JOGADA DE MESTRE
“A Pedagogia ensina sobre disparidades, tanto quanto sobre o modo de transmitir e repetir histórias”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
A profissionalização dos professores de educação física está na base do que se espera seja um bom atleta. O professor de educação física é base do que se deveria esperar de um bom aluno e de um bom cidadão. Tudo no universo escolar, ainda que os professores só tenham sala de aula, em alguns poucos colégios particulares, distribuídos pelo País. No método de profissionalização há vertentes que ajudam e dificultam.
Ajudam o aluno no colégio os que se prepararam para serem agentes curriculares, em primeira instância, e ensinar a todos. As Universidades oferecem tal possibilidade. Nem todos, no entanto, se qualificam apenas para esta tarefa. Liberdade de escolher, sobrevivência e acuro técnico e científico justificam este quadro pessoal de escolha. Atrapalha fazer mestres de academias, em detrimento do mestre operador da escola.
Sem solução para o quase impasse destes paradigmas resta ver a situação pelo lado prático. Como fazer do desporto e das ferramentas sociabilizantes que o compõem, algo realizável? Um verdadeiro instrumento de formação e amostragem seria alcançado, caso houvesse o interesse do Estado em qualificar e bem remunerar o mestre na escola.
A parte presente nos diz que o profissional necessário esta diluído entre os demais que ganham uma miséria para ser mais do que professores e, muitas vezes, são de tudo um pouco, respeitando mais o aluno do que o próprio Governo mente que respeita. Sem a pressão de ser atleta excepcional, o aluno seria o cidadão que todos nós precisamos.
Tudo isto se perde quando as verbas estatais são usadas para construir palácios dourados, onde só o medalhista é o alvo. Os filhos dos filhos, as famílias que com eles convivem são descartes. Não entram no contexto, por mais que os professores de Educação Física façam.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com/
* "Não posso diminuir teu nome, pois minha vida some". Com Beijos!
* O Grêmio/Poa tem futebol cinza e sonolento. Está sempre no fio da navalha. Já deu um grande passo para sair da Copa do Brasil.
* A Eurocopa está mostrando coisas diferentes, outras nem tanto. Torcidas comportadas dentro do estádio e turbas descontroladas fora. O futebol é bom e xerocado. E que comentarista de TV é antes de tudo um chato. Neto na Band é um exemplo. Extrapola e torra o telespectador tudo que pode.
* Assim como o Caixa 2 é visto como vilão das campanhas eleitorais compulsivas e marco obrigatório nas demandas eleitoreiras, também o uso indiscriminado da máquina pública é um crime permitido. Até quando?
* Aumenta a curiosidade para saber até que ponto prosseguirá os desencontros e desobrigações judiciais, entre questões desportivas e a justiça comum. A força tem sempre limites, o trato jurídico não.
* Se falhar na Itália traga para o Sul do Sul, aqui dá pé!
* Os 200 anos de Pelotas é uma efeméride de poucos para o desconhecimento de muitos?
* O esporte olímpico vive muito bem das verbas públicas, efetivamente aplicadas. Considerando que o montante é o maior da história dos financiamentos seria prudente reforçar a fiscalização de destino. Infelizmente não é isso que se vê. Há muita ponta solta nesta boa fonte.
* Um bom levantamento seria listar os atletas olímpicos de todos os esportes de rendimento, por Estados e, a partir daí, percentualizá-los. Talvez pudéssemos ter uma radiografia melhor de onde veem nossos super estratos.
* Londres 2012 e esporte escolar é pra ontem!