02 abril 2007




OLIMPISMO BRASILEIRO: UM LUXO EXTERIOR?
"Infraero: voar é com os pássaros, viajar é com Deus.". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br


Por trás do sonho olímpico e da realização do Pan Rio 2007 estão colocados anos de idealismo e de vontade dos desportistas brasileiros. Era um universo de mendicantes de recursos que sobreviviam de idealismo puro, da paixão por esportes – advindos de outros países – e de abnegação. Os esportes catalogados como amadores, à época, eram instrumentos de luta constante de parte de quem os praticava e de quem os gerenciava. O clamor por recursos era a tônica, pois o futebol os amealhava, de pronto.
Este era um discurso que fazia bem a todos. Verdadeiro para quem o espalhava, escondia também a falta de apelo que os demais esportes não tinham. Era tudo culpa da Confederação Brasileira de Desportos – C.B.D. – ridicularizada e conhecida como "Come Bebe Dorme" – e que realmente não tinha outra preocupação que não fosse cuidar de "todos os demais esportes", muito depois. Ainda assim, o espírito de competição levava alguns a épicos feitos e inusitadas performances.
Sendo assim, há que se notar que o projeto esportivo brasileiro foi gestado por mãos interessadas, tanto quanto emotivas e/ou desprovidas de vários dos atuais conceitos, fossem técnicos, científicos ou didáticos. A conceituação não previa e nunca buscou um esporte "nacional", pois para tal, inexistia uma preocupação de reconhecer nossos movimentos e jogos, como valoração cultural. Todos queriam triunfar "lá fora".
O esporte brasileiro lutava para ser melhor do que os criadores dos esportes importados – Basquete, Voleibol, Natação, Tênis, etc. - e morria de vergonha de não ganhar tantas medalhas como os países que eram conhecidos como "grandes potências". Como se vê, não é muito difícil entender porque presentemente, o luxo e a pirotecnia vicejem.
Ainda nos movemos para mostrar ao mundo o que somos na quadra, sem nos preocuparmos com o que fazer quando não há disputa nos nossos quarteirões. Este delírio ainda é idêntico ao anterior, não mudou.A evolução e a agregação esportivas, no cotidiano dos cidadãos: Saúde, Educação, Cultura e Socialização aguardam por sua vez na fila!



* "Limpo a fonte dos teus suores, antes que chores!". Beijos Muitos!
* No sábado, sobre o jogo de ontem, eu pensava em vitória do GEB. À frente, é que eu imaginava que poderia haver problemas! No futebol pelotense, se vive de expectativas, algumas, mais ou menos, dolorosas.
* A delegação brasileira já conta com 25 vagas garantidas para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Até lá, temos muitos "túneis" a escorar!
* Assaltos nunca dantes imaginados em "Aquém Dos Arcos", já estão na rotina dos seus habitantes. Enfim, alguma coisa de "Cidade Grande".
* São meras fantasias as reformas ministeriais que a Nação assiste. A desmoralização de vários segmentos de gerência governamental – até antes, muito mal estruturados – estão agora imersos num mar de lama e suspeitas. Não há mais o que justificar nesta dominação consentida.
* A atual oposição – tantos anos no poder, sem ligar à mínima para o umbigo alheio – agora posa de vestal que nunca foi, mas com tamanha ineficiência que beira ao ridículo. Na América "Latrina", democracia é e será sempre uma pizza, com bastante pó, algum petróleo e muita charla.
* Algumas "competições", não muito longe, são apenas arremedos. Desqualificam ao invés de qualificar.


* Ah! De Gaulle, não era estadista... era vidente! Romário chegou lá? Que político não gostaria destes holofotes para apurar? Vem aí a CPI do Gol 1.000? A estátua no S. Januário pode ser de sal. Risos!

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