22 setembro 2008










O FUTEBOL INTEGRANDO URNAS E CULTURAS
"Todos clamam por Educação e a ela atribuem a solução de tudo. Mas Governantes, apenas adestram!". (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

O futebol brasileiro é uma marca mundial de respeito. Que foi conquistada dentro do campo de jogo pela habilidade dos jogadores e pelo envolvimento do público. É um caso de amor à primeira vista. O esporte bretão manteve a sua característica e segue ditando as suas normas, hoje, comercialmente difusas e para além do seu perfil conhecido. Os bretões não foram os primeiros, mas fizeram a notoriedade da sua prática. O Brasil colonizado não mudou muito em essência, mas reinventou-o com arte.
Do ponto de vista da coordenação e do gerenciamento das primeiras competições – escolhidas a dedo, e sempre pelos que possuíam alguma posse ou influência - foram os nossos "abnegados" dirigentes de outrora, aqueles a quem, bem ou mal, coube sustentá-las e difundi-las. De 1894, da mala com (?) alças de Charles Miller, de onde saiu a primeira bola e dos seus conhecimentos das regras, para cá, o jogo engoliu a maioria.
O futebol muito cedo teve a influência e a fomentação dos que buscavam notoriedade. Poder e vitrine. Esta foi a sensibilidade primeira dos organizadores do nosso contexto. Quem podia ou tinha alguma habilidade, ainda conseguia participar jogando e dirigindo. Tanto quanto Miller que chegou a ser "3 em 1": jogando com maestria, organizando e apitando jogos, e dono do conhecimento absoluto sobre as regras oficiais.
Esta origem "faz-tudo", sob certa forma, ainda persiste. Quem conhece a regra, a reparte com quem lhe interessa, até o limite do que possa representar como espaço de influência. Apitar e jogar difere bastante. Fazer futebol e política, no entanto, são sonhos idênticos. Esta razão faz do futebol um integrador/apresentador das diversas culturas regionais, entre si.
Um sonho com reflexos diretos nas urnas e na difusão dos muitos outros "Brasis" que pagamos, mas que desconhecemos. São assim as muitas séries nacionais do Campeonato Brasileiro. Com precisão cirúrgica.
Críticas ou apoios têm objetivos claros. Já não se diria igual dos que pensam lucrar com ele e dos que pagarão para sentar na "janelinha".




MEMORIZANDO





· "Dirão os meus dedos, direto aos teus ouvidos". Amo você! Beijos!
· No momento em que escrevi a coluna, na manhã de ontem, esperava-se que a previsão de bom tempo (nebuloso, de manhã à noite), ajudasse o time Xavante (do técnico Itamar Schulle), e o Clube a recompor a previsão de caixa, oriunda da bilheteria do espetáculo.
· Seria também uma boa oportunidade para adequar o comportamento da sua torcida aos novos tempos. A chuva que já deu prejuízos demais, não precisaria de imbecis para aumentá-los. Para o jogo, a sensação de vitória.
· Hoje pela manhã, Marcos Planela Barbosa falará aos participantes da Semana Acadêmica da ESEF/UFPel sobre os "Desafios do Futebol Feminino". Fruto do seu esforço pessoal e do "garimpo" de novos feudos profissionais dos educandos. Fato novo?
· Um dia, quando houver voto livre haverá eleições municipais também. Antes disso, nem porco, nem chouriço!O empreendimento da Cosulati (Cooperativa Sul – Riograndense de Laticínios Ltda, comemorando 35 anos), inaugurado ontem no Capão do Leão é um fato importantíssimo. Uma ação como poucas!

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