O ESPORTE FORA DO PALCO
"Qualidade não é esconder, a quantidade a embolsar!". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
O Brasil esportivo atravessa um período ufano de grandes conquistas, mas bem atreladas ao processo de concentração que rege o País, desde o poder de geri-lo, até o uso da sua renda, passando pela unificação e pela imposição dos conceitos de ordem e - pasmem - até de desordem social. Seria assunto fora do ambiente do esporte, caso não se abatesse sobre todos os demais conceitos nacionais. Esporte e olimpismo viraram sinônimos de progresso e Eldorado só para mandantes e cooptados.
A farsa democrática que assolou esta Nação - evocada até nos seus processos ditatoriais - tem agora como aliado o esporte. Vários setores da sociedade, nas três esferas de domínio são manobrados e manobráveis espelhando-se no que sinaliza o Governo Federal. Este finge o tempo todo que possui até política de esportes. A moda de não falar sobre seus desmandos e escondê-los, quando vazam, chegou aos dirigentes esportivos.
Esta nova casta vive incrustada no casco desta Nau dos Insensatos em que se transformou o múltiplo jogo de manipulação do poder político e econômico. Entidades de administração desportivas que se indispuserem com as determinações ou que desejarem participar do processo de mando, são preteridas. Dirigentes, clubes e atletas, idem.
Agora, pelo que muitos observam e que poucos tem coragem ou chance de mostrar, na mesma proporção, só há um Pastor que, ao invés de cuidar das suas ovelhas, pasta também a ração que elas têm por direito. Enquanto o diligente ministro do Tribunal de Contas da União, Marcos Vinicios Vilaça (min-mv@tcu.gov.br ), segue investigando as contas do Pan Rio 2007, o futuro destes blindados, por ora, parece-lhes permanente.
É preocupante ver como este modelo de gerência - alojado no contexto do esporte - passa o rodo sobre a consciência crítica do Brasil e dos brasileiros - defendendo unilateralmente, sem rubor, a sua perpetuação.
Infelizmente, o processo de acomodação e atrelamento de vários outros setores e agentes coletivos, mantém e manterá (?), estes carcinomas.
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Sou pássaro, ninho e árvore e a fonte do seu jardim. Escurece ao final da tarde, e a luz só volta nos nossos desejos!". Amo você! Beijos Muitos!
· À Diretoria do Grêmio/POA: A violência de "torcedores" é algo indesculpável, mas não se apresenta sozinha. Tem palco e aplauso, até destruir as mãos da claque. Aí, todos lembram da barbárie. Poucos tentam cortar a cabeça da cobra. Um time fraco e desclassificado, para estes desclassificados, é apenas desculpa. No campo e fora dele, vergonha dupla!
· O conceito humano da qualidade é perseguido e cantado em todos os setores. Todos o oferecem, porém o que realmente conta é o da quantidade. Ele é o determinante na diluição do outro. O produto enfraquece, mas os aproveitadores, não. Vale em todos os setores. Poucos pensam sobre isso!
· A democracia e seus engodos: Incomodado com perguntas que não gostaria de ouvir, o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Vital Severino Neto (foto), foi grosseiro com o repórter Marcelo Gomes, da ESPN Brasil (com reportagens para a série “A caminho de Pequim”), algumas produzidas em Brasília.
"Qualidade não é esconder, a quantidade a embolsar!". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
O Brasil esportivo atravessa um período ufano de grandes conquistas, mas bem atreladas ao processo de concentração que rege o País, desde o poder de geri-lo, até o uso da sua renda, passando pela unificação e pela imposição dos conceitos de ordem e - pasmem - até de desordem social. Seria assunto fora do ambiente do esporte, caso não se abatesse sobre todos os demais conceitos nacionais. Esporte e olimpismo viraram sinônimos de progresso e Eldorado só para mandantes e cooptados.
A farsa democrática que assolou esta Nação - evocada até nos seus processos ditatoriais - tem agora como aliado o esporte. Vários setores da sociedade, nas três esferas de domínio são manobrados e manobráveis espelhando-se no que sinaliza o Governo Federal. Este finge o tempo todo que possui até política de esportes. A moda de não falar sobre seus desmandos e escondê-los, quando vazam, chegou aos dirigentes esportivos.
Esta nova casta vive incrustada no casco desta Nau dos Insensatos em que se transformou o múltiplo jogo de manipulação do poder político e econômico. Entidades de administração desportivas que se indispuserem com as determinações ou que desejarem participar do processo de mando, são preteridas. Dirigentes, clubes e atletas, idem.
Agora, pelo que muitos observam e que poucos tem coragem ou chance de mostrar, na mesma proporção, só há um Pastor que, ao invés de cuidar das suas ovelhas, pasta também a ração que elas têm por direito. Enquanto o diligente ministro do Tribunal de Contas da União, Marcos Vinicios Vilaça (min-mv@tcu.gov.br ), segue investigando as contas do Pan Rio 2007, o futuro destes blindados, por ora, parece-lhes permanente.
É preocupante ver como este modelo de gerência - alojado no contexto do esporte - passa o rodo sobre a consciência crítica do Brasil e dos brasileiros - defendendo unilateralmente, sem rubor, a sua perpetuação.
Infelizmente, o processo de acomodação e atrelamento de vários outros setores e agentes coletivos, mantém e manterá (?), estes carcinomas.
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Sou pássaro, ninho e árvore e a fonte do seu jardim. Escurece ao final da tarde, e a luz só volta nos nossos desejos!". Amo você! Beijos Muitos!
· À Diretoria do Grêmio/POA: A violência de "torcedores" é algo indesculpável, mas não se apresenta sozinha. Tem palco e aplauso, até destruir as mãos da claque. Aí, todos lembram da barbárie. Poucos tentam cortar a cabeça da cobra. Um time fraco e desclassificado, para estes desclassificados, é apenas desculpa. No campo e fora dele, vergonha dupla!
· O conceito humano da qualidade é perseguido e cantado em todos os setores. Todos o oferecem, porém o que realmente conta é o da quantidade. Ele é o determinante na diluição do outro. O produto enfraquece, mas os aproveitadores, não. Vale em todos os setores. Poucos pensam sobre isso!
· A democracia e seus engodos: Incomodado com perguntas que não gostaria de ouvir, o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Vital Severino Neto (foto), foi grosseiro com o repórter Marcelo Gomes, da ESPN Brasil (com reportagens para a série “A caminho de Pequim”), algumas produzidas em Brasília.
. A emissora objetiva mostrar os bastidores da administração esportiva e a gestão dos recursos públicos, de pouca divulgação na rotina da imprensa. Ele saiu do programa para não responder sobre as pendengas judiciais da entidade e os gastos jurídicos decorrentes (algo em torno de R$ 450 mil). Explicar gastos públicos, ao público que o financia, é ofensa a dirigente ou obrigação? Exemplo baixo, que se copia de cima. Não é à toa. Que papelão!