07 novembro 2010



EX-PORTE-SE

"Política econômica é um conjunto de medidas aplicadas pelo Governo para quebrar terceiros, sem riscos". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  



Os compromissos governamentais com o esporte prometido para o mundo são objetos não removíveis do cotidiano brasileiro. Infelizmente, a tradição não nos possibilita um Plano B confiável. O tal "único tiro" que não acertou marajá algum desde que foi assoprado, agora é consenso: precisa ser disparado e sem erro. A falência do codinome Brasil perante os luminosos acesos no Planeta não pode acontecer. Toda uma contingência já induzida interna e externamente depende agora da presidenta Dilma.

Com os atores de todo o espetáculo esperado para coroamento e para obtenção de louros, acontece o mesmo. Eles são Ouro ou estão fora. Não podem vacilar. Não ser campeão em casa, não obter ouro ou pódio é um risco que não podem correr. Eles vão estar lá nas arenas e estádios, como donos da hora e não do palco. Alguns já não têm como desistir.

Os torcedores estarão lá, alheios ao que não seja aplaudir ou brasilizar emoções. Prontos a perdoar a quem lhes fez entender, que ali era a jogada vida da nação e, sem qualquer sentido, já que lhes ensinaram velhas maracutices, como se novas fossem. Os atletas que falharem, ao contrário, não serão perdoados. Sobrar-lhes-á o pejo de terem amarelado na derrota.

Os dirigentes e os apadrinhamentos que articularam pagam-se na boca do caixa. As possibilidades de que a Nação se beneficie é basicamente uma árvore cintilante e colorida de números bilionários. Tão grandes quantos as carências que vitimam famílias inteiras no dia-a-dia. Atônitos brasileiros que saem dos velórios dos seus entes queridos e vão para frente da TV curtir suas próprias tragédias, até novos engodos pagos com seu dinheiro.

Os contrastes da nossa vida serão expostos como virtudes brasileiras. As queixas contra as MP's serão poucas, diante das exigências dos benfeitores primeiromundistas, prontamente atendidos. Aquiparanóis, tudo demora!






* "De varanda a varanda e pelas salas iluminadas, gente animada e pela brisa, arejada. Mas de saudade... nadica de nada". Beijos muitos"!

* O E. C. Pelotas chegou ao jogo de ontem por seus méritos. Como quem não queria, querendo... fez do jogo, um modo de treinar. O meu amigo Beto não gostou do preço do espetáculo e talvez não tenha ido ao jogo. Ou foi só para secar o Inter. Aliás, secar é bem mais fácil do escolher algo a disputar. Risos!

* O livro do Dr. Renato Varotto, Navalha no Mel, tem conceitos diversos e recortados do pragmatismo de cada olhar técnico sobre os assuntos expostos. A dimensão humana, às vezes, também precisa de humanismo e da obviedade. Cumprimentos!

* Poucas & Boas, do jorn. Ab Silveira, retrata a vida como ela poderia ter sido e o quanto de Pelotas cabe numa publicação oficial. Ultrapassou quinhentos exemplares vendidos. Parabéns!


* Esforço pelo Futebol Feminino vem acompanhado de um campeonato produzido e cheio de objetivos. Nichos abertos que, como tantos outros, se projetam para a grande explosão esportiva da próxima década. Mas é preciso correr. Se o apressado come cru, o atrasado nem come.





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