26 junho 2011






HÁ BALAS E TIROS ESPERANDO FAZER ESPORTE

"Os doutos da nossa linguagem e manifestações expressas têm agora seu obituário elaborado pelo MEC". Autor Próximo – alerme@ig.com.br  



Em lugares sombrios, o Brasil que não queremos está cada vez mais forte. Há uma corrente (de comunicadores, na própria mídia), ajudando e fazendo pressão sobre o que pode ou não ser divulgado na Imprensa. Hackers invadiram o site do IBGE e tudo que se ouviu oficialmente é que "nada foi violado". Deve ter sido uma invasão com violas para vender dvd´s e mostrar ao mundo que os dados lá valem muito pouco.

Seria o ataque algum estratagema? Os dados perdidos lá serviriam apenas como índices a serem renomeados? Nem quem morrer (numa fila de SUS), saberá se esteve na parte boa ou má da estatística ou se foi ela que o aposentou ou lhe ajudou a morrer. O esforço de ocultação prejudica a planificação do País e tira o brilho do que poderia ser consistente.

A invasão de favelas, a opulência do aparato repressivo são dimensões da unilateralidade com que se decide ser agente de governabilidade possível ou improvável. Em vários outros redutos onde a falta de solidariedade não prospera, os sonhos que o esporte empresta aos jovens, já partiram. Os ruídos da truculência são marchas fúnebres.

Como é bonito saber da existência de gente humilde que venceu a miséria, interagiu e fez-se visível, enquanto pôde crescer à frente dos males que pode a violência truncar depois. O saldo destas atitudes, se colocadas no pórtico da omissão estatal, será frustrante. Ceifará vidas e mais vidas.

Longe de onde o esporte tem sua fidelidade funcional e é parte bem aceita, os responsáveis e coobrigados viram as costas e olham para o seu próprio umbigo. O narcotráfico e o contrabando mandam e desmandam.

A Lei de dedo em riste e a comida por fazer esperam por novos mortos!




* "Nos punhos da camisa, o sangue do rosto". Sem beijos, sem alma!

* Chegar aos Duzentos Anos sem mastros e sem bandeiras, mas com a autoestima atropelada é bom para quem dirige e ruim para quem não sabe.

* Os Santos gostam de Tri América! Gansos, Aroucas e Meninos, idem.

* A cidade de Pelotas é dos pelotenses e de todos que puderem degustar um bom docinho lá no Centro de Eventos da 19ª Fenadoce. Aí, nem precisa ter nascido do lado de cá da ponte dos arcos, primeira e única. Por ora?

* Na essência ainda pensamos a cidade, como sinônimo de centro. A periferia é tratada com desdém. Resta questionar quem realmente faz dois séculos de criação e se a festa montada no centro vai alegrar mais do que seus frequentadores, além de permitir um futuro adequado e concorrente.

* Os 32 anos do nosso DM é um fato. Um esforço de respeitabilidade e uma nobre consciência comunitária. Parabéns, a todos e ao Diretor-presidente que honra sua função de bem informar. Ser grande é também ser atento ao compromisso em derredor, da equipe funcional e dos leitores.

* O "sem pelo no alto do crânio", da foto ao lado, não foi na Festa do Doce, mas comemorou os 32 anos do Diário da Manhã porque a cidade merece muito este jornal que acolheu. Risos e Aplausos!

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