25 maio 2008



CRIANÇAS NO ESPORTE
"A blindagem criminosa é a nova bandeira do Poder Político do Brasil?". (Autor Próximo). Airton Leite de Moraes – e-mail:
alerme@ig.com.br

Uma das constatações mais evidentes das práticas esportivas oferecidas às crianças está no fato de que elas possuem, geralmente, um escopo de estruturação no formato adulto. A questão nem é a precocidade, cujas opiniões e teses de "prós e contras" permanecem em aberto, mas a organização das disputas. Estas se dirigem à adequação delas no mundo da competição. É algo como vestir bebês com roupagem adulta, que só o psiquismo dos pais explica, como se não houvesse outro amanhã possível.
Isto se confirma em vários estudos sobre o assunto porque se aceita como fato, a precocidade com que as crianças são induzidas ao ambiente da prática desportiva. Martens (1986), em seu estudo sobre a Iniciação Esportiva nos Estados Unidos (em DURAND, 1988), quando verifica que o começo se dá antes dos 5 anos de idade em várias modalidades, sendo que na natação e ginástica isto pode ocorrer aos 3 anos.
O que chama a atenção é o fato de que o ambiente político, econômico e social em que os menores vivem, não mostra muita diferença entre esta propensão à precocidade e o comportamento impositivo adulto. A forma como isto ocorre, também se mostra pouco diferente, em várias pesquisas feitas, já a partir de 1988, quando o mundo do esporte era supostamente dividido ideologicamente, entre EE.UU. e URSS.
O açodamento se dá pelo aumento dos esportes organizados, o interesse particular das crianças - incutidos pela mídia - o anseio dos pais na busca do desenvolvimento físico e psíquico (socialização), de seus filhos e, por fim, a busca por talentos. Aí está o recrutamento esportivo precoce. A busca é muita e as competições são vistas e feitas, também "adultas".
É temerário que isto ocorra, sem que os pais atentem que o ambiente competitivo é altamente estressante e que isto não pode ser feito do mesmo modo. Competições diferenciadas em organização e não apenas em nomenclatura (mirim, infantil, juvenil), etc. precisam novo enfoque.
Aqui, este oba-oba tem o dedo do adesismo e do engodo que abastecem aos maiores de idade e "menores" de responsabilidade coletiva!

· MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

· "É bom quando você me chama e eu vou; quando você me espera e me apresso: champanhe gelado, paixão aguçada!". Amo você! Beijos Muitos!
· Gustavo Kuersten, o Guga, sai do palco para ficar na história do Tênis e ser permanetemente reverenciado... no exterior. O Brasil esquece?
· A venda de suplementos alimentares são favas contadas e pouco fiscalizadas. Anabolizantes e coquetéis são verdadeiras bombas de retardo. Os óbitos decorrentes pouco são referidos e as responsabilidades quase nada apuradas. Em nome de coisa nenhuma (?) e nem tão raro assim?
· Esta em campanha na mídia: "Bandalheiras de propriedade particular e que fazem bem ao Brasil". E tem gente jurando que as eleições são municipais. Ah, você já leu esta frase, e daí? a farsa continua, também!
· Parada duríssima para o Futsal da Católica contra a Ulbra na próxima 4ª feira. A vitória elevará a pontuação para doze. Um atrás da oponente.
· Aniversaria hoje meu dileto parceiro no jornal "Vida Norte", André "Teco" Barbachan, a quem saúdo e parabenizo. Seja muito feliz. Mereces!
· Os esportistas são pertinazes e, em Pelotas, igualmente. A coragem de praticar o Beisebol, esporte sem tradição no País, e ainda competir num Estadual, deixam claro. Tiago Borges, o diretor de 2008, (foto), fone: 9113.3290 aceita patrocínio para a equipe do Bromos que insere Pelotas, neste, por ora, tênue contexto
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