SEU FILHO: ATLETA E PESSOA
“A tecnologia serve sem restrições aos que possuem
dinheiro para comprá-la. Mais do que isso é papo furado”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
A rigor não existe
uma idade própria para que se inicie a prática esportiva. Muito antes dela, o
movimento (mote de vida), ensina o corpo a se contorcer, a espichar-se e a
mover sua cabeça e entender os olhos. Há sopesada leitura e farto conhecimento
tratando do assunto. O que não estava na origem da questão era com quantos anos
uma pessoa está pronta ou apta para aprender a arte de vender seu talento
pessoal.
Falamos aqui de
aprender (melhor Pedagogia) e da arte de vender. O mundo atual reserva
surpresas boas e/ou ruins, quando aqui e ali, algumas situações diferem do que
seria saudável e do que seria o recomendado. O entretenimento oferecido seja
por sugestão dos responsáveis ou pela intuição e imitação dos pequerruchos é
que vai balizar a prática.
Na mídia televisiva ou
impressa existem imagens que podem apressar o trajeto entre a vida naturalmente
saudável do crescimento e o esporte eleito. Componentes de merchandising e o
colorido do espetáculo atuam sobre os pequeninos, já agora assistidos pelos
seus responsáveis.
Neste exato momento,
todo o processo pode ser modificado ou mal definido. Depende muito da percepção
dos pais e da calma com que forem imaginar sobre os filhos. Delírios são sonhos
incompletos e que excepcionalmente dão bons frutos. Não se deveria comprar ou
vender o ovo antes da sua postura.
O cidadão a ser
formado seja para o esporte ou para a vida pode ou não ser um atleta de grande
rendimento. Mas pessoa, ele será para sempre.
Lembre-se que seus
pequenos rebentos são pequenos frascos de grandes perfumes. Não permita, por
açodamento, que se evaporem.
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"No meio da noite, a realidade dança... Sem música”. Sem
beijos.
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Contratempos: de tempos em tempos o G. E. Brasil de Pelotas
projeta um destino e tropeça. Pouca coisa há que o impeça. Subir para a Divisão
Especial do Campeonato Gaúcho é o ouro que sobrou. Que não seja pirita.
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Em Pelotas, a violência é
a mesma de sempre. De quando em vez, ela atinge de forma diferenciada e em
circunstâncias inopinadas. Na outra ponta, a certeza de que a insegurança
caminha conosco por todos os lados.
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Em entrevista à
Revista Época, algum tempo atrás, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez,
deu a entender que no dia que contassem a verdade sobre o estádio corinthiano,
ía ficar muito mal para alguém. O alguém sugerido, seria o Inácio, o que já foi
presidente do Brasil.
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Nada se perde quando há diálogo. Por esta razão é bem
provável que se perca o fio da meada, na fusão escrachada do futebol e dos
outros esportes. A Economia já paga o pato, que a Inflação devorou.
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Jogando por merreca o
Atlético perdeu para o São Paulo. A revanche está na tabela.
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O Grêmio vai
respirando por aparelhos.
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A Ascorpe (Associação de Corredores de Rua de Pelotas), vem
se fortalecendo com apoios locais. Que sejam triplicados.