05 abril 2009






VERGONHA NACIONAL E DESMANDOS DESPORTIVOS
"O Brasil continental sempre foi desculpa para os maus políticos. Agora, finalmente está sendo desmontado". (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

O futebol é a identidade esportiva – e até além dela - que nos caracterizou perante o mundo, desde que uma bola veio ao Brasil no retorno de Charles Miller, após um curso na Inglaterra, em 1894. Cresceu como esporte e trouxe junto a emoção. Logo as pessoas se aglutinaram em torno dele. E aqueles que puderam e vislumbraram sua força, envolveram-se e capitalizaram os seus poderes de alucinação. Caía como uma luva, pois podia ser - como o foi - organizado pela elite e amado por operários.
Esta interação foi maturando o suficiente para se constituir num instrumento de proliferação de engodos, e controlador de vários nichos constituídos da sociedade. Da naturalidade dos apadrinhamentos, do sobejar do Ego chegou-se até à política e a sua capacidade de gerar negócios. Esta chaga permanece aberta e supurando. Penso mal feito no tecido social e nos cidadãos sequelados. Esta doença fez escola.
Agora, os esportes olímpicos (e os que vivem à sombra deles), possuem uma nova classe diretiva. Eles antepuseram-se à velha guarda e se articularam para a concupiscência que lhes dá novos caminhos de gerar seus próprios negócios. Como pano de fundo, o social. Ganham todos. Exceção feita aos brasileiros alijados de decidir, se pagam ou não, tantas benemerências feitas em seu nome e sem consulta.
O Poder troca preceitos e normas estatutárias que lhe resulte perpetuação no poder. Carlos Nunes, "Carlinhos" citado no Blog do Cruz (Correio Braziliense), como postulante à presidência da Confederação de Basquete antes de lá concorrer prorrogou-se na Federação do RS (até jun), com árbitros votando em nome de clubes. Vai fingir oposição ao Grecco.
Mais gritante é o caso da Confederação de Remo. O atual presidente Rodney Bernardes de Araújo (18 anos no poder), levou a eleição para Manaus e passou o tempo todo se escondendo dos oficiais de justiça que tinha citação para impedir a eleição, por denúncias feitas pelo seu opositor.
Fatos assim não encontram a difusão merecida na mídia. "A caravana gasta como quer, os cães ladram, mas se houver ladrão, ninguém prende!".
MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

* "Gravei a fogo em meu coração, os vários nomes do seu amor. É minha leitura predileta na sua ausência, sempre!" Amo você, beijos muitos!
* O futebol pelotense passa por momentos de muita turbulência. Outra vez, a corrida por alvarás e, de novo, na parte de segurança dos estádios.
* Explicações estranhas a justificar critérios constantemente alterados de um lado e, doutro, o eterno empurrar com a barriga para evitar confronto. Quem manda não tem limitador e quem sofre não tem coragem de enfrentar. O torcedor é o cenário sobre o qual se desenrola a trama, e o futebol é apenas uma brincadeira de noventa minutos. Depois dá... e passa.
* "Cartola profissional", assim se define Carlos Nunes que se arvorou em opositor ao atual presidente Grecco, na CBB. A combinação representa com exatidão, a categoria perene deste monopólio diretivo do esporte brasileiro. Orlando Santos, ministro do Esporte faz vista grossa.
* Existe um projeto no legislativo para ampliar a transparência na prestação de contas públicas e obrigar os gestores e participantes de órgãos governamentais, a darem informações e explicações, sempre que solicitados.
* Assim a mídia informará à sociedade, onde se aplicam os impostos e sobre os mandatos que outorgaram nas urnas. Os dirigentes esportivos devem ser enquadrados. Senão a Lei dará fuga para aonde a tal de transparência é um blefe completo e explícito: nas entidades desportivas.
* Eu já soube o que era Gre-Nal. Risos!

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