12 dezembro 2013



 TAPETÃO E VIOLÊNCIA
 “Os fatos não relatados excedem em muito, os que foram vividos. Quem não tem voz, não tem relatório”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br 
         
     A discussão sobre o campeonato brasileiro saiu da fórmula e da contagem de pontos, para ser arrematado por violência fora de controle e por ajeitamentos na grade de colocação. No caso da violência, a maneira negligente com que são tratados os assuntos a ela afeitos chegam ao auge. O estatuto do torcedor (outras leis, também) são descumpridos. E ninguém sabe como.
     No caso das maracutaias de tabela e relações administrativas, o problema atinge outros patamares. Estes julgamentos e denúncias de regulamentos desportivos têm vasta gama de lados para serem examinados. Em cada um deles seja como for existem interesses que desafiam a nossa modesta experiência.
     Que haveria vontades e interessados em evitar a queda de clubes tradicionais e poderosos (?) já era esperado, mas o modo repetido como os pleitos são realizados apontam sempre para a tradição. O costume é mexer nos aguapés sem espantar os lambaris. As chances de se jogar a última rodada com várias cartas escondidas, até nas mangas curtas, são grandes.
     Examinando com calma o que se alega e o que se faz, há que se compreender que a classificação e o rebaixamento são grandes somas de dinheiro que aportam e desaparecem no marketing do clube.    
    Assim, não creiam que ninguém fez nada e que estão apenas cumprindo o regulamento (confuso) da competição.
     Estão todos de cima ou de baixo defendo suas guaiacas, até as que foram mal administradas.
     Pegou mal estas coisas todas. Para feridos e para os que seguem jogando no tapetão. Violência e desarranjo não faz bem a ninguém.


*     "Secou o coração de tanto querer saudade”. Sem beijos.
*     Ao final do ano o tapetão entrou em campo. Nada que não ponha mais lenha na fogueira da incompetência. A mistura entre esporte, futebol e política é impossível de ser removida (?).
*       A brutalidade das arquibancadas repletas de bandidos fardados pelos seus clubes (Vasco e Atlético do Paraná) foi grotesca e impactante. A falência da autoridade legal e a falta de respeito com eleitores foi gritante. As explicações foram simplesmente ridículas.
*     Coisas da entressafra: G. E. Brasil contrata supervisor de futebol. Moisés Von Ahn  foi apresentado pelo Dr. Cláudio Montanelli, vice-presidente. A nova contratação é uma tentativa de ampliar os espaços de marketing para o futebol. Sempre há o que se esperar de uma novidade.
*     No E. C. Pelotas, Lúcio Barreto e Ítalo Gomes já tem previsão de gastos orçamentários para disputar o Campeonato Gaúcho. R$ 1,5 milhões. A metade está no papo. Falta a metade disto para completar. A Embratel continua com sua cota. Ainda faltam jogadores, segundo comentam.
*     Causou-nos preocupação com notícias (?) de que o Grêmio/POA teria gasto 1,5 milhões com torcidas organizadas. Se ocorreu, a despesa precisa ser bem explicada. Em caso negativo, há que se repudiar veementemente.
*     O Internacional vai perder Leandro Damião. A Seleção também.
*     O mês de dezembro é um período que o Papai Noel está solto e trabalhando muito. As greves apontam pelo chaminés e reivindicam.
*      A esquina do Aquário´s ferve de repatriados. o que tem de gente matando as saudades da terrinha é incrível. Enchem de felicidades seus amigos e conterrâneos.
*      A ironia de Romário foi terrível: quer o Papa Francisco, como torcedor do San Lorenzo, discutindo o acerto das dívidas dos clube brasileiros. "Perdão" como querem os cartolas, só ele pode dar. O calote dos clubes é grande. Uma sanfona atemporal.
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 O Futebol Feminino vai dar sua bitoca no estádio Mané Garrincha. Espera-se que o tal de apoio (CBD ou COI ou ambos) não fique pelas caronas.

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