13 fevereiro 2011


ESPORTE: JOGANDO E CORTANDO ORÇAMENTO

"Enquanto houver um deus para cada tipo de utilidade humana, a Paz será um produto caro e sem retorno!". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br



O grande contexto do gigantismo e do ufanismo nacionais não se deterá. Uma aventura arrojada feita para arranjos no Poder e calcada num projeto mútuo, onde esperteza e sutilezas não faltam. Num País Gigante, cuja extensão é um fenômeno e ajuda no seu partilhamento à distância soa contraditório que se use a adjetivação anterior, "nacionais", como se fosse um produto de coletividade. E quando se diz igualmente que "alguns", manobram "muitos" de longe, fica parecendo uma qualidade interativa.

Considerações e efeitos em cascata acoplam nosso esporte de altíssimo nível, aos projetos de elevada construção de poder político-partidário, à custa de se postergar o agora, e de justificar as insuficiências de hoje. Dentro deste universo está o preterimento da opinião pública – despreparada pelo analfabetismo funcional – que a pouquíssimos gerenciadores interessa. Dominantes, dominados e o dominó sem chances.

Talvez o Egito seja um exemplo, mas o efeito dominó que recolocaria dirigentes e governantes perenes ao alcance de uma tremida de mesa, não acontecerá. Comer no chão basta para quem tem fome e o cérebro, a ela atrelado. O esporte faz sonhar e a migalha a rastejar, nunca a contestar.

Neste chegar e ficar, um mundo de vantagens, que não corresponde ao seu custo-benefício, espalha-se de Norte a Sul, tanto quanto a miséria e a inconformidade. Mas não há reação. Uma malha de interesses e um bom acordo de destinações financeiras, aqui e aqui, onde mora o cofre, sempre haverá. Para o lado de cá, onde a conta recai, não há respostas, nem troco.

É do encantamento dos banquetes, que advém a verba que faz a mídia trabalhar. Se o povo entendesse a diferença entre a propaganda luminosa e o apagão noticioso, não relaxava e tampouco gozava. Recuperava e tirava.

Mas não se desesperem: as novas fotos de ídolos e campeões vêm aí!





* Dobrando minha lágrima no bolso, só me desespero, se ouço. Beijos!

* Altos e baixos fazem as expectativas da dupla Bra-Pel. As torcidas são rivais, mas solidárias. No andar de baixo, o GEB e seus 5 x 1, sábado. Ontem era vez de Lobo na Beira do Rio. O Farrapo no aguardo.

* A performance de Neimar, tipo pivetinho de luxo, molecando e jogando, com a mesma naturalidade, como se estivesse no mesmo Clube de Esquina, onde Milton Nascimento, Lô Borges, Zé Rodrix e Tavito Moura faziam igual com a música, já chama atenção. Bem podia crescer o suficiente, para não deixar a ira dos pernas-de-pau triturarem suas canelas. Ainda dá tempo.

* Ao reler alguns livros antigos constatei a puerilidade dos conceitos esportivos de antes, se comparado ao que temos hoje. Sobrou muito pouco dos ideais e manteve-se a (in)utilidade das palavras geradoras de contradição!

* As dicas sobre a iniciação esportiva, por gênero e idade, seriam motivos de pilhéria hoje, sem dúvida!

* As informações sobre a água, estão fazendo água?

* Meu amigo Cruz na cidade é sempre atração e informação nova!

* Natália Klug (foto), completou 07 anos, 6ª feira. Comemorou ontem, com suas amiguinhas e com os pais Beto (Bar do Beto) e a mãe Luciane. Feliz Aniversário e votos de muitas felicidades, a todos.





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