“Os fatos não
relatados excedem em muito, os que foram vividos. Quem não tem voz, não tem
relatório”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
A discussão sobre o campeonato brasileiro saiu
da fórmula e da contagem de pontos, para ser arrematado por violência fora de
controle e por ajeitamentos na grade de colocação. No caso da violência, a
maneira negligente com que são tratados os assuntos a ela afeitos chegam ao
auge. O estatuto do torcedor (outras leis, também) são descumpridos. E ninguém
sabe como.
No caso das
maracutaias de tabela e relações administrativas, o problema atinge outros
patamares. Estes julgamentos e denúncias de regulamentos desportivos têm vasta
gama de lados para serem examinados. Em cada um deles seja como for existem
interesses que desafiam a nossa modesta experiência.
Que haveria vontades e interessados em
evitar a queda de clubes tradicionais e poderosos (?) já era esperado, mas o
modo repetido como os pleitos são realizados apontam sempre para a tradição. O
costume é mexer nos aguapés sem espantar os lambaris. As chances de se jogar a
última rodada com várias cartas escondidas, até nas mangas curtas, são grandes.
Examinando com
calma o que se alega e o que se faz, há que se compreender que a classificação
e o rebaixamento são grandes somas de dinheiro que aportam e desaparecem no
marketing do clube.
Assim, não creiam
que ninguém fez nada e que estão apenas cumprindo o regulamento (confuso) da competição.
Estão todos de
cima ou de baixo defendo suas guaiacas, até as que foram mal administradas.
Pegou mal estas coisas todas. Para feridos e
para os que seguem jogando no tapetão. Violência e desarranjo não faz bem a
ninguém.
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"Secou o coração de tanto querer saudade”. Sem beijos.
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Ao final do ano o
tapetão entrou em campo. Nada que não ponha mais lenha na fogueira da
incompetência. A mistura entre esporte, futebol e política é impossível de ser
removida (?).
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A brutalidade das arquibancadas repletas de
bandidos fardados pelos seus clubes (Vasco e Atlético do Paraná) foi grotesca e
impactante. A falência da autoridade legal e a falta de respeito com eleitores
foi gritante. As explicações foram simplesmente ridículas.
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Coisas da entressafra:
G. E. Brasil contrata supervisor de futebol. Moisés Von Ahn foi apresentado pelo Dr. Cláudio Montanelli,
vice-presidente. A nova contratação é uma tentativa de ampliar os espaços de
marketing para o futebol. Sempre há o que se esperar de uma novidade.
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No E. C. Pelotas,
Lúcio Barreto e Ítalo Gomes já tem previsão de gastos orçamentários para
disputar o Campeonato Gaúcho. R$ 1,5 milhões. A metade está no papo. Falta a
metade disto para completar. A Embratel continua com sua cota. Ainda faltam
jogadores, segundo comentam.
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Causou-nos preocupação com notícias (?) de que o Grêmio/POA
teria gasto 1,5 milhões com torcidas organizadas. Se ocorreu, a despesa precisa
ser bem explicada. Em caso negativo, há que se repudiar veementemente.
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O Internacional
vai perder Leandro Damião. A Seleção também.
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O mês de dezembro
é um período que o Papai Noel está solto e trabalhando muito. As greves apontam
pelo chaminés e reivindicam.
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A esquina do Aquário´s
ferve de repatriados. o que tem de gente matando as saudades da terrinha é
incrível. Enchem de felicidades seus amigos e conterrâneos.
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A ironia de Romário foi terrível: quer o Papa
Francisco, como torcedor do San Lorenzo, discutindo o acerto das dívidas dos
clube brasileiros. "Perdão" como querem os cartolas, só ele pode dar.
O calote dos clubes é grande. Uma sanfona atemporal.
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