09 maio 2010


ESPORTE E PALAVRAS


"O povo que interessa à Política é o que se cala". Autor Próximo – Airton Leite de Moraes – alerme@ig.com.br  



As palavras não cabem mais na realidade. Para descrevê-la, muito menos. No esporte o jogo perdeu seu espaço para a pirotecnia da sua produção e para o modo como é exposto e vendido. Esta relatividade é mais do que devaneio, pois dá boa dimensão à falta de tempo que impede racionar sobre o nosso "modus vivendi". No rumo inverso o "modus operandi" injetou ideias prontas do que seria nossa melhor qualidade de vida. Corremos para abraçá-las, mas a tecnologia célere nos engole.

A análise é mais difícil e perniciosa pela absoluta falta de educação básica e do conhecimento do que seja uma nação socialmente engajada em, não só discutir seus problemas, mas de resolvê-los com a maior seriedade. Joga-se com a Nação, convidando-a a entrar nas novas ondas, sem alertá-la para os "tsunamis". Usam-se as desgraças não resolvidas e as carências populares, para inventar promessas de erradicações ilusórias.

Um marasmo provocado e comprado com o dinheiro de todos, ao marketing governamental e às necessidades dos que são detentores de poder desportivo e político. Campanhas e mais campanhas que nos induzem acreditar em "jingles", mais do que em ações efetivas para nos garantir trabalho, segurança, saúde, transporte coletivo e educação.

É muito pouco provável que se faça num País cabresteado, o milagre da multiplicação dos pães, sem farinha e com o diabo amassando-a. Espera-se que no andar das carroças as melancias se acomodem. Pena que o povo esteja na carroça, ao contrário dos que "voam" mundo, afora.

Dr. Paulo Pencarinha e esposa foram gentis ao galhofarem com este colunista, ao acaso: - "Não gostamos destes colunistas desportivos". Eu acrescentei: - "Nem eu". Hoje em dia é impossível falar só de esporte com tanta manipulação e com tanta impunidade batendo recordes. Entenderam!




* "Ainda assim, obrigado". Beijos todos! Amo só você e muito!

* O Gauchão 2010 ficou com o meu único time. Na dureza da copa do Brasil, Santos talvez não nos ajudem. E a lei protege os moleques. Risos!

* A cidade patinou até aqui, por ranço político. Agora a “politicagem” a recupera. Espero que o teatro do progresso seja, ao menos, encenado com mais recursos. E que haja mais produção do que falácia. Evitar duvido!

* Hora de jogar duro na representatividade regional. Além dos arcos e além do oportunismo. Não confundir com: levar "amigos" incompetentes ao Parlamento, para a famosa "carreira solo".

* Reclamos ensaiados da FIFA preparam o terreno para a nova onda de atropelamentos de normas e regras licitatórias. O que der de prejuízo na África será recuperado aqui.

* Quem tem resultado no campo, cuida-se fora dele. Caso do Lobão.

* Cartas de renúncia deram novo presidente ao Xavante. André Branco de Araujo (foto). Só não pode dar "branco" na hora de contratar. Rapidez é preciso!

* No Dia das Mães. Lamentei não ter mais a minha e lembrei-me das que são todos os dias. Choro e saudade, não traz ninguém de volta!


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