11 abril 2014

ESPORTE SEM BREQUES
"As grandes entidades desportivas têm instrumentos para boicotar todos os que as afrontam. E usam". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
     Em decorrência das possibilidades de pressão que exercem as confederações e federações conseguem prorrogar os mandatos de seus dirigentes. Apoiadas por premissas de "não intervenção", de parte do Governo. Este descartado intervencionismo, não aparece quando o assunto é recebimento de verbas públicas.
     Elas entram e bancam de tudo um pouco, desde mandatos, passando por pagamento de dirigentes e diretores (algo não permitido), e indo até, e porque não, arranjos do politiquês nosso de cada dia. Deles. A prática esportiva tem, portanto, cara de paisagem e só é considerada se for ao nível de esporte profissional e de rendimento.
     Um contrassenso. As estatais colocam dinheiro onde ele é menos necessário e quem recebe faz o que bem entende aplicando unicamente no alto rendimento. O instrumento público de cobrança das aplicações não atemoriza, nem preocupa, quem recebeu e já gastou. E se gastou e não prestou contas pede novamente e tudo bem.
      O Ministério do Esporte passa batido sobre as recomendações e denúncias levantadas pelos controladores e fiscalizadores governamentais (que fazem o seu trabalho), e vai tocando o barco, singrando por onde há mais visibilidade política ou midiática. O affaire não cessa, e outros vão se estabelecendo, sem breques. Estão todos muito bem acertados.

*     "Considere o mar, as estrelas e molhe-se na areia". Com beijos!
*     A chuva e os alagamentos têm uma relação inseparável. Mal começa a primeira, a segunda já se instala. Quem precisa andar sabe o que sofre. Quem tem a casa invadida pela água aguarda ajuda alheia.
*     O Brasil já sabe o quanto vai deixar de legado na inflação, depois das grandes festas programadas para este ano e para 2016. Quem vai ao supermercado sabe o quanto está custando hoje, as mercadorias que levou na semana passada.
*     A CBF e os "grandes clubes" articulam o calote que espera, a qualquer momento, a chancela legislativa, O Proforte tem parceiros, que a parceria finge que não sabe. Os apêndices preparados estão no terreno do impossível, tal como o pagamento de toda a dívida. Algo para Mandrake.
*     Só falta saber se algum tipo de fiscalização vai abraçar o imbróglio.
*     A cidade de Pelotas envelheceu e seus serviços básicos, recolhimento do lixo, trânsito e olhar futuro, por exemplo, já começa a interessar e preocupar os bons samaritanos e os fariseus.
*     Tirando os novos atletas de lutas radicais (cujo caráter de "esporte" é contestado), os demais atletas pelotenses são praticamente os mesmos. Só trocaram de categoria. Sinal dos tempos.
*     Não há semana que não surja uma interferência internacional, nos grandes negócios em atraso, Copa (em cima do laço) e Jogos de 2016. Depois vêm os arranjos (discursos), das autoridades envolvidas. Toda a pressa será bem remunerada e quase acabada. Tudo bem acertado.
*     As renovações do treinador Rogério Zimermann e do capitão da equipe, Leandro Leite no G. E. Brasil é a largada para o período da seca, véspera de Série D. Pelo menos alguma coisa boa aconteceu.


  

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