28 julho 2013

RECURSOS PARA O ESPORTE DE ELITE
“Às vezes, Esporte, emoção e religião cabem perfeitamente no cotidiano de um pensamento transverso.”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     O envolvimento dos governos com o esporte acaba sendo colocado de cima para baixo, pois não respeita o texto constitucional. O ministério do esporte virou praia particular de um único partido. Como sempre, os discursos iniciais foram perdendo força, os avanços político-partidários sobrepujaram as boas intenções e os sentimentos de probidade iniciais. De todos os ministérios, o do esporte é o que vai mais fundo.  
     O ministro Aldo Rabelo quando assumiu a “missão” confiada pela presidente Dilma – exigência do partido – posou de moralizador. Mas nas entranhas do seu ministério havia muito mais a ser feito. Bastaram poucos meses da sua gestão e os discursos encolheram, os procedimentos seguiram como “dantes no quartel de Abrantes”. Os projetos dispersos e generosamente distribuídos traçaram idênticos caminhos.
    As urnas e as furnas eram siamesas. Não foram aparteadas, porque a cirurgia era longa e traumatizante. Resultado: tudo se manteve como estava. O ministério e o PCdo B privilegiaram seu espaço e suas políticas. O seu partidário e seu principal camarada estaria solidário com a presidência da república, antes mesmo de operar mudanças no contexto geral. Esta atitude manteve a casa e os afazeres atrasados e distanciados, do que seria o compromisso institucional da pasta.
   O esporte foi é e será sempre o que for mais visível. Assim, o papel comportamental foi investido no esporte de alto rendimento. O esporte profissional passou a ser endeusado e os recursos e seus decretos a lhes prover de grandes somas.
     As empresas estatais, mormente, Banco do Brasil, Caixa, Petrobrás, Correios e Bndes foram seus amáveis doadores. O Estado financia o mau uso do seu próprio dinheiro e as instituições privadas passam o rodo.
     Esta atitude não será contida. CBF, o Comitê Olímpico, as confederações e federações irão gerir os recursos, segundo os receberem, sem nenhuma preocupação com sua fiscalização. Todo o procedimento vai estar apoiado pela idéia maior: O esporte e os recursos são da elite.


*      "Por o dedo em tudo, não é sinal de abuso". Com beijos.
*      Para campeões o D+ 1pode ser insuportável. As dívidas e os custos do título, infeliz ou felizmente, entram em campo. Nestas horas, dirigentes e aproveitadores são aparteados.
*      A Copa Libertadores da América, cujo campeão é o Atlético Mineiro é o xodó dos torcedores brasileiros. Consagração ao ganhar. Desculpa de não ganhar. O Campeonato brasileiro precisa reagir. Está servindo apenas de degrau.
*      Ao final, clubes longe de conquistar alguma coisa, em razão das suas poucas condições financeiras, acabam voltando-se a produzir atletas para ganhar adiante. O campo de provas são as competições regionais, que ainda conseguem seguidores. Também aí, o dinheiro fala mais alto.
*      Quem diria, a visita do Papa virou preocupação mundial, não pelo seu peso religioso, mas pelo que pode acontecer na Copa de 2014.
*      O Rio/RJ assustou nos quesitos transportes, mobilidade urbana e segurança dos poderosos. Sodoma e Gomorra tiveram suas chances.
*      Acostumado aos elogios e estigmas o prefeito César Paes caiu na saia justa. Não sabia do que estava falando, nem parecia entender as perguntas.





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