COPAS: CARTADA DA HORA
“Conta-se o número de cruzados, o nome das batalhas,
mas poucos atinam contar as mortes. Só vencedores”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
O esporte nacional,
confundido propositadamente com o Futebol, carece de seriedade em muito dos
seus quesitos. O principal é o desrespeito à Constituição, secção III, artigo
217. Lá está expresso: É dever do Estado fomentar as práticas desportivas
formais e não formais “como direito de cada um”. Esta é a base de tudo que diz
respeito ao desporto nacional. Há também um tratamento diferenciado para o
desporto. Lá não fala que a prioridade é o desporto de alto rendimento.
Estamos vivendo, no
momento, uma grande expectativa com o Futebol. O Brasil foi lançado, sob
proteção Estatal, a gastar quantias astronômicas, com dois eventos de invulgar
projeção: Copa do Mundo e Copa das Confederações. Os milhões aplicados neste
esporte estão desculpados porque é da preferência nacional, sem a menor dúvida.
Só por isto.
A seguir virá a Olimpíada
de 2016. Dentro deste universo de grandeza continuaremos a despender grandes
somas de recursos para realizá-la. Enquanto isto prossegue os desencontros da
verba pública com o que deveria ser incentivo às práticas de cada um.
Existem diversos
órgãos e projetos que financiam o esporte, mas não há uma aproximação sobre
eles e isto nos leva a desperdiçar dinheiro do contribuinte de forma
desordenada. Não temos uma pirâmide estrutural, a não ser aquela que nos leva a
dar dinheiro a quem se diz dono de uma tarefa competitiva. Há casos graves de
superposição de tarefas.
Não existe Plano
Nacional de Esportes e nem o seu gestor declarado. Várias competições gastam
muito dinheiro. Há setores fazendo competições sem obter resultados. Algumas
conflitam, outras são feitas de forma desorganizada. Há claros vácuos de poder
e, principalmente, uma incompetência genérica para fiscalizar tudo e consertar
os erros.
Neste contexto todo
fica quase impossível que não haja o que
habitual e corriqueiramente acontece: molecagem com os recursos recebidos. São
variados os problemas já descobertos e apontados pelos órgãos que são
responsáveis por controlar tudo e que, infelizmente, não conserta todo o
contexto. O Governo Federal prometeu e vai cumprir, a toque de caixa!
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
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"O melhor é guardar no coração”. Com ou sem Beijos!
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O Grêmio Esportivo Brasil perdeu de sagrar-se campeão da Copa
Hélio Dourado. Será um grande feito, manter os associados pagantes. As férias
coletivas do futebol é a madrasta malvada dos seus dirigentes.
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Deu certo toda a pressão
feita sobre Mano Menezes. Agora é a vez de assistir o carrancudo cheio de sorte
e assombrações, alcunhado “Felipão”. Chegou ao cargo de treinador da Seleção
para a única e derradeira chance de ser campeão. O selecionado brasileiro não
admite meio título.
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Aplicar-se-á a
ele a frase consagrada: De boca fechada é um poeta”.
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A violência urbana, do trânsito e das pessoas em conflito, já
tem sua própria biografia. A acomodação da sociedade está logo ali. Quem crê
reza, quem não crê, corre. A morte leva ambos.
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A Receita Federal já devolveu o troféu do surfista Adriano de
Souza?
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Quando a se fala que a má política e
os malfeitos aproximam as pessoas do esporte e da política há quem discorde,
mas investigações da Policia Federal mostram a toda hora. É só culpa da
imprensa?
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Depois que alguns
caciques do esporte perderam espaço com a presidente Dilma, os vagalhões
espalharam-se. Fica como está para não ocorrer coisas piores.
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Dr. Carlos Nuzman (foto) arrepiou e não compareceu outra vez, ao
Senado. É a segunda. Na audiência na Comissão de Educação, Cultura e Desporto.
Fugindo ao debate sobrepõe-se aos que desejam explicações. Arrogância ou pura
ocultação de informações. Nas verbas públicas, ele chega ligeirinho!