FUTEBOL E DOR SOBRE RODAS
"A comoção é de todos. O sofrimento, um fardo pessoal. Que o conforto sobreviva nos corações doloridos!". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
Uma tragédia é feita de perdas pessoais, porém o que se passa posteriormente é medido pela repercussão que o fato alcança. O acidente ocorrido com o time de futebol profissional do Grêmio Esportivo Brasil (GEB), 48 horas atrás, ganhou a notoriedade lamentável de se fixar na história do futebol gaúcho e pelotense, pelo ineditismo e pelo choque causado a toda a comunidade esportiva. As pessoas da nação rubronegra foram arrancadas das suas expectativas comuns, pelo sofrimento.
A paixão por um clube de futebol é par indissolúvel dos atos do seu time. O clube, suas glórias, seus fracassos e objetivos futuros - no envolvimento dos seus torcedores e na cabeça dos seus dirigentes - passa direta e inexoravelmente pelo que obtiver dentro do campo, quando em disputa. Neste instante não há retórica para o espanto ou estado espiritual que possa, a um só tempo, curar as feridas do clube e dos vitimados.
Resta agora é esperar pelo tempo, no que ele tem para ajudar na transposição deste transe doloroso dos que ficaram e de todo o conjunto de pessoas envolvidas. Esta segunda-feira já é da instituição. O clube avançará. Inicialmente sob o peso da tristeza, após pelo compromisso e pela seriedade de executar o rescaldo. Adiante dos registros está a continuidade da vida e a manutenção dos planos desportivos.
Dentro do contexto cruel da realidade brasileira, cada fator insuficientemente planejado ou projetado da malha viária, dos controles e possibilidades do Trânsito - como um todo - reproduz fatos idênticos, quase diariamente. A notoriedade aqui, não ajudará o clube. Quando muito, poderá provocar discussões oportunas ou inoportunas da mídia ou outrem.
A nossa coluna não tem a pretensão de oferecer solução para o problema viário do "Gauchão" – jogado na estrada e sobre rodas – desde seus primórdios, mas o dever de se solidarizar com os familiares das vítimas e toda a comunidade rubronegra, a exemplo do país e do mundo.
Nosso pesar pelos mortos que ajudaram na história do G.E.B. e na sua construção. Ofertamos a esperança, aos que vão repor o seu futuro.
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Meu coração é uma vertente de saudade. Vou levá-lo para que você beba dela, enquanto seco os seus poros com carinho". Beijos, amo você!
· A comoção é um ato da coletividade, mas a dor é uma cruz individual. Que haja paz no coração dos que sofreram e mais juízo nas arquibancadas.
· Infelizmente a solidariedade é algo que aparece nas horas tristes. Ainda que se clame pela sua constância, não há como não saudá-la. A autêntica, nem sempre supera a de cunho formal, mas nos aproxima indistintamente.
· O que supostamente seria algo subjetivo e restrito aos simpatizantes ou aos torcedores, mostrou-se como um fator real. Prevaleceu pela importância e mexeu com a coletividade pelotense instantaneamente.
· Moradores da rua Barão de Santa Tecla – entre a Rafael Pinto Bandeira e a Pinto Martins perguntam: - "A limpeza pública só funciona na proximidade das eleições?". Eles não veem limpeza diária por ali. Faz tempo.
· A paixão xavante construiu no seu imaginário, com a simpatia e com o carisma do seu ídolo, Cláudio Milar (foto), morto com mais dois dos seus companheiros de time (o zagueiro Régis Alves), e de clube, o preparador de goleiros e Prof. Giovani Guimarães, uma relação direta. A realidade da morte a truncou. De inopino!
"A comoção é de todos. O sofrimento, um fardo pessoal. Que o conforto sobreviva nos corações doloridos!". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
Uma tragédia é feita de perdas pessoais, porém o que se passa posteriormente é medido pela repercussão que o fato alcança. O acidente ocorrido com o time de futebol profissional do Grêmio Esportivo Brasil (GEB), 48 horas atrás, ganhou a notoriedade lamentável de se fixar na história do futebol gaúcho e pelotense, pelo ineditismo e pelo choque causado a toda a comunidade esportiva. As pessoas da nação rubronegra foram arrancadas das suas expectativas comuns, pelo sofrimento.
A paixão por um clube de futebol é par indissolúvel dos atos do seu time. O clube, suas glórias, seus fracassos e objetivos futuros - no envolvimento dos seus torcedores e na cabeça dos seus dirigentes - passa direta e inexoravelmente pelo que obtiver dentro do campo, quando em disputa. Neste instante não há retórica para o espanto ou estado espiritual que possa, a um só tempo, curar as feridas do clube e dos vitimados.
Resta agora é esperar pelo tempo, no que ele tem para ajudar na transposição deste transe doloroso dos que ficaram e de todo o conjunto de pessoas envolvidas. Esta segunda-feira já é da instituição. O clube avançará. Inicialmente sob o peso da tristeza, após pelo compromisso e pela seriedade de executar o rescaldo. Adiante dos registros está a continuidade da vida e a manutenção dos planos desportivos.
Dentro do contexto cruel da realidade brasileira, cada fator insuficientemente planejado ou projetado da malha viária, dos controles e possibilidades do Trânsito - como um todo - reproduz fatos idênticos, quase diariamente. A notoriedade aqui, não ajudará o clube. Quando muito, poderá provocar discussões oportunas ou inoportunas da mídia ou outrem.
A nossa coluna não tem a pretensão de oferecer solução para o problema viário do "Gauchão" – jogado na estrada e sobre rodas – desde seus primórdios, mas o dever de se solidarizar com os familiares das vítimas e toda a comunidade rubronegra, a exemplo do país e do mundo.
Nosso pesar pelos mortos que ajudaram na história do G.E.B. e na sua construção. Ofertamos a esperança, aos que vão repor o seu futuro.
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Meu coração é uma vertente de saudade. Vou levá-lo para que você beba dela, enquanto seco os seus poros com carinho". Beijos, amo você!
· A comoção é um ato da coletividade, mas a dor é uma cruz individual. Que haja paz no coração dos que sofreram e mais juízo nas arquibancadas.
· Infelizmente a solidariedade é algo que aparece nas horas tristes. Ainda que se clame pela sua constância, não há como não saudá-la. A autêntica, nem sempre supera a de cunho formal, mas nos aproxima indistintamente.
· O que supostamente seria algo subjetivo e restrito aos simpatizantes ou aos torcedores, mostrou-se como um fator real. Prevaleceu pela importância e mexeu com a coletividade pelotense instantaneamente.
· Moradores da rua Barão de Santa Tecla – entre a Rafael Pinto Bandeira e a Pinto Martins perguntam: - "A limpeza pública só funciona na proximidade das eleições?". Eles não veem limpeza diária por ali. Faz tempo.
· A paixão xavante construiu no seu imaginário, com a simpatia e com o carisma do seu ídolo, Cláudio Milar (foto), morto com mais dois dos seus companheiros de time (o zagueiro Régis Alves), e de clube, o preparador de goleiros e Prof. Giovani Guimarães, uma relação direta. A realidade da morte a truncou. De inopino!