19 setembro 2014

MISTÉRIO
"Ser amigo do Rei e andar vestido é uma vantagem inerente dos grandes complôs. Rei nu é debochado". (Autor Próximo). alerme@ig.com.br
         
    A conduta diretiva e a dos dirigentes não são correlatas. A conduta se mistura ao histórico e à tradição do clube e, talvez, às instituições. A conduta do dirigente é balizada pelo seu caráter e personalidade. A instituição é ou deveria ser perene. Deveria estar além da falência. O dirigente precisaria cuidar de si e respeitar a quem representa.
    No Brasil é costume falar mal de dirigentes de futebol e pouco falar sobre os de outros multiesportes. Todos eles têm as mesmas obrigações. Os dirigentes de futebol são os mais exigidos e os mais estressados. Estão nus na vitrine. Os dos demais esportes são mais poupados, embora nem todos poupem as verbas que recebem. Se puderem não prestam contas.
     Os de futebol andam sempre na boca do povo (torcedor). Se o clube estiver mal, mas o time entrar em campo e jogar bem, seus fiscalizadores esquecem e comemoram juntos. Sorriso de torcedor não paga as contas, muito menos os salários dos artistas. O dirigente está sempre sozinho. Tanto para criar bom gerenciamento, tanto quanto meter a mão. Se for.
     Os bons e os ruins são todos colocados no mesmo saco, quando as coisas não vão bem. São sempre duramente criticados porque não são transparentes. Por causa disto, as suas relações são contraditórias. É quase impossível, levantar este véu de mistério e acalmar a ira dos contestadores.


*     "As bromélias esperam sua vez e seus admiradores". Com beijos!
*     O universo de amostragem para o garimpo de jovens talentos multiesportivos são contados e muito pouco decantados. Não são comuns.
*     Uma das características do esporte de rendimento no Brasil é que consome muita grana pública e que o retorno em ouro, não é proporcional.
*     Ainda são inéditas, as muitas medalhas recebidas. Durante quase dez anos, o fruto do trabalho não acompanha o nível técnico.
*     O esporte colegial não parece decolar. A retórica supera a prática. E, com certeza, não há vitrine suficiente, para balizar todos os projetos.
*     Como pode o povo brasileiro, tido e havido, como um dos mais felizes do Planeta ter tão pouca atenção quando precisa de serviços públicos?
*     O esporte ajuda a entender. Consome muito e explica pouco. Está na Constituição, mas não há preocupação de ser cumprida.
*     A luta olímpica feminina fez Aline Silva, primeira à esquerda, conquistar outra medalha inédita, de prata. Foi dia 11/9, no Tashkent 2014, no Uzbequistão. Viu só?



MODERNIDADE
"Deixar a política de lado favorece a vida dos operadores de maracutaias. Nas urnas, pouco se retoca". (Autor Próximo). alerme@ig.com.br
         
    A modernidade é sempre requisitada quando se trata de sugerir caminhos para o esporte, mormente, do futebol. O conjunto de ideias dominantes, no entanto, faz dessa tarefa, um nó em novelo sem ponta. Tudo persegue um resultado, que de tão explícito torna-se, outra vez, escondido. O conjunto todo se chama ganhar. Neste gargalo passa todo o restante.
    Para trabalhar uma forma de bom gerenciamento, um dirigente precisa, antes de qualquer coisa, de muita boa vontade.  Reclamações são como espadas a lhe cutucar. Se for honesto o suficiente vai entender que na outra ponta, muitos serão os analistas a criticá-lo. Trocar alguma coisa é muito duro, porque não há transparência, nos contratos e outros haveres.
     Dívidas e muita desconfiança são os pormenores que balizam toda a boa lábia. As dívidas fiscais têm no Governo um sócio majoritário. Não havendo autuação e nem atuação são varridos para debaixo do tapete. Aumenta o bolo devedor e muda todo o contexto. A modernidade vai para as cucuias. Transações se tornam mágicas. Craque e perna-de-pau num só balaio. Fim das ilusões.
     O torcedor não quer saber se o dirigente vai ou não ser criminalizado. Grandes clubes são protegidos e, por mais que aconteça, os clubes médios para baixo, não serão aquinhoados.


*     "Encontre a certeza, esqueça a razão, eis a paixão". Com beijos!
*     Sábado passado, meu amigo William, aniversariou. Parabéns a ele e toda a sua família. Que a vida lhe dê tudo, do bom e do melhor.
*     Emerson Sheik, do Botafogo/RJ nem recado deu. Já foi direto no fígado da CBF. Marin, "dono" da CBF resolveu ficar indignado com os árbitros.
*     Segue atrasado o pagamento da bolsa atleta. Ministério do Esporte, como sempre justifica com mais rapidez, do que recoloca em dia o auxílio.
*     A cidade tem três clubes de futebol. Além dos torcedores e dos dirigentes de cada um, a participação econômica local é pífia.
*     A miscigenação do esporte e da política brasileiros é evidente. Recursos públicos são doados via aparelhos esportivos e nem há quem ache estranho. Campanha.
*     Em Pelotas, os passeios públicos são cada vez mais desrespeitados. Os poucos que podem assim serem chamados são destruídos por skates.
*     Thomaz Belluci, (foto/O Tempo) recolocou o Brasil na Classe Principal da Copa Davis vencendo seus dois jogos contra a Espanha. Pode vir aí, um confronto Brasil x Argentina. No caminho brasileiro.


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