CINTURÃO E A BOLSA
“Logo, logo viveremos da imobilidade urbana, tanto
quanto, do número de veículos vomitados nas ruas”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
O esporte alimenta as
nossas paixões e nos convida a extrapolar e exagerar, as melhores e as piores
emoções. O olhar sobre o espetáculo, quando estamos em casa, na frente da tela
está subjugado ao colorido e ao ritmo da transmissão. Ninguém assiste ao que
não lhe convém, em se tratando de disputa competitiva. Casos diferentes para
quem não tem alternativa, e pela curiosidade que habita em todos nós.
Uma constatação
destes novos tempos midiáticos é que tudo que está ao nosso derredor pode ser
transformado em competição. Papel preponderante desempenhado pelo marketing faz
o gosto de todos, por via da curiosidade e da receptividade que o público
absorve e estigmatiza. Em nome destas novas ou das antigas emoções e pelo
açodamento em interagir, o novo espetáculo “estoura” na mídia e na comercialização.
Com tantas novas e
diversificadas possibilidades, pode-se insuflar e roubar um País. Em pleno dia
ou na noite, ao comemorar a partilha dos butins e verificarem as burras
acumuladas. A tônica dos novos esportes é geralmente retrato social da época,
razão pela qual, se costuma chancelá-las como atividades “radicais”. As lutas
em octógonos são bons exemplos.
Antigamente aceitava-se
o sangue dos ringues (no Box) porque ele era “arte de nobres”. As ações
criminosas e que ditavam as apostas e os resultados dos combates eram
arranjados, quando as “bolsas” eram milionárias. Era uma grande chance para
lavar dinheiro criminoso. Por isto o esporte perdeu seu pioneirismo e parte do
seu encanto, ao longo dos tempos.
No geral esta prática
de suspeitas arranjadas recai hoje nas lutas de MMA e correlatas. O modo como
se luta tem aval do público e muito dinheiro aplicado. Os espaços são
disputados a peso de ouro. Há quem diga que quem luta até a morte, ou quase,
nem sempre pode se preocupar em manter o cerebelo em funcionamento. Não é o
caso de quem banca e designa adversários, bolsas e as “notícias” que compõem o
circo.
Causou estranheza um grande gigante
brasileiro, comportando-se como um macaquinho de circo, tal as piruetas
despropositadas, com as quais se deixou abater. A bolsa estourou e o campeão
brasileiro e mundial não nasceu!
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
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"Salvar a vida e desmontar as desculpas!". Com ou
sem beijos.
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O futebol voltou, mas o
dinheiro no bolso dos torcedores não.
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Os números e as
arrecadações nos novos estádios são parâmetros para tudo que se gastou e ainda
vai se gastar com eles, quando cotejados.
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O Grêmio Esportivo Brasil finalmente rompeu a barreira do
som. Voltou para a Divisão Especial do Campeonato Gaúcho de Futebol. Está
voltando com uma mão na frente e outra em meio milhão. Parabéns aos seus
dirigentes e em especial ao Dr. Cláudio Montanelli, a maior e melhor entrevista
do Sul do Brasil. Alegria dos repórteres e redações esportivas.
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Será que o dinheiro da
bilheteria dos “brapéis” vai mostrar evolução de cada torcida e cada clube?
Voltar já basta, mas administrar as novas situações é um desafio racional.
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José Marin anda
fuçando dinheiro para pagar o calote de todos os grandes clubes brasileiros.
Uma vergonha que Dona Dilma pode evitar.