03 março 2009




INSPIRAÇÃO E PREPOTÊNCIA

A prepotência é a energia que faz dos humanos, tudo aquilo que eles próprios se autodenominam produtores. Do indispensável, ao desprezível. Do meritório ao pérfido, tudo é possível pelo juízo que eles, e só eles, estabelecem para si e seus próximos. As desculpas que acompanham e justificam cada uma das suas atitudes, lhes dão poderes infindáveis. Ou seja, eles podem, além do que podem. A motivação é inevitável e criação deles, unicamente.
A Natureza, portanto, não tem valor na dimensão em que eles se situam. Vale somente pelo que puderam manusear, do que nela havia. A evolução da espécie se deu a partir desta liberdade de criar arranjos do que já encontraram. Agora, ainda com a soberba que lhes é peculiar, desconfiam ter feito somente "desarranjos", na ordem natural das coisas. Na verdade ou próximo dela ajustou-se para conseguir deter o processo que eles desencadearam com interesseira e egoísta pompa.
Ocorre que as explicações que sustentaram a raça, só prosperaram até aqui, porque geraram poder contra os seus pares. Os humanos são coletivamente poderosos, e individualmente destroçáveis. Esgotaram-se impondo normas gerais e fabricando dependências individuais. Engoliram-se ao longo dos tempos, assumindo suas espertezas e cobrando de outros, o que alegavam ser de "todos".
A História é um exemplo de poder. A Economia é um mar de referências técnicas, que sucumbe a qualquer desejo individual – poderosamente manipulado como essencial - que a impulsiona para além dos seus parâmetros tecnicistas. Os talentos humanos valem por seus resultados, os sentimentos, porém, pelo que for suportado.
Quem quiser ler atentamente até aqui, conseguirá perceber que o teclado confirma a prepotência de quem o pressiona. Escrevo eu e falo dos "humanos". Ou inventei algum reino novo e que só eu estou inserido, ou fui "desabduzido" por nave estranha, em alguma Varginha.
Poucas coisas são tão prepotentes, quanto vir ao micro quando se tem vontade e – pior, quando se tem alguma "inspiração". Tenho eu e quem quer que seja este direito exclusivo de ser "original"? Impor conceitos individuais como grandes dádivas aos próximos, vale "o quê"? Tenho um amigo (
http://www.sombrassomente.blogspot.com) que odeia chegar ao teclado quando está inspirado. Ele acha que ninguém tem nada a ver com isso. Ele expressou certa feita, algo mais ou menos assim: - "Os leitores têm culpa, se perdi o sono e fico delirando que os meus pensamentos precisam ser compartilhados"? É um pensamento e tanto.
Mais prepotência? Sei lá. Decidi que não pertenço a vocês, nas linhas antecedentes. A partir daqui, o mico é dos seus olhos. Afinal, estamos em período de BBB 9 (Bordel Brasileiro de Besteiras NOVE... 's fora NADA). Cuidado com os quem vêem o óbvio. Eles são cheios de sentimentos, e sentimentos não têm preço. Morrem deficitários, exatamente como seus donos.
Ah, vocês sabiam que cerca de 30% das informações que surgem na Web, nada tem a ver com a Hebe (a Camargo)? Que outros 35% são desprovidos de qualidade. Outro tanto – em torno de 90% - são dados em que ninguém fornece a fonte ou o método utilizado para compilá-los? E, pasmem, os restantes 42% são de estatísticas que ultrapassaram a porcentagem, porque os seus divulgadores não conseguiram fechar a soma correta? Exemplo? 30% + 35% + 90% + 42% é igual (=) a quanto mesmo?
Por isto acredite no que você não sabe. Dói menos ser ignorante sozinho, do que estimulado pelo progresso que você paga para outros. Ou não?
Pssssiu! Sem palpites! Não escrevi até agora para deixar de ser prepotente, no finalzinho. Hahahahahahaha!

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