24 janeiro 2014

COPA E COPA
"As artes e as manhas com as quais nos acostumamos, não são episódios desconhecidos da política".  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
     Para os eufóricos defensores da Copa 2014, um pequeno senão nos chamados grandes ganhos. Eis que a Suécia recusou entrar na ciranda dos megaeventos.  Deve ser porque os benefícios não sejam consideráveis. Já por aqui, tudo depende do beiço rasgado na orelha dos brasileiros. A salvação é encher as favelas e o asfalto de gente e de automóveis.
     Diferente de Caramuru que já estava em terra firme vendendo espelhos e miçangas. A corte lulática de antanho foi convencer os exploradores, que aqui ainda havia índio e que estavam gostando mais ainda de badulaques. Colou. Acertaram a troca do nosso ouro pelo blá-blá-blá daqueles ouvintes.
     A nossa mídia não pode mais recuar. Fazia parte do pacote e também depende de "grandes acontecimentos" para mostrar o talento das nossas agências publicitárias. O que se anuncia vende. A Copa de 2014 é um produto inventado, mas ninguém quer saber mais, o quanto custa. Seminários e "work shopping" atraem os compradores.
     Ainda não estão acertados os benefícios dos chamados "legados", mas isto não detém a pressa e os tatibitatis. Dos desportistas, e dos seus fiéis empreiteiros. Para eventos que não teriam verbas públicas, já fomos longe demais. A fase agora é a do "pega na mentira", pois para "bobos", todo o Mundo nos tira.
    Quando pudermos falar - quando as torcidas e seus gritos pararem - iremos constatar que a grande sacada foi realmente os jogos Rio 2007. Ali foi o teste de como seriam as futuras maracutaias. A porta foi escancarada e nem ao menos trataram de  por uma boa tranca. Somos uma Amazônia só. Somos todos sabichões!


*     "A garota do bom bronzeado deixou o coroa de lado: sem chance”.
*      Janeiro de 2014 aguarda ainda pelas grandes transformações anunciadas. Devem chegar após a Páscoa. Até lá, mentem que dá tempo.
*     No Gauchão 2014, tudo que não mudou foi o hábito de fritar técnicos, até despedi-los. Ganhar muito para saber pouco, não fecha.
*      Em seis pontos possíveis, o "Campeão de Tudo" jogou cinco deles no lixo. A convicção de tudo começa a partir de agora.
*     As mulheres estão copiando os homens no trânsito. Cometem os mesmos desatinos. Invadem as faixas de travessia aproveitando sinal amarelo. Tudo na Deodoro com a Voluntários.  Central e movimentado.
*     Dirigentes e cartolas são difíceis de classificar. As confederações e as federações são ótimos misturadores. Um ato diretivo e um lance de cartola, quase sempre vem juntos e associados.
*     Aquisição de Neymar, mal explicada pelo Barcelona gerou investigação e pedidos de vistas, nos chamados acordos e cláusulas especiais, dos contratos firmados. Sandro Rossel (foto), demitiu-se. Não foi no Brasil.


 

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