14 janeiro 2008




BRINCANDO NA NEVE
"O Projeto Governo Zero nos deixa à Esquerda. Todos!". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

Em conversa recente com uma pessoa bem informada foi possível colher, a respeito dos grandes eventos que o Brasil pretende realizar em 2014 e 2016, a seguinte frase: - "É uma vergonha! Servirá apenas para alguns ganharem dinheiro. Desculpas não faltam". Os que possuem algum tipo de preocupação com o assunto não representam nem um quinto dos indivíduos que vão pagá-los e são descartáveis. Os outros "quatro quintos" já vivem no inferno. "Nos quintos dos Infernos".
O novo século nem bem começou e consumirá dos brasileiros, duas décadas de avanços prioritários e sólidos, que deveriam ser priorizados para consolidá-los, no mínimo, sócio-educacionalmente. Em vez disso, em troca de concepções megalômanas erigidas sob dominação de poderes encastelados, tudo será postergado. Vive-se hoje e durante este ano de 2008, o clima perfeito para que as coisas aconteçam: é ano eleitoral.
Pode-se observar sob vários aspectos a pertinência com que se projeta ao futuro, tudo aquilo que se realizar agora. Melhor qualidade de vida, maior transparência das estruturas administrativas públicas; resgate da educação para o entendimento do patrimônio cultural brasileiro - em sua generalidade e pluralidade - e outros tantos: probidade, combate à corrupção, segurança, saúde, transporte, energia, justiça, etc.
De imediato e atual, apenas o açodamento pelo gastar e projetar, e tudo aquilo que se relacionar possa, com os objetivos dos grupos que loteiam intenções. O Brasil continua pagando por espelhinhos, brilhos e paetês vindos do estrangeiro. A novidade é que hoje também delira, ao acreditar que pode repassá-los ao mundo globalizado. Esperteza pífia.
O grande clássico do cinema "Dançando na Chuva" possui agora seu similar nacional: "Brincando na Neve". Foi lá, na Suíça, em Lausanne, que a caravana "politika" e troglodita brasileira começou a sua diversão: apresentou o Projeto Prioritário Rio (Brasil?) 2016.
Somado ao Mundial 2014 o nosso futuro será brilhante e nosso erário rapinado. Não é à toa que o Governo re-assalte uns quarenta bilhões!

· MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

· "Gosto do cálice ainda gelado, mas vazio de saudades!". Beijos Muitos!
· Está cada vez mais difícil: contar até mil ou "Millar" de golos; encontrar boas transações com jogadores que não sejam "Caxias"; terceirizar dívidas e administrar o passado; aposentar-se e não delirar como treinador; nadar sem ficar famosa, ao passar mal, após comer um lanche; uma liminar desportiva negada, ou nem tanto, no Rio de Janeiro; recuperar atletas, tônico capilar que não seja uma droga e motoristas conscientes.
· Vem aí a eleição municipal, com cofre federal. Tem até quem acredite!
· Foi um privilégio conversar com o Jornalista José Cruz, integrante do quase centenário "Correio Braziliense", na terra que hospedou o seu fundador, Hipólito José da Costa, patrono da Imprensa Brasileira. Um pouco de intimidade na mesa (Aquário, a causa era santa), e o renovar de esperanças, sem engodos ou magias. É assim que se espera um ano melhor. Valeu!
· A mídia tem como característica agradar quando elogia e ser execrada quando critica. Em alguns casos, não muito longe, a soberba é tanta que a frase feita, desfaz a idéia imposta. É o conhecido dilema: onde acaba a experiência e começa a mania? Ah! Woody Allen: - "O tempo não nos faz maduros e sim, mais velhos". O filósofo, Platão, concordava!Na foto, a "Come-ativa Politika e Troglodita Brasileira" se divertindo após entregar o projeto prioritário Rio (Brasil?) Olímpico 2016. Luxo só!




ESPORTE: A GINÁSTICA SOCIAL DE VOLTA AO CORPO NU
"Pouca coisa nos serve, se nos servirmos de todas!". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

A Ginástica tem como provável data de aparecimento, os anos 400 a.C. e deriva da palavra "Gymnós", cuja origem vem do grego "gymnádzein", que significa “treinar” e, em sentido literal, “exercitar-se nu”, ou levemente vestido (para alguns pesquisadores). Os exercícios Gregos eram motivos de competição entre eles, mas foram desprezados pelos romanos, pois eles os transformaram em práticas de uso militar. Na Idade Média a Ginástica perdeu-se como competição, completamente.
Ressurgiu na Europa no início do século XVIII. Do ponto de vista do Esporte de Gênero, em duas escolas: a alemã (caracterizada por movimentos lentos e rítmicos), e a sueca (à base de aparelhos). A Ginástica Olímpica, através de Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852), o "Pai da Ginástica" pela criação do "Turnkunst", um sistema de exercícios físicos, que é base da atividade ainda hoje, esteve bem mais perto das suas origens.
Sob certa forma, o Esporte atual se consagra pela manutenção do matiz anterior, onde o poder masculino e a submissão feminina eram atuantes. O Esporte, dos conceitos e contextos, supostamente naturais ou essenciais, traz hoje idêntica formatação, ao representar o que socialmente se traduz pela movimentação dos homens e das mulheres modernos. O que se conceitua aqui e agora, desnuda o corpo, não só o físico, mas o social.
Sob vários aspectos, todos radicais, criamos regras rápidas sobre nossas realidades e impotências, e as colocamos para competir. Estamos nus diante da incoerência que expunha o corpo e ocultava nossa vida coletiva, sempre prisioneira da realidade e esta, indo muito além do movimento e das relações que antes projetavam ou espelhavam.
Para cada ameaça à vida coletiva, um novo gênero de esporte é criado. Os humanos aceitam o risco de expor a vida, mas não aceitam enfrentar o instinto predador do corpo social que originam. Voltam a ficar sem roupas e sem alternativas. A nudez esportiva é pobre, mas bem paga.
Ninguém se exercita vestido. A sociedade sim. Séculos de atividades, por séculos de inconformidades e cá estamos, de volta ao início.



· MEMORIZANDO -
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· "Beijos espelhados na sua retina e a vida muda a rotina". Beijos Muitos!
· É bom notar que as atividades esportivas e de lazer seguem inseridas no período de verão e de férias. Uma tradição da Praia do Laranjal mantida e renovada. Atualmente não é mais preciso implorar por mídia, e este é um diferencial na relação com tempos passados. Existe um marketing sendo devidamente explorado.
· O Esporte em Pelotas é como uma colcha de retalhos lavada e remendada, faz algum tempo. Os atletas se dividem entre resistentes, e apaixonados, e aqueles que ousam arriscar-se além do comum.
· São poucos, mas poderiam ser muitos mais. Alguém precisaria mudar isto. O poder municipal atende ao óbvio e ao confortável para ele, ainda mais, em ano eleitoral. Falta uma agulha nesta bússola para encontrar outras coordenadas.O nadador Neir Martinelli, a caminho do podium em 2003, em Raia Sul/SC como campeão da categoria Mero (na foto), atleta e conselheiro esmeraldino é o único nadador brasileiro que ainda compete em prova de travessia, aos 80 anos. É de Pelotas, ex-presidente do Brilhante e do C.M.D. É campeão brasileiro nas várias provas que competiu e detentor de outros tantos recordes na sua faixa de idade. Vai na busca de outros que se acham vagos na sua categoria. Parabéns!

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