22 janeiro 2007


A CULTURA E O ESPORTE OU VICE-VERSA
"No mundo de hoje se vê: o passado não tinha futuro!". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

O Brasil é um país de privilégios permanentes – pessoais ou coletivos – que extrapolam os contornos da ética e do bom senso e se perdem em generosidades estranhas e, por absoluta falta de valorização educacional, atendem a quesitos emergenciais como se prioridades fossem. Contribui para este indesejável quadro, o fato de que, as ferramentas tecnológicas e vários níveis de aferição e apuração estatísticos são utilizados ou simplesmente desprezados, pela conveniência de uns e outros.
A realidade deveria servir de base para a implantação de projetos sociais, mas teria a necessidade de ser lida e apurada, por dados sérios, no espaço temporal/geográfico do seu levantamento, sem delongas interesseiras. As "delongas interesseiras" sugerem a manipulação política de "politiqueiros", sujeitos e agentes dos maus conceitos da classe, junto à clientela eleitoral. Ledo engano: artistas e desportistas também cuidam do próprio umbigo à revelia do "modus brasiilis", apartando-se de si próprios.
Quando defendem como "classes estanques", interesses de uso de verbas comuns patrocinadas pelo Governo, estes luminosos senhores são capazes de se expor a iguais absurdos - de falta de educação e cultura - tanto quanto costumam denunciar nos políticos. Os episódios ocorridos, as declarações grosseiras que vieram a público, na voz de gente de ponta da Arte & Cultura nacionais, por si, já deveriam assustar e servir de alerta.
No fundo, desportistas e artistas, demonstram que são pessoas que se julgam mesmo superiores aos "demais". Um absurdo se considerarmos que no âmago de cada núcleo há, ou deveria haver, uma idéia de respeito à individualidade e às diferenças entre os que têm direito à vida digna, e a ter menor talento do que aqueles a quem aplaudem.
Para aprovar uma Lei de Incentivo ao Esporte, o Brasil levou pilares da sua consistência de mentalidade e inteligência, enquanto Nação, a uma perigosa e repetitiva demonstração de egoísmo social e litígio.Omitir uma idéia de comunicação entre Esporte e Cultura, e seus objetos finais, àquela altura do "Campeonato", foi uma péssima "Mostra"!


MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com

* "Tua mão no meu peito, ar rarefeito!". Beijos muitos!
* "A vida é um eco. Se você não gosta do que escuta, pense no que está gritando" (desconhecido).
* O futebol pelotense do andar de cima começou. Ontem, o Xavante corria contra o tempo. O peso da camiseta, caso haja vencido, foi o diferencial.
* O Secretário de Esportes paulista Walter Feldmann visitou o COB para conhecer a modernidade da sua organização e a do PAN RIO 2007. O Dr. Nuzman maravilhou-se pelo interesse e o visitante elogiou o que viu. Concretamente, em SP haverá um Centro de Treinamento Olímpico para Softbol, Beisebol e de desenvolvimento do Boxe. Fonte COB.

* Ouvi em Brasília - do Prof. Lamartine Pereira da Costa (foto), da UGF/RJ, faz décadas - que o Esporte tinha problemas de aplicação de verbas, muito mais do que falta de recursos. Hoje, na opinião do amigo José Cruz esboçada a partir do exame de números e comparações de destinação, o problema se evidencia. Aliás, pelo que escreveu na sua coluna Jogo Aberto, no C. Braziliense, em Brasília, parte da verba do Projeto Geração Campeã, do Centro Interescolar de Ed. Física (Cief/DF), saiu para financiar os clubes de futebol Brasiliense e Gama. No pincel, ficaram os futuros candidatos à atleta. Por este exemplo, como se vê, ainda acontece!

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