05 setembro 2010

ESPORTE DE LONGO PRAZO, NA BOCA DO CAIXA.

"A Banda Podre da Política é ruim. Pior é o Som do Silêncio que impõe e que os omissos fingem não escutar". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  



O sucesso dos tempos modernos é ganhar dinheiro. Vendemos e compramos sempre tudo e a todos (exceções aqui, raríssimas e dolorosas). Isto é fruto do Saber, do Poder que gera e da Potencialização destes elementos, com rapidez, com apelo qualitativo e convencendo pessoas dos benefícios que lhes advirão. A materialidade é a forma básica, pois é palpável. Quando se trata de vender emoções como no Esporte, nas Artes e no Lazer é tudo bem mais simples. O palpável não existe, o dinheiro, sim.

As razões que o coração desconhece para vivenciar as suas próprias emoções vale muito. Você conjetura e o outro se emociona, nem é preciso agregar predicados outros como esperança, felicidade familiar, vaidade e demais insumos. O próprio necessitado sugere e passa a viver deles. Quem vende engodos fatura à vista. Quem compra leva o talvez, paga e aplaude.

O Esporte posto de forma luminosa a dirigir a vida da sociedade brasileira é fruto desta conjugação de fatores ofertados pela docilidade da ignorância e da dor no estômago. O domínio condominial do poder esportivo, econômico, político-financeiro induz, reforça e multiplica-se, no limiar das ações que perpetuam o "status quo". Facílimo e até irracional.

Acreditem: há muito trabalho a ser ofertado, muito numerário para ratear, e várias conquistas para alardear. Faltarão calculadoras e explicações para o povo (que não sabe usá-las), e cujo direito de questionar é pífio. Projeções e cálculos só preocupam aos realistas.

Curiosamente, o Brasil que estufa lá fora, não coincide com o que está oculto no cotidiano daqui. Somos um sucesso na venda do ilusionismo interno e abstrações. No cocho popular, o sucesso (?) vomitado pelo Poder.





* "Vendo meu coração na busca de esquecer, eu penso que não vendo. A saudade que não se vê, demora adormecer. Amo você". Beijos Todos!

* As academias pelotenses de artes marciais e lutas, culturismo e afins possuem agendas periódicas de atividades e raramente deixam de competir e vencer, fora daqui. Falta-lhes algo mais?

* Por vezes, escutamos as pessoas comentando sobre a evolução ocorrida em determinado esporte, fora do futebol. As opiniões soam abalizadas e naturais, como se fossem comentários feitos sobre ele e pelos nossos supostos 180 milhões de "técnicos". Mas que conceitos de avaliação são estes? Os que brotam da mídia? Eles modificam o comportamento habitual e futebolizado do vencer é vencer, não quero nem saber? Ter outro gosto é salutar, seguir como avestruz é preocupante.

* Se alguns lustradores da democracia ouvissem o que ouvimos, entre as pessoas comuns, ficariam de cabelos em pé. O conceito genérico e generalizado sobre os políticos e a política é estarrecedor.

* E mais: acreditam que devem seguir "mordendo" em quem votaram sempre que puderem; "esta droga não vai mudar, mesmo"; "o cara que se eleger e não roubar como os outros é mais sem-vergonha ainda, porque conseguiu a chance e não aproveitou". Ou seja, dá o que pensar saber tanto da canalhice, e desacreditar que possa ser erradicada, para assim pegar carona. Infelizmente, os aproveitadores do andar de cima sabem. Jogamos a toalha?

* O futebol e a política têm patronesses de fino trato e já faturando. Know how certo, benefícios incertos. Replay!

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