26 outubro 2013

DINHEIRO DESLAVADO
 “O povo não dorme, mas também não come. O Governo te desarma, mas também não te protege. Corre!”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
   O esporte tem o poder de mudar o mundo, mas também pode tumultuá-lo. Quando o esporte serve de lavanderia para haveres mal construídos, a sua capacidade de tumultuar se agiganta. Boa parte das aplicações de verbas requentadas está espalhada pelo (i)mundo. Quem observa o fenômeno pode constatar que a melhor forma é a de misturar emoção para acobertar aplicação.
     No esporte, as artes, em grandes espetáculos de mídia são campos de imensa emoção. As pessoas se envolvem emocionalmente, com exacerbada energia.  
  Enquanto riem e choram ou tentam dominar os sentimentos, elas não têm condições de saber ou de raciocinar sobre a origem do que estão curtindo. Aliás, ninguém vai gostar ou aderir a algo que tenha este “trabalho”.
   Os conceitos emitidos e as investigações levadas a efeito, pelos organismos internacionais de combate ao crime organizado e a lavagem de dinheiro sujo são extenuantes.
    É muito difícil rastreá-los com precisão. O que se sabe é que eles estão bem escondidos, principalmente, nos grandes eventos. As grandes somas de dinheiro oriundos do tráfico, dos mais variados tipos, e do contrabando em geral são exorbitantes.
     Os que tornam a lavagem possível, na maioria das vezes, nem sabem direito com quem estão lidando. Por vários canais  e de vários tipos, os mafiosos e seus correlatos atuam. O pior ocorre quando o beneficiado sabe da procedência criminosa do patrocínio que recebe.
     Nestes casos, a coletividade de cidadãos dignos é duplamente lesada. Idas e vindas de grandes espetáculos e atletas são iscas, a necessidade, o vetor. Esta corrupção é bem assinada e foge somente quando a “casa cai”.


*      "A paixão sem vintém é pouca e não convém". Com ou sem beijos.
*      A competição é um ato de luta. A cidadania é um ato de vida
*      Faz dois dias que não temos Bra-Pel. É um respiro. Guardem os bolsos!
*      Os esportes novos ou radicais são retratos da vida turbulenta que se vive. Tanto quanto a vida que imita a arte, o esporte traz ao palco de disputa, toda revolta e a violência do cotidiano, com regras para limitá-los, às atitudes e amplitudes civilizadas.
*      O Bom Senso F. C. vai tentar demonstrar aos mandatários do futebol brasileiro, que nem tudo está bem, com a atual maneira (calendários e fórmulas de competição), de gerenciamento do esporte da preferência nacional. Na coluna do Juca Kfouri, no seu blog há referências sobre o modo civilizado da manifestação. É ver para crer.
*      Bom Senso Futebol Clube. Por um futebol melhor: para quem joga,
para quem torce; para quem transmite; para quem patrocina. Por um futebol melhor para todos. (sic).
*       A tradição brasileira não casa com manutenção. Nos grandes projetos públicos, por exemplo, a régua do tempo corre sob prazos. É demorado para montagem. Demorado em concretizar e rapidíssimo para inaugurar. A conservação não entra no esquema. O novo fica velho e se deteriora, sem que ninguém tenha coragem de reparar. Com duas décadas já se pode notar.
*      É difícil atingir o futuro, sem se desvencilhar do passado, atropelando o hoje e encurtando o esforço de agora.

*      Voltamos a repetir: não funcionam e nunca funcionaram os projetos e atitudes de contrapartida, entre o Fisco e os Clubes devedores do erário. O jornalista José Cruz, foto (de volta ao seu blogosfera.uol), acompanha a lide de cima e sabe das coisas. Em nossa opinião, as dívidas são vergonhosamente impagáveis. 

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