21 novembro 2010


ESPORTE ELEGE E REIVINDICA



"A felicidade é um padrão pessoal que pode morar no umbigo sem pagar aluguel, ou nas costas alheias". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  






Alguns neófitos da política recém eleitos e outros desportistas aposentados têm percorrido os bastidores do Congresso e da Câmara Federal, com objetivos parecidos e de aparecer à boca do grande cofre e nas pautas encomendadas. Escudadas pela fama e pela intimidade com ela, levadas por mãos amistosas e partidarizadas, rabiscam suas novas carreiras. Dentro deste novo conceito de que "o esporte elege", os consorciados entraram direto na onda de pedir mais recursos para todos os esportes.


Dentre estes, os de melhor votação são flashes prioritários. Chegam postulando e ocupando o que construíram e selaram nas urnas. Danrlei, Manuela, Romário são aliados porque o assunto brilha tanto quanto as eternas melhoras na Educação, na Saúde e na Segurança. Há de tudo um pouco no esporte que se pode juntar aos preitos destes novos ídolos.


Tempos houve que ninguém politicamente sadio ousava levantar o assunto em suas campanhas. O esporte era uma pitada de sal num bacalhau. Não fazia falta a programa algum. Hoje, no mérito e na real, os diferentes modos de atenção que lhe dá visibilidade fazem toda a diferença. Assim, o próprio Governo se abastece dele para cascatear o que bem quiser.


Os novos tempos desta situação trouxeram para a Presidenta eleita, a vontade partidária de contar com uma aliada (advinda de boa votação e alguns assopros sobre esportes), como Manuela D'Ávila e usá-la para peitar o próprio ministro do esporte Orlando Silva. Se ela o fará com ou sem consentimento do seu patrono Lula é outro assunto. Verdadeiro é que o esporte é carta de manga e de mesa e que o Brasil seguirá na jogatina.


Esta mistura, que não cobra ninguém pelo Esporte da Carta, usará estes novos despachantes para buscar mais recursos e talvez, mais gastança. Um troca-troca de usos e frutos e alguns dividendos, meramente cartoriais.





MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com/  






* "Guardo a sua indiferença e alguma boa lembrança!". Beijos muitos"!


* O professor Plínio Graef é tudo aquilo que lemos a seu respeito. Nós pudemos compartilhar alguns momentos importantes da vida com ele. Era uma pessoa que não esbanjava agrados e sabia conduzir sua índole, a ponto de não parecer condescendente com seus pensamentos escorreitos. Isto foi lá pelos idos de 1977/1979.


* Em 2005, após muitos anos que não nos víamos, fizemos uma entrevista com ele. Lá estava a pessoa inteira, um pouco mais ofegante e preocupada, mas cônscio de suas responsabilidades. Era apaixonado pelo que lhe parecia justo e autêntico. Abraçava causas. Algumas pessoas que gravitavam a sua volta eram suficientes para compor seu mundo. Um homem de poucas concessões, mas de extrema responsabilidade social e familiar. O seu dom de coordenar e invadir o futuro, sem destituí-lo da decência do caráter e da sua personalidade forte era ímpar.


* Vencedor e vencido dentro do mesmo curso da doença que o tirou do nosso convívio, jamais se sentiu menos professor; menos amigo menos pai; menos diretor ou menos solidário. Era cuidadoso em avançar sobre novidades, mas rápido o suficiente para dar aos seus, a perspectiva de usarem as ferramentas que o futuro indicava. Conhecia da modernidade, o suficiente para evitar que seus alunos ou docentes demorassem a lidar com ela.


* Ideias e bons exemplos de autenticidade não morrem. Balizam nossos pensamentos. Pêsames a todos que repartiram seu o convívio familiar com ele. Deus cuida nosso Irmão Agostinho!

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