01 março 2008


NOTÍCIAS ACABADAS X CRONISTAS ESPORTIVOS
"Novas causas não existem. O tempo as traz de volta!". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

A crônica esportiva tem origem francesa como gênero literário Sua chegada no Brasil e a construção dos nossos padrões têm intimidades com a paixão nacional pelo esporte da bola e sua leitura de nacionalização. O gênero brasileiro foi montado pelos cronistas - jornalistas narradores de textos - e foi se adaptando às circunstâncias, ganhando contornos literários, descrevendo emoções. Boa parte é produto desta leitura entre o dizer e o emocionar. É uma transcrição em texto limitado, com propósito fixo.
Aqui os antigos folhetins franceses desembocaram numa linguagem atualizada, nada convencional e que desdenhou dos padrões lingüísticos e dos temáticos, até então. Hoje, está muito além disto. Tem sido ponto constante de referências e de influências, talvez por serem contextos homeopáticos, com viés de irreverência. Pode causar o furor de uma reportagem investigativa, como pode acalmar espíritos em consórcios.
Alguns cronistas conseguem ir um pouco além da flor d'água e se dedicam a esmiuçar os meandros de ações coletivas. No Esporte, alguns ainda se consideram genuínos porque falam de futebol. Outros, porém, se esmeraram em esmiuçar o que seria, atualmente, um leque muito maior e poliesportivo das novas relações do poder no esporte brasileiro.
A mídia constrói com a indignação de alguns cronistas, vários corredores de acesso ao conjunto das atividades que envolvem esta costura de poder e governo, repetidamente induzidos às promiscuidades antigas, sob roupagem refeita e envernizados. Uma reciclagem do manobrismo que desemboca na manipulação das emoções e na perenidade dos cargos. O atrelamento politiqueiro é denunciado nestas reduzidas janelas de crônicas.
O aspecto de produção artesanal não invalida os estragos que escancaram ao gosto do público, quando propõem questões que a mídia de atacado não tem como tornar constante. A crônica é um texto pontual e leva o leitor a um hábito específico, identificado pelo seu interesse.
Governantes, politicantes, dirigentes, atletas de conluios e "demoniocratas" adoram crônicas, mas apenas as que podem policiar!


· MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

· "Grandes distâncias cabem em grandes corações. As mãos da nossa paixão, em toda a nossa extensão!". Amo você! Beijos Muitos!
· O futebol em Pelotas é "Três Sem Um". Três pra lá, três pra trás! Um caranguejo, um fantasminha camarada e um chefe de cozinha. Voltaremos!
· Fica evidente que a cidade trabalha com remendões e improvisações, e sem soluções planejadas para problemas repetidos. Situações crônicas dos grandes centros chegam à cidade, bem antes!
· O Plano Diretor é outro grande complicador. Os usuários da cidade estão alijados pelo que historicamente é dito: não lhes diz respeito conhecer da sua discussão ou compreendê-lo. Basta que sofram das conclusões.
· Este determinismo é residual e protege a posse feudal. A cidade acaba por não ser para o seu povo.
· Coisas únicas nem sempre são essenciais, corretas ou garantem lisura a quem as aponta. Adriano "Imperador" (?) pode encerrar sua carreira, por problemas pessoais, antes mesmo de Ronaldo Nazário. Enquanto tempo o alcoolismo consome um profissional? Motoristas bêbados de Pelotas não sabem, mas dirigem. Ah, mas isto é em todo lugar, né? Então deixa pra lá!

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