18 junho 2011


UMA CUMBUCA PARA TODOS OS ORÇAMENTOS

"Modernidade: a boca que se fecha abre o estômago, mas o silêncio que é de ouro, o governo taxa e lhe cobra". Autor Próximo – alerme@ig.com.br  



É simples assim: juntados os autos do mega Brasil nascido da barriga alugada pela miséria, que nunca recebeu seu devido e justo pagamento, que se danem as Leis que possam cobrá-lo. Um avilte ao ordenamento jurídico prospera sob o olhar distante da sociedade com relação aos cuidados orçamentários, em gastos do erário. A Lei se troca para favorecer e desfavorecer legalmente, contingenciamentos encomendados.

A farsa é formal, legalizada e dá poderes de Estado para o Comitê Olímpico Internacional (COI), e para a FIFA, tanto que suas recomendações se transformam apressadamente em Leis, para que não sejamos jogados no lixo da insolvência Mundial. Lá onde eles agenciam os rombos de longo prazo, mas retiram antecipadamente, o que de bom existe.

A grita geral pela forma como todos os cuidados foram tomados para manter livre, leve e solta a turma do "queromeu", não foi pouca. As casas parlamentares (Câmara e Senado), o TCU e entidades supremas criadas para controle e fiscalização acordaram: mudaremos para não mudarmos. Há muitas dúvidas e dúvidas são ótimas para enganos interpretativos.

Este Regime Diferenciado para regular o modo de relacionamento entre políticos, dirigentes esportivos e construtoras chanceladas tem ares de panela velha. É diferenciado porque aceita que muitos mexam e ainda assim dá bom caldo. Está liberado ocultar cadáveres à porta do cofre.

"O RD não prejudica ninguém e vai evitar a combinação de preços entre empreiteiras para a Copa 20!4 e Jogos de 20!6". Melhor confissão que esta do Ministro do Esporte nunca houve. E tem gente que acredita que o afano morreu quando o Collorido foi apeado do Governo.

A próxima obra grandiosa e superfaturada será o Farol da Liberdade?






* "Encontros não repetidos, amor mantido". Com beijos de alma!

* A magia, o caldeirão ou a invasão e demais jingles ou epítetos, já não referenciam mais o efeito torcida no Bento Freitas. A permanência no andar de baixo do Campeonato Gaúcho para 2012 esteve frágil na mídia e no campo. O esoterismo será insuficiente para manter o Xavante no Brasileiro da Série C. O piloto sumiu com o futebol. Segurem-se!

* O tino comercial e a legislação permitem que campeonatos tradicionais transformem-se em balões de ensaio e incubadoras de talentos futuros.

* O resultado surpreende os que cultuam feitos do passado, mas os que, por vezes, se mostram modernos fazem igual. A plateia chora... rindo.

* O atual comentarista e ex-jogador Edmundo preso e libertado na semana passada traz novas polêmicas ou reascende as anteriores. A notoriedade é crime prejulgado? A cadeia é para todos ou só para os que são comuns? Ficamos com a observação de que a conveniência e a notoriedade, ainda que criadas por artimanhas sejam braços de Poder. Torcem e não se contorcem!

* O Esporte brasileiro é feito por carta de intenções, porém as tentações para torrar dinheiro na excelência do rendimento são insuperáveis.

* Fabiana Murer será Ouro no Salto com Vara em 20!6?

NA ESPERA DA REDENÇÃO E DO SUCESSO

"Uma criança, um jovem e muitos atletas se perdem. Para cada um, uma nova esperança abrir-se-á noutros". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  



Um grandioso ideal pouco tem a ver com alguma ação coletiva quando se põe em curso. Um tipo especial de pessoa com olhar aguçado e com a compaixão na alma adota ou elege um sonho como, por exemplo, ver no próximo alguém potencialmente merecedor de crescimento e qualificação. Em todas as épocas houve quem defendesse a idéia de que o Esporte era o caminho. Mas como atitude, pouca resposta e apoio havia ao derredor.

Vivemos hoje uma virada no contexto. Ações governamentais ou particulares sugerem que a idéia (sonhos de comiseração, com a desgraça alheia), não tem donos. A capacitação para tratar deste público, assim dito, não seleciona o essencial na lide, mas a conveniência dos vieses possíveis (politicagem, e favorecimentos). Não importa muito quem, mas o quanto.

Os recursos financeiros tão soltos quanto fartos, e a forma com que estão burocraticamente dispersos por vários organismos, em pouco facilita que se faça um apuro na montagem das equipes e nas características das individualidades envolvidas. Bondosos e necessitados sofrem mesmo mal. Falta olhar para os atores. Profissionalmente, a qualificação é boa, em tese.

Pessoas bem localizadas nas áreas escolhidas para projetos de inclusão e identificadas com a linguagem local possuem melhores condições de cumprir seu papel. Elas abrem portas e ajudam na aproximação. Os menores carentes precisam de quem os respeite, nas recusas e nos aceites.

A frieza dos números e a sordidez humana são prejudiciais quando manipulam as pessoas de uma comunidade e seus filhos. Pior, não deixam frutos, não identificam responsáveis e mantêm a miséria. O fosso aberto deixa descrença, valoriza a marginalidade e desabilita a ação do Estado.

O Esporte perde para a Repressão. Os bons de coração morrem juntos!




* "Chame o amor de caos e à paixão, de sua vida". Domingo pedia beijos!

* Parabéns Vasco! O restante era pior, risos.

* O Brasil de Pelotas é fio desencapado, mas avançou. O E. C. Pelotas resolveu fazer seu próprio treinador, com base no que considera acerto, até o presente. No Fragata... Fragata F. C. a caminho de sua nova história.

* Um CT visitado e referendado como opção de hospedagem para trabalhos táticos e técnicos de seleções mundiais. No protocolo e na recepção exigida para o Futebol (made in Fifa), no Grande Hotel, Emerson Rosa, Renato Marsiglia, José Moccelin (não falamos faz tempo), e outros.

* Acreditamos todos que este trem bola terá estação de desembarque em Pelotas. Valor maior para quem é do ramo. Para quem circula na política é prato melhor, bem servido. Os cliques na Princesa (arrastão pré-pago), foram de lambuja. Vai que a Princesa desencalhe? Pegaram bem e renderão muito mais.

* Pior do que a merecida, mas mal organizada despedida gorducha do Nazário é sair de fininho.

* Se o ponto futuro do Coutinho era redondo ou quadrado não sabemos. Mas que a bola da atual seleção tem três bicos, lá isto tem! Tirando os bichos, os bruxos dão dó. Na foto, a minha contribuição para o futuro provando (literalmente), sua futura ferramenta de trabalho. Dá-lhe Pedro Henrique! Vovô na arquibancada dá nisto. Risos!

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