17 novembro 2013

BOM SENSO F. C.
 “O Poder, quando alcançado, não possui limites. Estabelece-se em todos os núcleos e sufoca a sociedade”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
   Os jogadores de futebol profissional do Brasil saíram do armário. Embora o seu movimento (Bom Senso F. C.) tenha vindo tardiamente, ainda assim guarda um ar de alerta. É impossível fazer futebol sem que os jogadores sejam ouvidos ou sem que o seu sindicato seja reconhecido oficialmente. Não vale contar os milhões que eles ganham. Vale preservar os valores que estão embutidos nele.
     Para cada profissão, os jogadores de futebol são empregados da sua profissão, existe uma série de requisitos exigidos. Existe igualmente um prazo para que eles trabalhem e descansem, sim, senhor. Os torcedores não estão nem aí. Quando vão ao estádio querem jogos e vitórias.   
     Faz muito tempo que cartolas e dirigentes cabestreiam a classe. São poucos os que resolveram saber, quanto e como, se faria o mar de acontecimentos que o esporte suscita. Apesar de tudo, o improviso dos cartolas à custa de erros e acertos fizeram do Brasil uma pátria de chuteiras.
     Esta mistura de nação e futebol, salvo honrosas exceções, não foram acompanhadas das vontades dos jogadores. À época, eles eram de origem humilde (como muitos, ainda hoje) e não tinham o peso que alguns alcançam hoje. As questões proeminentes são o intervalo entre jogos e o período de férias. Segundo pauta dos jogadores.   
     Estes pedidos ajudam também os torcedores e trabalhadores. Menos jogos também é motivo de economia para a arquibancada. As competições, sua variedade e seus resultados financeiros, também estão questionados.
     As consequencias do protesto podem redundar em muito pouco ou quase nada. Mas deixarão os que ainda “cartolam” no futebol, no olho do furacão.
   O pior que pode acontecer é a FIFA se meter de pato a ganso e ditar, ela e só ela, o que os atletas brasileiros devem fazer. Se acontecer será uma lástima!?



*      "Um sorriso pálido pode esconder uma tragédia". Com ou sem beijos.
*      O E. C. Pelotas fez uma pausa nos clássicos Bra-Pel. O G. E. Brasil segue empurrando, sem nocautear. O resultado é que jurisdicionou o campo de jogo. Férias para o departamento jurídico, também vale.
*      Existe muita infração de trânsito acontecendo, onde se sabe que elas são cometidas. É estranha a competência das autoridades, em voltar o rosto para o lado em que nada ocorre. Pelotas é muito desatenta.
*      Os bastidores do esporte brasileiro e as conversas políticas que o entorno geram são carregadas de segredos. Mas o que vaza, apesar de pouco é preocupante e constrangedor.
*      A CBF convidou uma série de entidades para melhorar o futebol. O seu presidente cometeu a desfaçatez de ameaçar os jogadores, por ocasião dos protestos que fazem, por melhores condições dos trabalhadores do futebol.
*      O Bom Senso Futebol Clube é um movimento de protesto. Nasceu dos que sofrem as dores da insensatez e talvez termine sem que se consagre. Isto é, os mandos e desmandos podem continuar ocorrendo.
*      Os torcedores, quando forem chamados a participar farão o avesso. Julgarão ou determinarão suas preferências em dois pontos, muito explorados nessas horas: o alto salário do jogador e sua paixão clubística.
*       A Televisão e as outras mídias ainda lhes dão visibilidade. Se forem contrariados, o bom senso e seu clube vão para a vala comum. Os patrocínios falam mais estrondosamente. Marin e Felipão fizeram olho branco e ouvido, moucos. Por aí eles já estão no espaço.
*      Nos demais esportes, a incompetência e a falta de operacionalidade estão emperrando muitos projetos criados para ser a solução dos seus problemas. A bolsa-atleta é uma seta que ainda não chegou ao seu alvo: os atletas.

 

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