25 junho 2012

COLHENDO ATLETAS E HOMENS

“O Planeta pede socorro, os governos pedem dinheiro e o povo pede decência e mais empregos”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  



Os talentos esportivos nascem nos mais variados pontos da Nação. Alguns dirigentes sabem da situação e tentam garimpá-los, o mais rapidamente possível. O talentoso ganha um espaço bem melhor do que aquele que estava acostumado a frequentar. O comando de sua vida e das suas realidades se altera. O mundo novo é instigante, buliçoso e cheio de grandes sonhos. O brilho no olho e a vontade são fundamentais.

Para que tudo se cumpra, no exato teor das promessas, é preciso muito mais. É preciso ter sorte. Sorte para ser apadrinhado por alguém decente e muito esforço para cumprir rotinas de treinamento. A sorte é sempre a parte mais frágil, só ajuda a quem trabalha. O padrinho honesto, às vezes, se veste de cordeiro e só solta o lobo, quando estiver com fome.

A saúde também requer cuidados. Cuidados especiais. Quando bem orientados, os jovens atletas costumam adaptar-se com certa rapidez, se não depender apenas dele, a sustentação da nova dieta. Para uns, a dieta é comer o que não comiam antes. Para outros é comer o que puder, tal a falta que tinham até ali. Mas tudo é em função de melhorar sua vida.

Bons centros de acolhimento necessitam de bons profissionais, corretos no trato e suficientemente atilados, no que concerne respeitar aos atletas. A identidade formada nos novatos, não pode ser uma corrente, cujo peso não pode ser arrastado. O ser humano não pode ser apenas aprisionado no seu possível brilhantismo. Deve ser ungido em dignidade.

Seria preciso que os programas governamentais desportivos voltassem os olhos ao quadro geral, para ter o controle do dinheiro levado ao fim socialmente possível. Jamais deixar que a ganância suplante os auxiliados, muito menos, que os recursos sejam pulverizados, sem ajudá-los.


 



* "Não jogue sem dados. Não ponha fora sua sorte". Com Beijos!

* O Grêmio/Poa fez uma partida bem próxima do fiasco, quando confundiu garra com briga em campo. Lamentável. A C. Brasil já era.

* O Brasil de Pelotas segue com sua calculadora. Mas na quinta-feira passada apresentou o novo vice-presidente de Futebol, Cláudio Montanelli. O diretor do departamento é Dudu Tejada. O treinador Rogério Zimmermann queria ampliar seu contrato por mais dois anos.

* A Rio + 20 se tornou uma grande farsa, mas valeu pelo encontro, afinal, não é todo dia que se tem liberdade para zoar sem ser incomodado.

* O tempo corre contra os jovens talentos e alguns veteranos para Londres 2012 e Rio 2016. Os recursos não parecem findar. Os talentos, sim.

* Até o presente momento, as observações feitas por auditores e pelo Ministério Público parecem não constranger os gestores ou governadores e, muito menos, aos dirigentes esportivos que lidam com as verbas públicas para fazer esporte de rendimento. São vícios de origem.

* Acostumados a engessar suas federações, muitos presidente de confederação não têm o compromisso de fazer de suas prestações de contas, um meio de preservar a boa destinação de recursos.

* São poucas as alternativas para reeducar jovens marginalizados, porque alguns se ambientam em grupos de serviços, Ong´s, etc., e seguem soltos no restante do tempo. Aumentar o período de convivência seria bom.



Contador