13 julho 2013

CINTURÃO E A BOLSA
“Logo, logo viveremos da imobilidade urbana, tanto quanto, do número de veículos vomitados nas ruas”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     O esporte alimenta as nossas paixões e nos convida a extrapolar e exagerar, as melhores e as piores emoções. O olhar sobre o espetáculo, quando estamos em casa, na frente da tela está subjugado ao colorido e ao ritmo da transmissão. Ninguém assiste ao que não lhe convém, em se tratando de disputa competitiva. Casos diferentes para quem não tem alternativa, e pela curiosidade que habita em todos nós.
     Uma constatação destes novos tempos midiáticos é que tudo que está ao nosso derredor pode ser transformado em competição. Papel preponderante desempenhado pelo marketing faz o gosto de todos, por via da curiosidade e da receptividade que o público absorve e estigmatiza. Em nome destas novas ou das antigas emoções e pelo açodamento em interagir, o novo espetáculo “estoura” na mídia e na comercialização.
    Com tantas novas e diversificadas possibilidades, pode-se insuflar e roubar um País. Em pleno dia ou na noite, ao comemorar a partilha dos butins e verificarem as burras acumuladas. A tônica dos novos esportes é geralmente retrato social da época, razão pela qual, se costuma chancelá-las como atividades “radicais”. As lutas em octógonos são bons exemplos.
   Antigamente aceitava-se o sangue dos ringues (no Box) porque ele era “arte de nobres”. As ações criminosas e que ditavam as apostas e os resultados dos combates eram arranjados, quando as “bolsas” eram milionárias. Era uma grande chance para lavar dinheiro criminoso. Por isto o esporte perdeu seu pioneirismo e parte do seu encanto, ao longo dos tempos.
     No geral esta prática de suspeitas arranjadas recai hoje nas lutas de MMA e correlatas. O modo como se luta tem aval do público e muito dinheiro aplicado. Os espaços são disputados a peso de ouro. Há quem diga que quem luta até a morte, ou quase, nem sempre pode se preocupar em manter o cerebelo em funcionamento. Não é o caso de quem banca e designa adversários, bolsas e as “notícias” que compõem o circo.
     Causou estranheza um grande gigante brasileiro, comportando-se como um macaquinho de circo, tal as piruetas despropositadas, com as quais se deixou abater. A bolsa estourou e o campeão brasileiro e mundial não nasceu!

MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com


*      "Salvar a vida e desmontar as desculpas!". Com ou sem beijos.
*      O futebol voltou, mas o dinheiro no bolso dos torcedores não.
*      Os números e as arrecadações nos novos estádios são parâmetros para tudo que se gastou e ainda vai se gastar com eles, quando cotejados.
*      O Grêmio Esportivo Brasil finalmente rompeu a barreira do som. Voltou para a Divisão Especial do Campeonato Gaúcho de Futebol. Está voltando com uma mão na frente e outra em meio milhão. Parabéns aos seus dirigentes e em especial ao Dr. Cláudio Montanelli, a maior e melhor entrevista do Sul do Brasil. Alegria dos repórteres e redações esportivas.
*      Será que o dinheiro da bilheteria dos “brapéis” vai mostrar evolução de cada torcida e cada clube? Voltar já basta, mas administrar as novas situações é um desafio racional.

*      José Marin anda fuçando dinheiro para pagar o calote de todos os grandes clubes brasileiros. Uma vergonha que Dona Dilma pode evitar.

Contador