VIOLÊNCIA NO ESPORTE?
"Brasil, Terra Do Nunca, Reino do Distante Amanhã, mas que lhe mentem já ter acontecido... ontem!". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br – Airton Leite de Moraes
A prática esportiva tem em seu bojo um componente natural. É a superação de algum limite estabelecido como desafio pelo indivíduo, e que não passa longe do seu direito à sobrevivência. Para isto é necessário um poder teoricamente ilimitado, para subverter a ordem que seu corpo físico ou a sua mecânica mental percebem em seu derredor. A Natureza não se modifica com sorrisos. É refeita ou mudada, bem ou mal, com violência.
Por absoluta petulância e interesses grupais, as pessoas que comandam as tribos – uma pessoa é um desenho, o seu coletivo... uma tela rasgada – colocam num mesmo recipiente, uma indução básica do direito particular, no absurdo ponto de imposição do medo. Os dirigentes dos organismos de administração desportivos preservam-se usando o ambiente desta violência como se, por ali, tudo pudesse ser justificado e perpetuado.
Portanto, os fatos violentos mostrados no futebol brasileiro na semana anterior, retratam aquilo que, embora supostamente repudiado pela maioria, é preservado pelos próprios dirigentes. Invasões, ameaças, brigas nos estádios, o açodamento das turbas, em tudo isto há o falso desejo de banimento destes absurdos, dos que deveriam realmente fazê-lo. Só para transformar estádios em "caldeirões" é que se conservam os baderneiros.
Esta ação diretiva é vista e de certa forma protegida. Pela afobação com que se age quando se legisla, ou quando algo de trágico já aconteceu. O clima de violência acaba sendo uma extensão do jogo e serve para justificação de fracassos de uns, e salvo-conduto para revides. Se o clube representar muitos votos, a ação vira pseudocoercitiva e fictícia.
A violência das ruas vai ao estádio porque os seus mantenedores, sem exceção, são coniventes com a impunidade patrocinada por seus parceiros políticos. As Bestas vão ao jogo... o torcedor à TV paga. Eureca!
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "Espero anoitecer para sentir no peito, o quanto seu amor me renova. A vida não é somente o que se vê. É um pouco mais". Beijos, Amo você!
* Nesse dia 29, dupla comemoração, já que larguei do cigarro, bem antes do Café Aquário. "Se fúmo passivu no cafeinho, pudemu vortá mortu, né, não"?
* Eu cheguei aos sessenta e dois anos e quando sessenta a dois, Ocê, sessenta e... deixa pra depois. Mas há controvérsias! Risos.
* Esta coluna é a edição semanal continuada de n.º 712. São mais de 14 anos falando de muito mais do que "bola ou de futebol do joelho pra baixo". Infelizmente, o esporte tornou-se um jugo, de lá para cá.
* No futebol local está aberta a temporada dos holofotes. A corrida para as câmeras e à Mídia pelos candidatos a presidente é figurinha carimbada.
* Até o dia 10 vindouro, no site www.ifsul.edu.br/circuito inscrições para a 5ª etapa do Circuito de Corridas de Rua.
* Os Projetos de Lei alterando e ampliando as verbas para o Esporte pululam na Câmara e no Senado federal. Os interesses meramente eleitoreiros e deslavadamente político-partidários são a tônica. Acordos de lideranças é o novo nome da pseudofalcatrua.
* Magic Paula (foto), uma estrela que não compactua com a farra de gastos do esporte brasileiro.
"Brasil, Terra Do Nunca, Reino do Distante Amanhã, mas que lhe mentem já ter acontecido... ontem!". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br – Airton Leite de Moraes
A prática esportiva tem em seu bojo um componente natural. É a superação de algum limite estabelecido como desafio pelo indivíduo, e que não passa longe do seu direito à sobrevivência. Para isto é necessário um poder teoricamente ilimitado, para subverter a ordem que seu corpo físico ou a sua mecânica mental percebem em seu derredor. A Natureza não se modifica com sorrisos. É refeita ou mudada, bem ou mal, com violência.
Por absoluta petulância e interesses grupais, as pessoas que comandam as tribos – uma pessoa é um desenho, o seu coletivo... uma tela rasgada – colocam num mesmo recipiente, uma indução básica do direito particular, no absurdo ponto de imposição do medo. Os dirigentes dos organismos de administração desportivos preservam-se usando o ambiente desta violência como se, por ali, tudo pudesse ser justificado e perpetuado.
Portanto, os fatos violentos mostrados no futebol brasileiro na semana anterior, retratam aquilo que, embora supostamente repudiado pela maioria, é preservado pelos próprios dirigentes. Invasões, ameaças, brigas nos estádios, o açodamento das turbas, em tudo isto há o falso desejo de banimento destes absurdos, dos que deveriam realmente fazê-lo. Só para transformar estádios em "caldeirões" é que se conservam os baderneiros.
Esta ação diretiva é vista e de certa forma protegida. Pela afobação com que se age quando se legisla, ou quando algo de trágico já aconteceu. O clima de violência acaba sendo uma extensão do jogo e serve para justificação de fracassos de uns, e salvo-conduto para revides. Se o clube representar muitos votos, a ação vira pseudocoercitiva e fictícia.
A violência das ruas vai ao estádio porque os seus mantenedores, sem exceção, são coniventes com a impunidade patrocinada por seus parceiros políticos. As Bestas vão ao jogo... o torcedor à TV paga. Eureca!
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "Espero anoitecer para sentir no peito, o quanto seu amor me renova. A vida não é somente o que se vê. É um pouco mais". Beijos, Amo você!
* Nesse dia 29, dupla comemoração, já que larguei do cigarro, bem antes do Café Aquário. "Se fúmo passivu no cafeinho, pudemu vortá mortu, né, não"?
* Eu cheguei aos sessenta e dois anos e quando sessenta a dois, Ocê, sessenta e... deixa pra depois. Mas há controvérsias! Risos.
* Esta coluna é a edição semanal continuada de n.º 712. São mais de 14 anos falando de muito mais do que "bola ou de futebol do joelho pra baixo". Infelizmente, o esporte tornou-se um jugo, de lá para cá.
* No futebol local está aberta a temporada dos holofotes. A corrida para as câmeras e à Mídia pelos candidatos a presidente é figurinha carimbada.
* Até o dia 10 vindouro, no site www.ifsul.edu.br/circuito inscrições para a 5ª etapa do Circuito de Corridas de Rua.
* Os Projetos de Lei alterando e ampliando as verbas para o Esporte pululam na Câmara e no Senado federal. Os interesses meramente eleitoreiros e deslavadamente político-partidários são a tônica. Acordos de lideranças é o novo nome da pseudofalcatrua.
* Magic Paula (foto), uma estrela que não compactua com a farra de gastos do esporte brasileiro.