25 janeiro 2009




ESPORTE: DESPEJO SUMÁRIO
"Máxima atualizada: - Preso por ter Cão, solto por ser Gato". Compra-se a impunidade... em qualquer balcão!". (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

A crise mundial vai depurar e escancarar o modelo fajuto do projeto esportivo brasileiro. Mantido até agora com mídia de lustro e longe do que deveria ser, a escolha pelo elitismo dificilmente sobreviverá. Atletas de ponta já se deparam com o estouro das suas bolhas coloridas e esvoaçantes. Dedicados aos seus sonhos e atrelados a ideia do gigantismo e da perpetuação diretiva, eles se tornam presas fáceis de quem lhes compra o talento. Como é da praxe atual, não viam, escutavam ou sabiam de nada.
Até hoje falam nos inusitados resultados obtidos no Pan 2007 pelos donos da casa. Uma mentira rebuscada que só tinha um objetivo: levar joio e trigo na mesma sacola às olimpíadas de 2008. Como se pôde avaliar, nem tudo que se analisou tinha os exatos valores dados pelos longevos e reconduzidos dirigentes olímpicos. Várias pessoas venderam as suas almas e seus pertences, abandonados por não se adequarem às normas.
O Ministério do Esporte sempre foi solidário a tudo que representasse sinonímia e fartura quantitativa (leia-se, votos continuados), e pouco efetivo no que lhe seria de competência. Projetos de fachada e espalhados em áreas físicas - pertíssimo do "quero-o-meu", mas longe de olhos controladores – pululam e vicejam na unimídia, tão ao gosto da perpetuação política e das entidades de administração esportiva.
Neste rastro, as declarações dos ginastas Diego e Daniele Hypólito despejados do Flamengo, soaram como choro de crianças mimadas. Ao seu lado, Márcio Braga negava a paternidade deles. Aliás, o Flamengo e Oscar Niemeyer - o centenário museu de arquitetura especialista em mamadeiras do erário – são "Ficha Um". Mamam deitados.
Com a maior caradura, as entidades beneficiadas por estes projetos inventados por ácaros da "demokratura", tiram o corpo fora. Os delírios permanecem e o desporto nacional consome e some com atletas. O educativo, o saudável, o interativo social continuam apenas desculpas.
Este fato é notório. Outros nem serão divulgados. A crise maior é a do adesismo e a da unanimidade. Falar é chuva de granizo... no molhado!

MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

· "O sorriso indicando a paixão; o ar rarefeito aglutinando prazeres. O amor misturou-se ao tempo e nos fez sinceros e alegres". Beijos, amo você!
· Que o G.E. Brasil não se deixe pautar pelo passado. A realidade difere muito do uso melodramático que alguns, por absoluto oportunismo, jogam à frente de todos.
· Então foi sugestão do presidente Lula, a compra de um avião para a governadora Yeda Crusius? A campanha para colocar a mãe do PAC na presidência da república e o Genro aqui (com esta armadilha), já começou.
· Esta farsa de que surgirão grandes ideias no contraponto da crise é balela. Serão mantidos os privilégios e os prejuízos repassados aos pobres, que serão empurrados à miserabilidade. Sem crises... de consciência.
· Hei! Você aí que se formou em Arquitetura e acredita em trabalho e oportunidades iguais, não se afobe: Cem Anos passam rápido. Ainda haverá tempo de participar de alguma licitação do Governo. Se o "Oscar" da arquitetura nacional permitir, é lógico.
· Ontem foi o Dia do Carteiro nossa homenagem a todos eles, na feição de um desportista pelotense, o corredor de rua "Schumacher", foto.

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