A POTENCIA OLÍMPICA É CONTINGENCIADA?
"Quando o silêncio da sociedade faz barulho, um mau governo vira entulho". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br – Airton Leite de Moraes

As informações obtidas pela Internet e referentes às aplicações de recursos governamentais para os eventos Copa 20!4 e o R!U 20!6 seguem dentro da temeridade previsível. Há um alvoroço de desportistas de última hora. Os políticos são maioria. Alguns têm cepa mole, mas olho$ ávido$ e fixo$ naquilo que mais interessa: as campanhas eleitorais. As suas e as que se afinam com as do patrocinador oficial. Uma locomotiva puxada pelo populismo, tão ao gosto de quem burla a lei e antecipa-se nos palanques.
Oficialmente, o País recém chegado ao grande patamar olímpico, parece não ter entendido que segue sem mostrar na prática, o que seus discursos e justificativas apregoaram. Os benefícios assoprados estão sendo confundidos com ações mal postas que se resumem em maquiar ou ocultar situações cotidianas, que repercutem fora daqui. Pior: resume-se à notoriedade do R!U/RJ e à imposição única, sem discussão de prioridades.
Correndo por fora, a cumplicidade entre o governador/RJ e o presidente, que personalizam ao extremo tudo que a mídia mantém difuso, locupletando-se politiqueiramente. Nos degraus abaixo, o corre-corre de reservas financeiras para tudo que pode vir a ser "aproveitado" no fortalecimento de pardos e pardais, de clérigos e périplos de urnas. No palco esportivo faz tempo que não há urnas a vencer. Só ordem a cumprir.
Alguns atletas reclamam e são assistidos, vencem e seguem amealhando. Algumas entidades da área econômica buscam vencer as concorrências. Técnicos de várias outras áreas alertam para os prazos, pois acreditam que alguns já estão atrasados para cumprimento das exigências dos cadernos de encargos e para obter as medalhas (valem só douradas).
Os orçamentos são complexos. Atendem e desatendem os resultados da hora. O contingenciamento é a melhor desculpa de sua má execução. No Ministério do Esporte cai como uma luva. (Ex)porte-se!

MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com

* "Tim, Tim para a saudade. E desejos ... mais tarde". Beijos. Amo você!
* Duas perguntas que não querem calar e duas definições que não querem tomar: mudanças de nomes no secretariado municipal de Pelotas, by Fetter Junior e a permanência do treinador Paulo Porto no G.E Brasil, by Hélder Lopes. São autênticos partos de criança de pano.
* De gremista para gremista, há quem diga: - "Vá se (ao) Catar, Autori!".
* Da série "Risco Calculado": O jorn. Sérgio ZoónPolitikon Siqueira, aquele que jura ainda ter poder nos quartos, ou vice-versa ao contrário, gera polêmica até quando aniversaria. A idade some no teclado, feito formiga no açúcar. Sessenta é esforço em demasia e não suportado; setenta e não consegue... fotografa de charuto. Ainda bem que, certa feita, Freud esclareceu que "fumar um" era apenas "fumar um" e desautorizou outros voos fálicos ou quase. Parabéns pela idade (ato secreto), e pela lucidez do seu sanatório explícito. Risos!
* O ginasta Diego Hypólito (foto), cumpriu seu objetivo de dedicar ao Flamengo/RJ, o tetracampeonato da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Venceu a Copa de 2009, com ouro no solo, na etapa de Osijek (Croácia). A conquista é inédita na história do esporte. Uma vitória sobre a lesão e o atraso de salários ocorridos neste ano. Ironia?