02 maio 2014

O POVO NÃO É MUDO
"A vontade política é rara e depende tradicionalmente, de muita pressão coletiva. Isto já não é mais possível". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
     Com a proximidade da Copa 2014 vão surgindo questões locais que não foram devidamente esclarecidas. Os prejuízos pontuais daqueles que têm contratos com o merchandising de clubes com novos estádios, por exemplo. Há todo um contexto próximo das arenas, que não estarão contemplados. Vão ser cancelados durante 01 mês, no mínimo.
     Os calendários do próprio futebol nacional carecem de clareza, ou não estão agendadas novas soluções, tanto para este ano, como para os próximos dois anos. Os mandatos já estão protegidos, mas o jogo nas quatro linhas, só pensa "naquilo": velhas e próximas dívidas. Não foi por falta de tempo. Foi o habitual gosto pela "última hora".
     As questões fundiárias, o reassentamento dos que foram chutados de suas casas, a toque de caixa. Em alguns casos houve até truculência. Algumas promessas já nasceram descumpridas. Ficaram sumidas entre decretos e liberação de dinheiro para cumprir com as construtoras. Esta parte do Brasil feito de gente, a quem sequer pediram desculpas.
      Os entornos, os espaços móveis e a mobilidade urbana estão sendo feitos às pressas. Tudo protegido por medidas de cerceamento, que visam apenas livrar a cara de quem for cobrado. Nunca para fortalecimento do País. A tal vergonha, que o brasileiro passará, nada mais é do que a exposição dos que deram a palavra que não tinham. O povo não é mudo. É o governo que se faz de surdo. Faltam apenas trinta e sete dias. Corram!


*     "Boa memória e boas lembranças, juntas são imbatíveis". Com beijos!
*     Embora a mídia esteja festiva e ululante, ainda há o que relatar sobre os nossos megaeventos. As discrepâncias são muitas e o fato ilógico continua sendo escamoteado da sociedade. Este legado vai ficar.
*     O E. C. Pelotas busca adequar-se aos novos tempos medindo passo a passo a trajetória deste ano. Mantendo a calma, ao menos perante a mídia. É um aprendizado dolorido, mas coberto de razão, que só o tempo contará.
*     Sem a menor chance de haver uma conduta transparente, muitos se dizem preocupados com o nosso futebol. No fundo, a questão é saber quem vai pagar a conta. O presidencialismo prorrogável, que comanda os clubes e se esconde nos times, não vai nem à janela para garantir de não ser visto.
*     E o Papa Francisco esqueceu que Deus é brasileiro e defenestrou o Grêmio/POA da Libertadores. Foi reza rezada por... San Lorenzo.
*     O legado dos grandes eventos são absolutamente discutíveis, porém imutáveis. Vai ser o maior aparato do Governo para cabrestear a sociedade brasileira. Ao contrário do que parece depois da farra vem a ressaca. Poucos se importam ou se importarão quando vier.
*     Já foi dito e pode ser repetido: a violência urbana não será controlada. Vai se tornar endêmica. A falta de dinheiro no bolso vai se tornar o que já é: desculpa para todos, incluindo os políticos.
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A ideia de fazer regionais enxutos, e aumentar o número de séries do campeonato brasileiro será entendimento, bem acolhido, dentro do G. E. Brasil de Pelotas? Não adianta ser Xavante é preciso ter vontade.   

*      Lars Grael, um dos maiores campeões de navegação brasileira deu uma pedrada nos tais legados. Disse que para a Vela, eles serão perto de zero.

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