17 outubro 2010

PROJETOS TRAMPEADOS

"Tanto o Esporte, quanto a religião e a política são oportunidades. Há uma coleta única entre o Poder e o Ser". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  



Quando se lê a abertura de um projeto de esportes lá está o objetivo, ou seja, a desculpa para a captação do recurso financeiro. Há uma didática requerida e nomeada para a apresentação de projetos e ela visa dizer ao apresentador, de que forma e com que grau de importância será lido os dados contidos. A atualidade mostra que a facilidade embromativa e tão forte (quando se trata de projetos dirigidos ao cofre público), que cabe no quesito qualquer besteira. É como se já estivesse tudo certo.

A CBDU (Confederação Brasileira de Desporto Universitário), é outra tetinha confederativa bajulada pelos (des)critérios do esporte brasileiro ou do Ministério do Desporto, que distribui o que não é seu, para quem não é inimigo. Um projeto tem na justificativa: "Participação do Brasil (...) em uma competição (...) através da prática sadia do esporte.

O tal projeto que recebeu para destinação R$ 175.625,00 em 1º de junho de 2009 tinha outras pérolas desculpatórias, como: Local da competição: não se sabe; Local: Ignorado; Tipo de competição: não divulgado. Estranho que as mesmas desculpatórias já tivessem sido usadas em fevereiro de 2009 e contempladas com R$ 110.500,00 para o mesmo fim.

É um descalabro o modo como se aviltam até os menores princípios de boa inteligência, quando o assunto é regalia para o dinheiro gasto, sem a menor preocupação de sua utilidade ou pertinência e saído do erário. E ainda tem gente que aplaude os rigores dos tribunais especiais (pratrasmente, nunca fizeram nada parecido), e que irão fiscalizar os mega eventos "que o Povo (ou o Polvo), pediu", ao estilo Odorico Paraguassu.

Mas não se culpe os nomeados, visto que suas militâncias partidárias são mais importantes do que suas pseudo tarefas ou capacitações de coibir abusos em Projetos com Objetivos Incertos e Não Sabidos. Coisa feia!



* "Pudica ou à toa, em versos se encontra e encanta". Beijos muitos.

* Novembro vem aí e o pano de fundo no esporte de hoje, seja futebol ou não, segue com o mesmo padrão. A diferença é que a "holofotemania" é atualmente uma prática diária. Final de ano é só juntar as cartas marcadas e comemorar. Cada menção é semente para nova falação.

* Como é ser campeão ou campeã de competições de três competidores ou menos? Esta é a diferença entre um praticante e seu gosto, e entre um competidor que busca mídia para saciar sua vaidade. Alguns são mais bravos mendigando patrocínios do que sendo as estrelas que imaginam.

* Mas verdade seja dita: são privilegiados porque não viraram Cracks.

* Levantamento feito pelo amigo Cruz entre janeiro/2004 e agosto/2010 que pode ser lido no http://blogdocruz.blog.uol.com.br/  constatou que houve 16 repasses do Ministério do Esporte para a CBDU, num montante de R$ 11.713.415,00. Será que foram todos para competições ignoradas?

* A praticidade engole conceitos, mas o esporte resiste por eles, dentro de quem o cultua. No futebol pelotense e no mundo, o novo sempre vem e vence, quando o campo faz um título. Do contrário vira "protesto".

* Antecipamos novembro e escolhemos o Prêmio Tosco 2010. Nada pode ter sido tão gostosamente trágico e tão cômico a um só tempo, mas fez sucesso com a mulherada do futebol, risos!





























Contador