A ÉTICA ADMINISTRATIVA NO ESPORTE
"A tragédia sai dos palcos e ruas: vai para dentro de casa".(Autor Próximo). Airton Leite de Moraes – e-mail: alerme@ig.com.br
Apesar de todos os avanços no trato das questões desportivas, uma das basilares - a ética - permanece mal resolvida. No futebol e em grande parte de outros esportes não há uma posição clara sobre esta questão. Em situações em que pessoas são convidadas e aceitam cargos públicos, a Ética existe e é cobrada. O escolhido, quando aceita, deve deixar funções particulares e pedir afastamento de outras, se pertencer a alguma empresa do segmento que sua função irá controlar ou fiscalizar.
No esporte é comum ver pessoas ocuparem funções nos dois lados. São atuantes na direção do todo, onde são responsáveis e determinantes no controle dos demais, mas se mantêm ligados à entidade de prática desportiva que militam. Esta confusão permanece aqui e já existiu em outros níveis, inclusive, dentro de órgãos decisórios de âmbito nacional como o STFD e Diretorias Técnicas no âmbito da CBF.
Demorou até 19/12/05 para que a questão fosse resolvida definitivamente no âmbito do Magistério Público. Era inconstitucional a cumulação de cargos com a Justiça Desportiva, por Magistrados. Todos os que cumulassem funções (estimava-se mais de uma centena) deveriam desfazer-se de um deles até 31/12/05. A Lei é o que está dito pelo CNJ. O espeque foi buscado na LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura Nacional).
Já nas entidades regionais e locais e nas funções diretivas, onde não se utilizam os magistrados impedidos, outros cargos e situações meramente gerenciais e de coordenação são copa franca. E, à mesa do jogo decisório, atuam dando as cartas e jogando de mão. A Ética só é lembrada se a decisão contrariar alguma entidade, diretamente ligada ao gerenciador.
Este Direito Desportivo é hoje uma ferramenta mais estruturada. Há regras e concorrência nos três níveis (Federal, Regional e local), e maior divulgação sobre os decisórios. Os achincalhes legais não desapareceram, mas se tornaram mais sofisticados. E têm pressupostos.
A Ética presumida, mas não exigida, é um alvará para manipulações interesseiras, de dirigentes quem têm função em seus clubes.
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Acordaremos cantando os carinhos feitos, sem desmarcar o leito, sem desmanchar lençóis... como dois rouxinóis!". Amo você! Beijos Muitos!
· É no mínimo preocupante a campanha do Futsal da UCPel na Série Ouro de 2008. Quando as vitórias são de superação e as derrotas por explicação, algo precisa ser revisto. Sinal mais que Amarelo e não é Ouro!
· Alguns brasileiros fazem de coração, o que Governo deveria fazer por obrigação: trabalhar em favor dos desassistidos. É o caso de vários grupos de voluntariado que atuam diretamente em contato com uma população de alto risco, formada por moradores de rua, menores e adultos, drogados e até quadrilheiros.
· Em Fortaleza/CE há um que promove ações solidárias todas as semanas, normalmente, às sextas-feiras, fornecendo alimentação e também promovendo ações de saúde. Eles não estão na mídia ou nas benesses do Governo; já viram um amigo ser morto na frente de todos, ao tentar apartar uma briga. Não desistiram. Nenhum tem cartão corporativo. Ajudam até onde podem.
· Estão onde o problema está e aonde são necessários. Diferente de outros que só vão aonde podem amealhar algum. Minha adorável Margareth faz parte. Aqui existe algum assim, continuado?
"A tragédia sai dos palcos e ruas: vai para dentro de casa".(Autor Próximo). Airton Leite de Moraes – e-mail: alerme@ig.com.br
Apesar de todos os avanços no trato das questões desportivas, uma das basilares - a ética - permanece mal resolvida. No futebol e em grande parte de outros esportes não há uma posição clara sobre esta questão. Em situações em que pessoas são convidadas e aceitam cargos públicos, a Ética existe e é cobrada. O escolhido, quando aceita, deve deixar funções particulares e pedir afastamento de outras, se pertencer a alguma empresa do segmento que sua função irá controlar ou fiscalizar.
No esporte é comum ver pessoas ocuparem funções nos dois lados. São atuantes na direção do todo, onde são responsáveis e determinantes no controle dos demais, mas se mantêm ligados à entidade de prática desportiva que militam. Esta confusão permanece aqui e já existiu em outros níveis, inclusive, dentro de órgãos decisórios de âmbito nacional como o STFD e Diretorias Técnicas no âmbito da CBF.
Demorou até 19/12/05 para que a questão fosse resolvida definitivamente no âmbito do Magistério Público. Era inconstitucional a cumulação de cargos com a Justiça Desportiva, por Magistrados. Todos os que cumulassem funções (estimava-se mais de uma centena) deveriam desfazer-se de um deles até 31/12/05. A Lei é o que está dito pelo CNJ. O espeque foi buscado na LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura Nacional).
Já nas entidades regionais e locais e nas funções diretivas, onde não se utilizam os magistrados impedidos, outros cargos e situações meramente gerenciais e de coordenação são copa franca. E, à mesa do jogo decisório, atuam dando as cartas e jogando de mão. A Ética só é lembrada se a decisão contrariar alguma entidade, diretamente ligada ao gerenciador.
Este Direito Desportivo é hoje uma ferramenta mais estruturada. Há regras e concorrência nos três níveis (Federal, Regional e local), e maior divulgação sobre os decisórios. Os achincalhes legais não desapareceram, mas se tornaram mais sofisticados. E têm pressupostos.
A Ética presumida, mas não exigida, é um alvará para manipulações interesseiras, de dirigentes quem têm função em seus clubes.
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Acordaremos cantando os carinhos feitos, sem desmarcar o leito, sem desmanchar lençóis... como dois rouxinóis!". Amo você! Beijos Muitos!
· É no mínimo preocupante a campanha do Futsal da UCPel na Série Ouro de 2008. Quando as vitórias são de superação e as derrotas por explicação, algo precisa ser revisto. Sinal mais que Amarelo e não é Ouro!
· Alguns brasileiros fazem de coração, o que Governo deveria fazer por obrigação: trabalhar em favor dos desassistidos. É o caso de vários grupos de voluntariado que atuam diretamente em contato com uma população de alto risco, formada por moradores de rua, menores e adultos, drogados e até quadrilheiros.
· Em Fortaleza/CE há um que promove ações solidárias todas as semanas, normalmente, às sextas-feiras, fornecendo alimentação e também promovendo ações de saúde. Eles não estão na mídia ou nas benesses do Governo; já viram um amigo ser morto na frente de todos, ao tentar apartar uma briga. Não desistiram. Nenhum tem cartão corporativo. Ajudam até onde podem.
· Estão onde o problema está e aonde são necessários. Diferente de outros que só vão aonde podem amealhar algum. Minha adorável Margareth faz parte. Aqui existe algum assim, continuado?
. Na foto/gravura, o Campeão gaúcho antecipado de 2008, sem medo de usar toca... no sábado. Risos!