RECURSOS PARA O ESPORTE DE ELITE
“Às vezes, Esporte, emoção e religião cabem
perfeitamente no cotidiano de um pensamento transverso.”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
O envolvimento dos
governos com o esporte acaba sendo colocado de cima para baixo, pois não
respeita o texto constitucional. O ministério do esporte virou praia particular
de um único partido. Como sempre, os discursos iniciais foram perdendo força, os
avanços político-partidários sobrepujaram as boas intenções e os sentimentos de
probidade iniciais. De todos os ministérios, o do esporte é o que vai mais
fundo.
O ministro Aldo
Rabelo quando assumiu a “missão” confiada pela presidente Dilma – exigência do
partido – posou de moralizador. Mas nas entranhas do seu ministério havia muito
mais a ser feito. Bastaram poucos meses da sua gestão e os discursos
encolheram, os procedimentos seguiram como “dantes no quartel de Abrantes”. Os
projetos dispersos e generosamente distribuídos traçaram idênticos caminhos.
As urnas e as furnas
eram siamesas. Não foram aparteadas, porque a cirurgia era longa e
traumatizante. Resultado: tudo se manteve como estava. O ministério e o PCdo B
privilegiaram seu espaço e suas políticas. O seu partidário e seu principal
camarada estaria solidário com a presidência da república, antes mesmo de
operar mudanças no contexto geral. Esta atitude manteve a casa e os afazeres
atrasados e distanciados, do que seria o compromisso institucional da pasta.
O esporte foi é e será
sempre o que for mais visível. Assim, o papel comportamental foi investido no
esporte de alto rendimento. O esporte profissional passou a ser endeusado e os
recursos e seus decretos a lhes prover de grandes somas.
As empresas estatais,
mormente, Banco do Brasil, Caixa, Petrobrás, Correios e Bndes foram seus
amáveis doadores. O Estado financia o mau uso do seu próprio dinheiro e as
instituições privadas passam o rodo.
Esta atitude não será contida. CBF, o Comitê
Olímpico, as confederações e federações irão gerir os recursos, segundo os
receberem, sem nenhuma preocupação com sua fiscalização. Todo o procedimento
vai estar apoiado pela idéia maior: O esporte e os recursos são da elite.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
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"Por o dedo em tudo, não é sinal de abuso". Com beijos.
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Para campeões o D+ 1pode
ser insuportável. As dívidas e os custos do título, infeliz ou felizmente,
entram em campo. Nestas horas, dirigentes e aproveitadores são aparteados.
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A Copa Libertadores da
América, cujo campeão é o Atlético Mineiro é o xodó dos torcedores brasileiros.
Consagração ao ganhar. Desculpa de não ganhar. O Campeonato brasileiro precisa
reagir. Está servindo apenas de degrau.
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Ao final, clubes longe
de conquistar alguma coisa, em razão das suas poucas condições financeiras,
acabam voltando-se a produzir atletas para ganhar adiante. O campo de provas
são as competições regionais, que ainda conseguem seguidores. Também aí, o
dinheiro fala mais alto.
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Quem diria, a visita do Papa virou preocupação mundial, não
pelo seu peso religioso, mas pelo que pode acontecer na Copa de 2014.
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O Rio/RJ assustou nos
quesitos transportes, mobilidade urbana e segurança dos poderosos. Sodoma e
Gomorra tiveram suas chances.
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Acostumado aos elogios
e estigmas o prefeito César Paes caiu na saia justa. Não sabia do que estava
falando, nem parecia entender as perguntas.