24 janeiro 2011










ATLETAS E INVESTIMENTOS: TEMPOS DIFERENTES



"Rezam à noite, os que te roubam durante o dia. Dormem serenos, os amigos que te abraçam... no bolso". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  



Uma das principais diferenças entre a pratica desportiva de alto rendimento comercializada atualmente e o esporte basilar que se apregoava antigamente é a rapidez do ciclo de um, em detrimento da constância sugerida ao outro. A dinâmica do investimento financeiro e a coleta dos lucros são céleres e vultosos dentro do esporte negociável. O esporte basilar, contudo, tem o tempo real da preparação e maturação de um atleta, até que esteja pronto para atingir o estrelato. É um tempo bem mais longo.

Consideremos que aplicação é colheita rápida. Competir jogar e conseguir resultados demanda preparo e muitos outros quejandos. Além da tecnologia de ponta e a cientificidade de alto custo há que se contar, também, com a perspectiva humana. Esta não tem prognóstico certo, pois é produto instável. Atleta talentoso recebe mais aportes financeiros.

Os demais atletas (indivíduos, em tese, apoiados para o Lazer e para o Esporte, pela Constituição), são unidades quantitativas diluídas num conjunto extrativo de amostragem de excelência. O dinheiro privado ali é cauteloso e sugerido por incentivo fiscal, mas não garante o sustento da casa. Os melhores da amostragem, o Governo e os Empresários adotam.

Uma duplicidade indevida de aplicação de recursos de ambos. Eles fazem ouvidos moucos ao que se critica sistematicamente: o desprezo à Constituição, a incompetência administrativa (propositadamente politiqueira), e autossustentável para obter vantagens umbilicais imediatamente. Isto é: engrupir e explorar o restante da amostragem.

O dinheiro das estatais é aplicado em esportes e atletas já consagrados. E escandalosamente rateado para entidades apaniguadas, que promovem eventos em duplicidade e sem o menor sentido prático ou controle.

Uma transparência (?) escolhida a dedo (?), não vê, não sabe, nem pune!





* Se os meninos e as meninas vão bem é hora de pegar o trem! E sumir!

* No futebol e na construção civil, um rodapé vagabundo estraga uma parede, sua pintura e a decoração. Para evitar, ou você arranca ou esconde.

* Irritante farsa na saúde pública. Os gestores aprenderam a manter e repartir o que parece pouco, mas que bem poderia bastar e abastar. Todos os anos, de tempos em tempos, eles se reúnem em torno de uma mesa de negociação, onde as suas crises e choros financeiros são tratados. Já nas mesas de operações, a fila é grande e a vida de muitos... nem chega lá!

* O deslumbramento é uma das características marcantes dos novos tempos, tanto quanto, a mania de inventar aplausos e recontar casos. Enquanto isto, Todo Poder Emana do Povo, mas só para alimentar os poucos que não o largam. Ah, e também os que correm para pegar a vez.

* Eu e meu amigo "Casquinha" (nas fotos separados, como convém à rivalidade Gre-nal), pelo jeito vamos sofrer muito para ganhar alguma coisa no campo. De comum, apenas o bom convívio entre nós e a gelada no Bar do Beto, vez ou outra. Risos!





Contador