14 agosto 2013

O TRAUMA DOS PERDEDORES
“Os jovens apelam à adrenalina que necessitam, sempre que alguma coisa não lhes cai bem. Com motivos”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     Os atletas profissionais não são reconhecidos por suas ações em favor do seu esporte e muito menos do seu universo competitivo. Isto acontece porque o pódio é uma fixação, porque ficar fora dele é perder dinheiro e prestígio. Se isto ocorrer, os patrocínios e a verba somem rapidamente. O repasse de divisas de uma entidade (qualquer uma delas) só ocorre para vencedores reconhecidos. Perdedores são alijados.
     As empresas públicas têm suas agências exclusivas e elas repartem suas cotas, dentro dos seus programas. Obedecem aos mais altos padrões de retorno de marketing. Os atletas que reivindiquem ou que costumam reclamar não se sustentam. São facilmente escamoteados. Eles precisam da luz dos holofotes, muito antes de protestarem. Dentro de suas confederações ou federações inexiste o bom hábito de serem consultados.
  É mais fácil um atleta se dopar do que ser recuperado. Quando isto ocorre todo peso da transgressão recai sobre ele. Unicamente. Muitos pretendentes ao circo dos atletas profissionais e de alto rendimento são de origem humilde e que foram pinçados da marginalidade. Qualquer luminária atrai o deslumbramento. Eles acabam engolidos pelos seus próprios sonhos.
   Outras circunstâncias que levam os atleta a se deixarem corromper ou buscar meios mágicos de seguir brilhando, é que eles normalmente sustentam suas próprias e humildes famílias. O medo de falhar e sustar tal apoio financeiro ajudam a desvirtuar seus horizontes.
     Correr contra tudo e mais um pouco faz dos grandes atletas um alvo fácil. Dentro do grande circo tem sempre alguém se oferecendo para “turbinar” outrem. Estes sobrevivem, os atletas não.
     Por pior que seja a desgraça individual, ela não pode ser repartida. Cabe a quem caiu erguer-se por suas próprias forças. Triste, mas verdadeiro!.


*      "Segure-se. O tempo passou e os medos voltaram". Sem beijos.
*      Alguns estádios já inaugurados não estão sendo preenchidos para o público previsto. O jeito vai ser encher com espetáculos fabulosos e feitos para quem tem grana sobrando.
*      O Dr. Cláudio Montanelli declarou recentemente, que o Grêmio Esportivo Brasil de Pelotas tem dívidas, ainda referentes a Julho e tem a “obrigação moral” de quitá-las. O dito busca motivar os quase 4.000 sócios para que se incorporem à “obrigação financeira” do clube. Vem aí novos jogos e novas rendas.
*      Faz bastante tempo que tive o desprazer de avistar, uma figurinha carimbada da cidade, atravessando a Rua Voluntários da Pátria, com a Marechal Deodoro, ao volante e entretido com seu celular. Lembramos disto porque as mulheres, infelizmente, também copiaram este hábito ruim.
*      Uma vez lançado, o Futebol não dá chance para o Estado, de se envolver com seus inúmeros e graves problemas ordinários. Só se fala nele.
*      Os políticos que buscam apenas visibilidade são semeaduras de todo o Território.
*      Seguem as tratativas para que os grandes clubes brasileiros (devem à União, quase quatro bilhões) sejam anistiados. Um golpe que está passando batido e que vai desembocar, a tempo e à hora, nas urnas de 2014.
Alex, do Coritiba, (foto), declarou: “a CBF é apenas uma sala de reuniões. Quem manda no futebol brasileiro é a Globo”. Toing!

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