BOM SENSO F. C.
“O Poder,
quando alcançado, não possui limites. Estabelece-se em todos os núcleos e
sufoca a sociedade”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
Os jogadores de
futebol profissional do Brasil saíram do armário. Embora o seu movimento (Bom
Senso F. C.) tenha vindo tardiamente, ainda assim guarda um ar de alerta. É
impossível fazer futebol sem que os jogadores sejam ouvidos ou sem que o seu
sindicato seja reconhecido oficialmente. Não vale contar os milhões que eles
ganham. Vale preservar os valores que estão embutidos nele.
Para cada
profissão, os jogadores de futebol são empregados da sua profissão, existe uma
série de requisitos exigidos. Existe igualmente um prazo para que eles
trabalhem e descansem, sim, senhor. Os torcedores não estão nem aí. Quando vão
ao estádio querem jogos e vitórias.
Faz muito tempo que cartolas e dirigentes
cabestreiam a classe. São poucos os que resolveram saber, quanto e como, se
faria o mar de acontecimentos que o esporte suscita. Apesar de tudo, o
improviso dos cartolas à custa de erros e acertos fizeram do Brasil uma pátria
de chuteiras.
Esta mistura de
nação e futebol, salvo honrosas exceções, não foram acompanhadas das vontades
dos jogadores. À época, eles eram de origem humilde (como muitos, ainda hoje) e
não tinham o peso que alguns alcançam hoje. As questões proeminentes são o
intervalo entre jogos e o período de férias. Segundo pauta dos jogadores.
Estes pedidos
ajudam também os torcedores e trabalhadores. Menos jogos também é motivo de
economia para a arquibancada. As competições, sua variedade e seus resultados
financeiros, também estão questionados.
As consequencias
do protesto podem redundar em muito pouco ou quase nada. Mas deixarão os que
ainda “cartolam” no futebol, no olho do furacão.
O pior que pode
acontecer é a FIFA se meter de pato a ganso e ditar, ela e só ela, o que os
atletas brasileiros devem fazer. Se acontecer será uma lástima!?
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
*
"Um sorriso pálido pode esconder uma tragédia". Com
ou sem beijos.
*
O E. C. Pelotas fez
uma pausa nos clássicos Bra-Pel. O G. E. Brasil segue empurrando, sem
nocautear. O resultado é que jurisdicionou o campo de jogo. Férias para o
departamento jurídico, também vale.
*
Existe muita infração
de trânsito acontecendo, onde se sabe que elas são cometidas. É estranha a
competência das autoridades, em voltar o rosto para o lado em que nada ocorre. Pelotas
é muito desatenta.
*
Os bastidores do
esporte brasileiro e as conversas políticas que o entorno geram são carregadas
de segredos. Mas o que vaza, apesar de pouco é preocupante e constrangedor.
*
A CBF convidou uma série de entidades para melhorar o futebol.
O seu presidente cometeu a desfaçatez de ameaçar os jogadores, por ocasião dos
protestos que fazem, por melhores condições dos trabalhadores do futebol.
*
O Bom Senso
Futebol Clube é um movimento de protesto. Nasceu dos que sofrem as dores da
insensatez e talvez termine sem que se consagre. Isto é, os mandos e desmandos
podem continuar ocorrendo.
*
Os torcedores,
quando forem chamados a participar farão o avesso. Julgarão ou determinarão
suas preferências em dois pontos, muito explorados nessas horas: o alto salário
do jogador e sua paixão clubística.
*
A Televisão e as outras mídias ainda lhes dão
visibilidade. Se forem contrariados, o bom senso e seu clube vão para a vala
comum. Os patrocínios falam mais estrondosamente. Marin e Felipão fizeram olho
branco e ouvido, moucos. Por aí eles já estão no espaço.
*
Nos demais esportes, a
incompetência e a falta de operacionalidade estão emperrando muitos projetos
criados para ser a solução dos seus problemas. A bolsa-atleta é uma seta que
ainda não chegou ao seu alvo: os atletas.