21 setembro 2013

SEM PLANO B
 “O Supremo Tribunal Federal é como uma vitrine. Você passa gosta, mas ao entrar não encontra seu número”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
   A sociedade tem tentáculos que lhe permite excluir pessoas do seu convívio. Um deles e talvez o mais conhecido seja o que representa o dinheiro no bolso. Existem muitos outros, mas as pessoas sabem e sentem na própria carne, o que é viver sem condições financeiras. Os atletas vencedores conseguem saltar esta falência. Entram para o mundo do talento e da emoção, geralmente, a duras penas, e assumem seu espaço de visibilidade.
     Um atleta carente que ultrapassa o limite da miséria e chega ao pódio é muito respeitado pelos que o vislumbram. Ele é mais acostumado, a superar problemas pessoais e tem a tenacidade que as competições exigem. No Brasil, o futebol faz isto com o atleta de infância periférica e marginalizada. No entanto, o sucesso no meio esportivo em que vive é repartido por muitos outros jogadores.
  Sair da obviedade e receber os valores fabulosos, que a mídia esgrime aos brasileiros e torcedores são outros quinhentos. Sair do “paitrocínio” e ser adotado por um patrocinador de verdade traz um legado de deveres. Um craque de futebol (de outros esportes, menos), já chega pronto ao circo de jogo e despreparado para lidar com seu sucesso financeiro.
   Receber em dólares e euros é uma abstração que se torna real, da noite para o dia. Bem assistido, o atleta conseguirá fazer seu pé de meia e preparar-se para quando parar de jogar.
     Nos clubes e na vida, ao seu derredor têm muitos aproveitadores e menos orientadores. É bonito ver quando tudo dá certo. Mas quando o atleta sai de cena, muita coisa ruim pode suceder-lhe. Longe do que seria bom, somem os amigos e os pseudo conselheiros.
     Os atletas no Brasil onde a bola é respiração, não são o foco de suas confederações ou federações. Falta muito para esta seriedade chegar a quem sustenta o grande circo e merece.
      Os clubes se dizem fragilizados e saem pela tangente. Sem plano B!


*      "Com boa dose de humor, a vida segue". Com beijos.
*      Meu querido e dileto amiguinho, William Bacelar festejou seus treze anos de vida, nos braços de sua família. Nossos cumprimentos e votos de muitas felicidades.
*      Hoje é segunda-feira, noite de Bra-Pel. O acontecimento futebolístico da cidade/região está na mesa ou no campo de jogo. Até a hora do início da partida, o duelo é todo estatística. Após, é pura gozação.
*      O calçadão da Rua Andrade Neves é um marco regulatório, do tamanho da sujeira que se espalha por ali. E nem precisa ser nos finais de semana.
*      Algumas famílias e adultos irresponsáveis jogam garrafas pet pelo chão. Pais e responsáveis pelos menores perdem excelente chance de dar bom exemplo. Eles mesmos incentivam as crianças, a jogá-las no chão.
*      A autoridade pública e seus agentes devem se apressar para não perderem para a violência, nos esportes e espetáculos de massa. Esta banalização ainda fará mais vítimas. Não é preciso diploma para saber.
*      As escolas particulares adaptaram-se no possível, para adequarem seus espaços ao palco esportivo. No sistema público, neste quesito atrasado, as dependências esportivas, ainda são irrelevantes. Um aluno atleta é um cidadão mais bem educado. Em tese. Custa menos apoiá-lo do que mantê-lo aprisionado.
*      Cristiano Ronaldo (foto) tem a pecha de ser o atleta mais egoísta do mundo. Dizem que joga para si mesmo. Na política esportiva tem mais egoísta.








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