30 junho 2012

JOGANDO A VIOLÊNCIA

“Solução é mais que discussão. A política deveria entender isso, mas se alimenta em discutir, sem solucionar”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  


A saúde é mal dirigida. A violência é combatida com mais violência. Estas duas realidades projetam sobre o Esporte, suas marcas. Atualmente e desde algumas décadas, tudo que se esperaria das manifestações esportivas era que fossem positivas. Positivas para preservar a vida, mostrar todos os seus belos caminhos de humanidade e de sociabilidade, sempre louvados. Agora vivemos sobre a era da adrenalina, esporte é brincar de morte.

Os esportes radicais, ali onde as circunstâncias levam os praticantes a tarefas cada vez mais perigosas são os preferidos e melhor patrocinados. Nesta visão há que se ver a desistência da sociedade e dos seus agentes, em resolver certas questões específicas que estão em seu bojo ou caldeirão, fervilhando. Assim, a coragem também se acopla à morte.

Os espetáculos de altíssima violência expostos na televisão geram um clímax de aceitação mútua entre os lutadores e os telespectadores. A propagação e a visão ensanguentada dos homens e mulheres se agredindo é dantesca. A rapidez da difusão é tanta que até as crianças são chamadas ao banquete de selvageria ardilosamente servido.

Arriscar o corpo humano é parte da vida. Se algum objetivo dela não puder ser alcançado, o sujeito pula nas corredeiras, rasga o pulmão no ar rarefeito na montanha gelada, e fica sendo herói da loucura inventada, e logo se tem um esporte para chancelá-la. É muito comum vermos as pessoas se dizendo pacíficas, mas grudadas na telinha assistindo violência.

Em suma, o esporte se faz necessário para redimensionar o que se passa ao nosso derredor, sem que possamos dominar ou resolver. Acabamos todos por banalizar o indescritível e as atitudes ruins, aceitando a sandice e a brutalidade, desde que com a boa desculpa de ser Esporte.






* "O canto dos passarinhos... sem cuidados passarão". Com Beijos!

* O futebol do GEB não vai à classe A do Gauchão, de novo. Velho é aguardar um Bra-Pel numa copinha e os resultados judiciosos.

* Quem será punido é a pessoa que foi à justiça comum, e não o clube. Vai estourar em quem? No Presidente? Então, ta! Risos.

* É bom ter vários objetivos. Assim é sempre mais fácil encontrar novos. Perde-se uma meta e elege-se a próxima como prioridade.

* Dia 07 de julho está chegando e Pelotas, Princesa do Sul, vai completar 200 anos de sua fundação. Bolo gigante vale também na política!

* A Copa das Confederações, em 2013, vai ser um teste para as maracutaias e para saber se o Brasil aguenta a FIFA e a bajulação.

* É grande a certeza de que o Brasil vai dar conta do caderno de obrigações para o sediamento dos grandes eventos já propostos e assumidos. De onde vem esta certeza, já sabemos é o Governo Federal que banca e a sociedade paga, sem bufar. O limite disso inexiste.

* Entra e sai semana, prossegue tudo que foi previsto e pouco visto, para reinventar estádios no País. O estádio Mané Garrincha é o top de lista, as boas e as más linguas dizem que lá chove dinheiro e ninguém usa guarda-chuva para melhor aproveitar.

* Velhos e novos desportistas, crianças desnutridas e idosos continuarão desprotegidos. Nada que não se saiba, mas que seguirá relegado.

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