02 fevereiro 2008




O NÍVEL DE COMPROMETIMENTO
"Diário Oficial e véspera de carnaval: prejuízo nacional!". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

Em toda a ação desencadeada pelo ser humano existe um consenso que ela se dá pelo nível de comprometimento de quem a agencia. Pois esta semana, o presidente brasileiro - Lulla, o bolsista - tem sido citado como uma pessoa comprometida com o esporte nacional. Duas coisas bem distintas que a mídia mostra e trabalha, talvez, para que sejam entendidas como uniformes. Presidente e esporte nacional são coisas distintas. E comprometimento, bom, este dá o que falar. Dependendo dos interesses.
No universo olímpico a dimensão do esporte ultrapassa longe o que a maioria dos países têm como seus nortes aproveitáveis. A pujança olímpica não cabe a todos os espaços do mundo, senão pela sua manifesta grandiosidade, onde a pompa é muito bem paga, e a circunstância, nem sempre se reveste dos seus supostos benefícios. O fausto é ideário e delírio de quem menos o possui. É o extasiar-se no ver, o que se sabe não possuir.
Quem é este povo brasileiro que quer e precisa de grandes gastos esportivos elitistas? Ele cabe todinho numa só pessoa e nos amigos destes? Dos que saem para trabalhar ou vão à informalidade, bastantes não retornam, e outros mais, só sabem o que escolheram para o seu bem e dos brasileiros, por intermédio da televisão. Lá onde posa o tal tesoureiro.
A megalomania atuante "must" ou "top", bem assim iluminada, leva uma nação a ser refém do comprometimento do seu presidente, apoiado por factóides e por subjetivismos dos seus amigos íntimos e inimigos de balcão, freqüentadores privilegiados de canapés e dos destilados palacianos. Usos e abusos da guaiaca pública, para servir a um cérebro e corpo nacionais, atrofiados pela desinformação e o surrealismo.
Esta semana de pré-carnaval, lá se foi outra cartinha de comprometimento para apoiar o Projeto Rio 2016. Porque "o povo" quer o mesmo sucesso (?) do Pan Rio 2007. Baboseira explicita, para dizer pouco, deste projeto permanente de juntada de Poder no tempo infinito.
No Brasil isto é feito por "bolsinhas". É que carta-compromisso, o povão agraciado não lê. Ainda falta aos "votantes", juntar as letrinhas!

· MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

· "Perdi as melhores falas, no silêncio dos beijos vagarosamente trocados, mas saboreei o gosto das suas intimidades". Beijos Muitos!
· Baile do Vermelho e Preto: o time no vermelho e colocação no preto!
· Repetir à exaustão, não faz aprender: tornam os erros compulsórios. Acontece no futebol e na política, não muito distante daqui.
· A periferia em Pelotas, ainda que não suba morros, tem o mesmo tratamento dado pelos supostos inclusos, no eixo RJ/SP/BH: miragem. Raros são os que sabem do que falam e no que se empenham, quando buscam um novo olhar sobre este universo, sem a habitual discriminação.
· Quem chegar primeiro beneficia e/ou se beneficia. Que não seja um Estado desorganizado, pois o Crime é organizado. Que não sejam mercadores de espelhos ou arregimentadores de tropel.
· Que tudo se descubra com respeito e fora dos estigmas e sem cabrestos político-partidários (algo muito difícil). O Fórum On Line das Periferias do Mundo, inseriu o Bairro Dunas. A cidade de Pelotas faria isto?Meu amigo, Alberto, "Bar do Beto" Klug, completou no dia 03/02/08, trinta e seis (?) anos. Sem um bom time para torcer, resolveu dar um churrasco e, por via das dúvidas, se mandou para o interior da colônia. Tem gente que diz que ele volta, mas só quando o Grêmio for campeão brasileiro da Série C e o Pelotas voltar ao Gauchão Principal. Risos! Parabéns, Feliz Aniversário!

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