28 junho 2014

GUERRA CAMPAL
"Levar a vida de todos, curtindo a sua própria, tem repercussões. Ninguém sabe o desfecho e todos inventam". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
    Escrever a coluna na sexta-feira traz um grau de conformidade. É preciso apostar na segunda-feira próxima (hoje) que tudo que estava previsto aconteceu. Assim, cruzamos o Chile e vamos atrás de outro país. Se tal não sucedeu, a tragédia, por nada esperada, achata este dia e encurrala nosso respeito e dignidade esportiva.
     Todas as fichas foram para a mesa de jogo. Como se sabe, não há e nem deveria ter, um Plano B. Ou ganhamos ou ganhamos. Nem adianta vir com aquele papinho que ainda temos outra festa em 2016. Aquela festa não tem torcedores, só espectadores. Um rápido olhar de poucos segundos, resolve tudo.
     A Copa tem tantos olhares que o mundo inteiro, incluindo o país sede (ou cedido), para de Norte a Sul. Se esta desgraceira tiver ocorrido, um som seco de um soco fez um nocaute jamais esperado. Até lá seremos todos sorrisos. Agora é ficar de costas para a parede, para não correr para o lado errado, na hora do entrevero. Felipão não é bruxo: é seu próprio bruxo. Reparte com Mortoza, o que não quer repartir com Parreira.
     Pouco espaço resta para juntar cacos de cristais quebrados e tentar fazer um lustre. A Fifa já sabe o que foi feito e o que não interessa mais que ocorra. Se estivermos dentro, nem de reza precisaremos.  O futebol já teve seus heróis e seus vilões. Quem pediu a Copa e se arrependeu, nunca vai ser perdoado. Intelectual ou plebeu.
     Quem diz que futebol é só um jogo, nunca viu uma batalha campal entre dois países. Que a morte tenha preferido o Chile.


*     "Olhei nos olhos da rua, a natureza crua". Sem beijos!
*     A chuva durante o inverno faz a qualidade de vida despencar. Parece que os hábitos são contestados, a cada minuto. O trânsito mostra toda a sua agressividade e as ruas se mostram menos amplas.
*     O passado voltou para atormentar o G. E. Brasil. Punições e multas impedem uma melhor preparação para os novos desafios de futebol, do time.
*      Olhando a vida da cidade de Pelotas é possível ver o paradigma que representa adequar aos novos tempos, seus velhos conceitos de berço cultural (?) e sua inadiável necessidade de tratar, no presente, o seu futuro.
*     As entidades comprometidas com a coletividade estão anunciando suas campanhas. Doação de agasalhos, coleta de alimentos, cestas básicas, etc. Merecem um olhar atento dos que, a exemplo delas, também são solidários, aos que tanto necessitam.
*     Cumpre o presente doado, um afago no coração de que se habilita.
*     A Copa do Mundo não afastou os grandes problemas da vida brasileira. Ainda falta pagar a conta.

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As notícias foram engolidas pelo marketing. O País que vive o mundo do espetáculo fica mais longe da realidade. Há quem confirme que isto é o mínimo que se deve esperar, do nosso contagiante lado festivo.


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