07 agosto 2011







BILHETERIA

"Para mau entendedor, frases ou orações inteiras são apenas desperdícios. O bom, quase sempre se põe além". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  



Qualquer tipo de espetáculo passa pela sua bilheteria. Por maior que seja o motivo ou os preparativos para que aconteça. Os frequentadores e o conteúdo pesam na avaliação do sucesso ou fracasso. Esportes coletivos sugerem que há liberdade e democracia, pelo simples fato de que podem sentar num determinado local, ricos e pobres, lado a lado. Porém, bem antes, há que se saber se o preço permite tal exercício de hora marcada.

No Brasil, a Copa Mundial 20!4 não será diferente. O discurso de quem vai gastar o dinheiro dos impostos sempre salienta isso. Mas, oculta outras conseqüências, nem todas benéficas, que advirão após o abandono do controle direto e externo dos grandes conglomerados, que cuidam apenas dos interesses de suas instituições. Depois, o Brasil que se dane.

Tudo aqui foi mexido para que o tal presente chegue sem causar transtornos, a quem o encomendou e em nome de quem pagará a árdua conta. Estamos vivendo um ensaio mundial de recessão econômica, outra vez iniciada pela especulação imobiliária na construção civil. Áreas serão abocanhadas sob o pretexto de renderem moradias populares depois.

Mas o custo não será compatível com quem delas precisa, dada as exigências de conforto e sofisticação e acabarão nas mãos de quem já tem onde morar. Se for para a vala comum dos empreendedores de bolsos restritos, só estrangeiros ricos poderão adquiri-las, os nativos não.

Os nossos problemas e carências diárias permanecerão, mas serão agregadas de preços compatíveis com a ganância de tomar dinheiro fácil (?) dos turistas. Quando se forem, os preços escorchantes serão contra nós.

No campo, cerveja, lanches de grife. Longe dali, drogas e sexo alugado.




* "Somos mais que lembrança. Somos amor e esperança". Com beijos!

* As dúvidas sobre o número de medalhas projetadas para os brasileiros nos Jogos de 20!6 ainda persistem e há quem reforce que o COB erra na avaliação.

* Estranho o modo didático/poderoso com que o Sr. Ricardo Teixeira posicionou-se em entrevista gerada na Revista Piauí, segundo presume-se. Ele não teme a Lei, mas muitos imaginam que ele seja devedor dela.

* Sob absoluta desconfiança dos críticos e sob forte pressão externa, embora bajulativa, prosseguem os atos, tratos e poucos distratos do Brasil Megapotência.

* No elenco de atrasos e promessas de obras há os que se queixam de atrasos nos repasses da Bolsa Atleta. De permeio, um troca-troca e vários diz-que-não-disse, dos que foram defenestrados, dos seus Mini(mi)stérios governamentais. Reflexos imediatos no esporte de rendimento.

* O falecimento de pessoas da mídia (Vilmar Tavares e Emerson Rosa) são retratos pessoais de popularidade e um vazio na convivência dos seus amigos, parentes e colegas de trabalho. Pêsames!

* Uma ou duas semanas de trabalho no futebol, nem sempre consertam erros de avaliação. Nenhum clube está livre de confirmar a regra.

* Veteranos com mal do papo e olho gordo não deveriam jogar futebol. Dá embromose. Risos!

* Havelange polêmico sobre a Copa 20!4: - "O Ministério do Esporte não tem força nenhuma"; - "Doping é ganância por dinheiro". Agora?



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