02 novembro 2013

O FUTEBOL É REFÉM DA TV
 “De todas as tentativas de gerenciar a coisa pública, as que mais rendem são as financeiras. Com grana alheia”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
   As concessões de canais de mídia são governamentais. Está dividida em feudos ou currais políticos, como queiram. A televisão comandando tudo que por ela passa, não deveria causar surpresa. É ruim, mas não tem volta. Se você não tiver dinheiro para bancar um espetáculo, ele provavelmente vai estar disponível na tela da sua TV. Se lá não estiver, você vai ficar órfão deste seu desejo impossível.
     No entanto, uma vez exposto na telinha, o aparelho vai te mostrar unicamente o que deseja mostrar. Isto faz da programação, uma receita fixa e sem direito a contestação.   
  Você nunca viu nem nunca verá uma propaganda de algo ou produto que não serve para nada. No entanto, se o seu time é perna de pau, não culpe a mídia. Algum dirigente jogou dinheiro no time que entristece você.
   No futebol existe esta figura que tira fotos, mas não mostra as contas. Portanto, durante muito tempo ainda, os recolhimentos dos haveres públicos seguirão recolhidos, mas não serão colocados à disposição do Erário.
    Você talvez nunca tenha perguntado: mas, afinal, para onde vai este dinheiro? Caso tenha perguntado, talvez nem lhe tenham respondido. Esta caixa pretinha e faceira serve ao dono, mas não beneficia sua família.
     O momento do Brasil poderia ser excepcional. Porém, a falta de controle sobre este e outros assuntos (empreendimentos), que mexem no seu bolso é de longa resposta e também pouco eficiente.
     Por tais questões, o que se diz no palanque é esquecido e as plataformas políticas, tal qual a TV, só mostram o que for bom. A própria mentira!



*      "O adeus sem esperança é coisa de adultos". Sem beijos.
*      Sob anestésica complacência, os brasileiros aguardam na fila para serem distinguidos com as benesses da Copa de 2014.
*      Tem acontecido de tudo um pouco com este evento. O Maracanã de roupa nova, o Mané Garrincha ofertando seus assentos a quem desejar; até incêndio em canteiro de obras já ocorreu (Arena Pantanal, em Cuiabá, Mato Grosso). Tudo na fase de testes e expectativas do apronte nas obras.
*      A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos de 2016 são aparatos políticos, e estão servindo para um desvario comportamental da sociedade brasileira.
*      O Bom Senso F. C. é apenas uma figura possível nos arredores do futebol brasileiro e serve para demonstrar que a pátria, como um time, não tem chuteiras suficientes para todos.
*      Os prazos referendados pela FIFA são todos de interesse comum, dela própria. O grande canteiro mundial no momento é armado na América do Sul, num cantinho-chão chamado Brasil.
*       O progresso de um atleta dentro do seu habitat desportivo depende do seu início. Com um talento de “exceção”  vai depender, ainda assim, do seu descobridor e do ambiente em que irá treinar. Enganos nestes dois quesitos jogam por terra, tudo que a esperança aponta no futuro.
*      A Sogipa-POA/RS, clube formador de atletas teve sua sede social atingida por um incêndio. Na esteira, muitos palpites e muita gente correndo para dar declarações sobre alvarás e afins. Ainda bem que não há registro de feridos.
*      Está para nascer uma autoridade séria e competente para por ordem na casa dos esportes de rendimento. São poucas tentativas de descobri-la e infindáveis volteios para que aja conforme o roteiro já escrito. A presidente Dilma não quer compactuar.
*      A Autoridade Pública Olímpica foi oferecida e aceita pelo general Fernando Azevedo e Silva, que era vontade da presidente Dilma. O Senado Federal sabatinou e aprovou também. Não foi por pouca coisa que o convite foi formulado. Tentativa tardia, mas bem intencionada.


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