O ABUSO SEXUAL NO ESPORTE
"Homenagem? Compre a sua... que diferença faz, não é?". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Todo a história existencial e cultural compilada pela humanidade possui episódios poucos recomendáveis. Na atividade esportiva isto também ocorre. Dito assim poderia sugerir que atos de abusos sexuais praticados, já venham com sua dose de normalidade e aceitação embutidos. Nada mais cruel. Infelizmente isto não é parte de um processo de aceitação e, sim, de uma abominável constatação. O público do esporte, hoje e sempre, só vê os resultados dos espetáculos, pouco sabe de como é feito.
No futebol, durante vários anos, silenciava-se ou simplesmente se desconhecia (nem tanto), que os departamentos que cuidavam de jovens atletas (tidos como descobridores de talentos), eram comandados por pederastas e pervertidos. Até se sabia de dirigentes que, por comodidade, nem se intrometiam no processo de ascensão deles às equipes principais. Quando muito debochavam da situação e colhiam os frutos do trabalho (?).
Estas situações eram comuns, embora não ocorressem em todos os locais. Porém, tristemente, durante longos anos, havia um estranho "consenso" que, para cuidar destes assuntos, os "bichas" eram os melhores, porque eram "abnegados" e até dinheiro do bolso colocavam. Nem é preciso dizer o motivo. Esta farsa perdurou e, pode ainda, estar por aí.
No cotidiano da atividade físico-esportiva, alguns profissionais também não escapam de suas falhas humanas e, covardemente protegidos pelas suas funções, cometiam abusos sexuais contra as pessoas em formação. A diferença está no fato de que não havia tanta exposição ou conhecimento sobre o assunto. O medo natural e o desdém machista por esta indignidade, ajudavam a pôr a sujeira sob o tapete.
A coragem da nadadora e sensação brasileira Joanna Maranhão, ao declarar que foi abusada quando se iniciava no esporte, aos 16 anos, levantou o tapete. Alerta que pais, mães e responsáveis (?) pouco atinam quando seus filhos são esportistas, onde se salvam e "curam-se de tudo".
Curiosamente, a coragem para mudar vem sempre por parte de quem sofreu, nunca de quem deveria evitar. Destes, o clássico "não sabia!".
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Quando o sol chama, a noite reclama e descansamos!". Beijos Muitos!
· A UCPel investe no futebol da cidade, aonde ele for. Que a pomba traga logo um raminho verde!
· A trajetória mortal do Trânsito recrudesceu. Campanhas feitas para adultos capazes de declarar na TV, que bebem e sabem controlar-se ao volante, jamais darão bons resultados.
· O Futebol nas Olimpíadas é briga de beleza, mas é também embate financeiro. As partes entendem que devem ser ressarcidas, de algo que inventam para cobrar-se. A Fifa e o Comitê Olímpico Internacional são as duas maiores potências da administração desportiva mundial.
· O lamentável estado dos passeios públicos, na cidade, faz vítimas: os idosos, em dias de chuva forte, são alvos.Natália Bergmann Klug, (foto), filha do amigo Beto e da Luciane Klug, completa quatro anos de idade hoje. Para retirar os convites e participar da festa, que vai dar comida e bebida, de graça, para todos - de 12h às 22h - basta ir até a cidade de Camaquã. Não! A festa não é lá. Lá é o final da fila. Risos! Parabéns!
"Homenagem? Compre a sua... que diferença faz, não é?". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Todo a história existencial e cultural compilada pela humanidade possui episódios poucos recomendáveis. Na atividade esportiva isto também ocorre. Dito assim poderia sugerir que atos de abusos sexuais praticados, já venham com sua dose de normalidade e aceitação embutidos. Nada mais cruel. Infelizmente isto não é parte de um processo de aceitação e, sim, de uma abominável constatação. O público do esporte, hoje e sempre, só vê os resultados dos espetáculos, pouco sabe de como é feito.
No futebol, durante vários anos, silenciava-se ou simplesmente se desconhecia (nem tanto), que os departamentos que cuidavam de jovens atletas (tidos como descobridores de talentos), eram comandados por pederastas e pervertidos. Até se sabia de dirigentes que, por comodidade, nem se intrometiam no processo de ascensão deles às equipes principais. Quando muito debochavam da situação e colhiam os frutos do trabalho (?).
Estas situações eram comuns, embora não ocorressem em todos os locais. Porém, tristemente, durante longos anos, havia um estranho "consenso" que, para cuidar destes assuntos, os "bichas" eram os melhores, porque eram "abnegados" e até dinheiro do bolso colocavam. Nem é preciso dizer o motivo. Esta farsa perdurou e, pode ainda, estar por aí.
No cotidiano da atividade físico-esportiva, alguns profissionais também não escapam de suas falhas humanas e, covardemente protegidos pelas suas funções, cometiam abusos sexuais contra as pessoas em formação. A diferença está no fato de que não havia tanta exposição ou conhecimento sobre o assunto. O medo natural e o desdém machista por esta indignidade, ajudavam a pôr a sujeira sob o tapete.
A coragem da nadadora e sensação brasileira Joanna Maranhão, ao declarar que foi abusada quando se iniciava no esporte, aos 16 anos, levantou o tapete. Alerta que pais, mães e responsáveis (?) pouco atinam quando seus filhos são esportistas, onde se salvam e "curam-se de tudo".
Curiosamente, a coragem para mudar vem sempre por parte de quem sofreu, nunca de quem deveria evitar. Destes, o clássico "não sabia!".
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Quando o sol chama, a noite reclama e descansamos!". Beijos Muitos!
· A UCPel investe no futebol da cidade, aonde ele for. Que a pomba traga logo um raminho verde!
· A trajetória mortal do Trânsito recrudesceu. Campanhas feitas para adultos capazes de declarar na TV, que bebem e sabem controlar-se ao volante, jamais darão bons resultados.
· O Futebol nas Olimpíadas é briga de beleza, mas é também embate financeiro. As partes entendem que devem ser ressarcidas, de algo que inventam para cobrar-se. A Fifa e o Comitê Olímpico Internacional são as duas maiores potências da administração desportiva mundial.
· O lamentável estado dos passeios públicos, na cidade, faz vítimas: os idosos, em dias de chuva forte, são alvos.Natália Bergmann Klug, (foto), filha do amigo Beto e da Luciane Klug, completa quatro anos de idade hoje. Para retirar os convites e participar da festa, que vai dar comida e bebida, de graça, para todos - de 12h às 22h - basta ir até a cidade de Camaquã. Não! A festa não é lá. Lá é o final da fila. Risos! Parabéns!