11 maio 2013


SEM POVÃO NA ARQUIBANCADA
“Coração de mãe é como aditivos em obras feitas ou em conclusão, sempre cabe mais um... aporte financeiro”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     Os números e valores da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos são de uma magnitude impressionante. Os brasileiros que são comuns, não possuem cultura, nem para fiscalizar, menos ainda, para calcular o quanto lhes cabe neste mundo de cifrões. Todo instante, as bem articuladas ações de marketing acionam o ego dos brasileiros, os que sabem o que isto significa. Os outros apenas babam para ver tudo dar certo.
     Ultimamente, a gente vê e ouve as pessoas públicas e demais autoridades dando pitecos sobre o assunto. Pouco se tem falado do tipo de povo que vai estar presente nos acontecimentos que tanto dinheiro consome.
    Todos esperam pela festa, a melhor de todos os tempos, sem noção de quanto lhes custará esta grandiosa viagem. Nem pergunta de onde vem tanto recurso. Com problemas graves em vários setores dos serviços mal atendidos, como Educação, Saúde, Segurança e transportes, não se vislumbra uma solução nem de curto, nem de médio prazo. 
   Poucas dúvidas restam, quando se imagina os espectadores, as platéias que sentarão nas poltronas coloridas, dos luxuosos espaços construídos. Joãozinho Trinta quase foi trucidado quando disse: “quem gosta de miséria é intelectual, o povo gosta de luxo”. Era um carnavalesco, mas hoje se vivo estivesse é bem provável que percebesse, o quanto pobre é seu povo.
     Em nome de velhos e novos padrões de qualidade de vida jorra dinheiro de onde menos se espera, sempre sob aval do governo.
     O povo que é pobre vai ficar do lado de fora dos espetáculos porque não há dinheiro no seu bolso. O preço dos ingressos corre com os tupiniquins das arquibancadas, para satisfação e gáudio dos “visitantes”. Um grande nó a desatar!


*         "Saudades da tua geografia, rabiscando meus perfis”. Com beijos.
*      A tradição do futebol pelotense está sempre esperando algum milagre para salvar um time. A superstição não joga, mas mais atrapalha do que ajuda. No fundo da rede morrem os alevinos e muitas idéias mal paridas. Toda segunda e toda quinta-feira é um perigo.
*      Caxirola é uma besteira que nada acrescenta ao futebol.
* Dirigente é uma caixinha de surpresas. Muitos andam se perdendo, no grande jogo de administrar os grandes palcos das Copas. Lambança é que não faltam ao Maracanã e, no Engenhão, o tal Havelange vai sair para não ficar consagrada, a desonra. O novo nome vai dar o que falar. O Botafogo, só na moita.
*      Como diz o blog do Juca Kfouri: mudar o nome só depende do Fogão.
*      O estádio de Brasília está quase pronto. Só falta mais uma dúzia de aportes financeiros.
*      Está cada vez mais difícil obter dados reais sobre os valores realmente pagos para fazer este grande rolo com 2014 e 2016.
*      Alguns especialistas em finanças esportivas têm sérias dúvidas sobre a ajuda da bolsa-atleta. A falta de gerenciamento adequado é parte do problema que foi criado para ser solução. Rabelo já entrou na onda e não achou luz nenhuma.


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