MEU FILHO, MEU ATLETA
"Marketing e Democracia... você paga a orgia!". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
A modernidade tem demonstrado como característica que a celeridade é mais importante do que a subjetividade e que esta é pautada pelo poder coletivo ou pela naturalidade da antecedência reconhecida, inclusive, legalmente. Dentro da família é o primeiro estágio. Os filhos seguem a vontade dos pais (?) ou o seu poder de persuasão, amparados pelo "fazer o melhor para eles". Ocorre que, fora dos ambientes familiares, outros agentes influenciam os tutores e atendem, a priori, suas vontades.
O que os adultos vêem ou lêem acabam sendo impulsos a serem multiplicados nos seus filhos, caso tenham, eles, adultos, ouvindo o canto da sereia e suas conseqüências. O poder desta forma é mais forte e dominante nas famílias de baixa renda. Ali, os filhos podem ser resgate da sobrevivência delas todas, muito antes de serem cogitados sobre qualquer outra escolha. Um caso de menino pobre vencedor (exceção), se faz regra.
Se a família tem muitos filhos pobres, todos devem ser aquilo que mostraram como sucesso na mídia. Estas pessoas que ainda não brincaram, não curtiram a infância à qual têm direito são, então, levadas a um bom encaminhamento na vida, obedientes. Compulsoriamente elevados à condição de fenômenos dolarizados (?) e, sob holofotes, felizes para sempre. Ninguém discute mais sobre isto, só aproveitam suas variantes.
Esta precocidade teria algo a ver com a mortandade cada vez maior da juventude? Mas e o avanço científico, que possibilita o aumento da expectativa de vida, serve para quê? Tantos temas desaparecem do dia para a noite. Pouco se fala sobre o limite entre encaminhar e explorar; entre ser descoberto no abandono e evitar que os desvalidos cheguem até lá.
Está cada vez mais evidente que a forma é draconianamente imposta às pessoas mais frágeis, crianças ou não, e são meros objetos; que o ser humano é uma idéia ultrapassada enquanto não servir à coletividade, e que esta só normatiza e se ocupa do que pode cobrar. Pague ou fique fora.
Morreu o pensamento que parece só ter servido ao desserviço de dar belos motivos, à eterna exploração do homem pelo homem. Medíocre!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Ah, minhas mãos nos teus cabelos e meus lábios sobre tuas vontades, desvarios e liberdades. As marcas ficam e te acarinham". Beijos Muitos!
· A pirotecnia governamental está no seu bom momento. Tem carnaval, tem eleição. Hora de pensar no desmatamento da Amazônia que pode ser vista do céu, negligenciando o belicismo de Chávez e não se vê a permissividade dos indígenas na liberação do contrabando.
· Menos ainda, o continuísmo exploratório de Primeiro Mundo, mote daquela oposição incompetente de antes e, hoje, tão prostituta e transformista, sem a similaridade genérica entre ambas, não comprovada.
· A madeira daqui e o desmatamento só rendem por lá. Seguimos como vilões do planeta e justificando delírios (reais), de invasão para a salvação do pulmão do mundo. Lula, o otimista, já se comporta como lobista.
· O Fórum da Periferia é um retrato da atualidade mundial. Só sobrevive porque pode ser transformada em bandeira por alguns e aproveitada por muitos. Uma conscientização que não vem do céu, mas que se mantém pelo entendimento e a dedicação de poucos. Antes do concreto, a reconceituação da terminologia. Pouco, para o tanto de abandono que nós ajudamos a manter. Pelotas até que tentou se mostrar solidária. Parabéns para quem teve engajamento positivo!
· Minha querida Margareth, (foto), que sonha em ser bem mais que isto, tenta cursar Teologia em Fortaleza/CE. Entende de voluntariado. Beijão!
"Marketing e Democracia... você paga a orgia!". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
A modernidade tem demonstrado como característica que a celeridade é mais importante do que a subjetividade e que esta é pautada pelo poder coletivo ou pela naturalidade da antecedência reconhecida, inclusive, legalmente. Dentro da família é o primeiro estágio. Os filhos seguem a vontade dos pais (?) ou o seu poder de persuasão, amparados pelo "fazer o melhor para eles". Ocorre que, fora dos ambientes familiares, outros agentes influenciam os tutores e atendem, a priori, suas vontades.
O que os adultos vêem ou lêem acabam sendo impulsos a serem multiplicados nos seus filhos, caso tenham, eles, adultos, ouvindo o canto da sereia e suas conseqüências. O poder desta forma é mais forte e dominante nas famílias de baixa renda. Ali, os filhos podem ser resgate da sobrevivência delas todas, muito antes de serem cogitados sobre qualquer outra escolha. Um caso de menino pobre vencedor (exceção), se faz regra.
Se a família tem muitos filhos pobres, todos devem ser aquilo que mostraram como sucesso na mídia. Estas pessoas que ainda não brincaram, não curtiram a infância à qual têm direito são, então, levadas a um bom encaminhamento na vida, obedientes. Compulsoriamente elevados à condição de fenômenos dolarizados (?) e, sob holofotes, felizes para sempre. Ninguém discute mais sobre isto, só aproveitam suas variantes.
Esta precocidade teria algo a ver com a mortandade cada vez maior da juventude? Mas e o avanço científico, que possibilita o aumento da expectativa de vida, serve para quê? Tantos temas desaparecem do dia para a noite. Pouco se fala sobre o limite entre encaminhar e explorar; entre ser descoberto no abandono e evitar que os desvalidos cheguem até lá.
Está cada vez mais evidente que a forma é draconianamente imposta às pessoas mais frágeis, crianças ou não, e são meros objetos; que o ser humano é uma idéia ultrapassada enquanto não servir à coletividade, e que esta só normatiza e se ocupa do que pode cobrar. Pague ou fique fora.
Morreu o pensamento que parece só ter servido ao desserviço de dar belos motivos, à eterna exploração do homem pelo homem. Medíocre!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Ah, minhas mãos nos teus cabelos e meus lábios sobre tuas vontades, desvarios e liberdades. As marcas ficam e te acarinham". Beijos Muitos!
· A pirotecnia governamental está no seu bom momento. Tem carnaval, tem eleição. Hora de pensar no desmatamento da Amazônia que pode ser vista do céu, negligenciando o belicismo de Chávez e não se vê a permissividade dos indígenas na liberação do contrabando.
· Menos ainda, o continuísmo exploratório de Primeiro Mundo, mote daquela oposição incompetente de antes e, hoje, tão prostituta e transformista, sem a similaridade genérica entre ambas, não comprovada.
· A madeira daqui e o desmatamento só rendem por lá. Seguimos como vilões do planeta e justificando delírios (reais), de invasão para a salvação do pulmão do mundo. Lula, o otimista, já se comporta como lobista.
· O Fórum da Periferia é um retrato da atualidade mundial. Só sobrevive porque pode ser transformada em bandeira por alguns e aproveitada por muitos. Uma conscientização que não vem do céu, mas que se mantém pelo entendimento e a dedicação de poucos. Antes do concreto, a reconceituação da terminologia. Pouco, para o tanto de abandono que nós ajudamos a manter. Pelotas até que tentou se mostrar solidária. Parabéns para quem teve engajamento positivo!
· Minha querida Margareth, (foto), que sonha em ser bem mais que isto, tenta cursar Teologia em Fortaleza/CE. Entende de voluntariado. Beijão!