PAN RIO 2007: ÀS PORTAS DO PARAISO MULTIESPORTIVO?
"Em cada homem julgado, a coletividade é mal perdoada".(Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Em trinta e dois dias chegaremos ao maior de todos os grandes eventos multiesportivos realizados dentro do país, desde 1963: o PAN RIO 2007. Está na retina e no cotidiano de todos e difusas na mídia, o talento, a emoção e todos os brilhos que o Esporte pode induzir. Independentemente de tudo que se possa falar (quem se interessaria por este tudo?), é preciso reconhecer que neste caso, a sociedade nem lembra mais o que significa "os fins, não justificam os meios". Querem o espetáculo e se ufanam dele.
O sonho acalentado por tantos desportistas, durante tanto tempo vai finalmente chegar ao seu desiderato final. Para alguns poucos, ainda vivos, é parte das idéias que ventilavam e exigiam das autoridades públicas, à época de seus envolvimentos. O momento e a história - que só existe porque é carimbada pelo Poder - vai contar sobre a força e as qualidades dos que destravaram os planos, jamais dos que foram ridicularizados e desassistidos, quando os expuseram. Dos custos, só T.C.U. poderá saber.
De todo modo, é reconfortante ver (até onde se possa), as pequenas epopéias contadas sobre cada uma das personagens vencedoras (empresas, dirigentes, atletas, profissionais de várias áreas, inclusive da unimídia), que lá estarão. A ênfase dada às origens miseráveis de alguns atletas, heróis deles próprios, que se salvaram de infortúnios pelo Esporte, é real e comovente. Enchem de sonhos os marginalizados e apagam rastros.
As atividades esportivas, lúdicas em suas origens, formadoras de identidade pessoal e de manobrável comoção coletiva, em lugar algum do mundo podem ser desprezadas. Aqui não é diferente, pois uma parte do mundo ainda nos fornece espelhinhos. Menos mal, que os pressupostos da fraternidade e da igualdade entre todos os seres, mostrem-se através delas.
Pouco importa se é no Hoje, apenas. Pois, aqui, o Amanhã só é levado a sério quando justifica emendas orçamentárias e dispensas de licitações, por situações emergenciais.
Esporte é a vida boa de "poucos", e paga com os sonhos servidos com o dinheiro de "muitos", para outros "tantos"... carentes e contribuintes?
"Em cada homem julgado, a coletividade é mal perdoada".(Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Em trinta e dois dias chegaremos ao maior de todos os grandes eventos multiesportivos realizados dentro do país, desde 1963: o PAN RIO 2007. Está na retina e no cotidiano de todos e difusas na mídia, o talento, a emoção e todos os brilhos que o Esporte pode induzir. Independentemente de tudo que se possa falar (quem se interessaria por este tudo?), é preciso reconhecer que neste caso, a sociedade nem lembra mais o que significa "os fins, não justificam os meios". Querem o espetáculo e se ufanam dele.
O sonho acalentado por tantos desportistas, durante tanto tempo vai finalmente chegar ao seu desiderato final. Para alguns poucos, ainda vivos, é parte das idéias que ventilavam e exigiam das autoridades públicas, à época de seus envolvimentos. O momento e a história - que só existe porque é carimbada pelo Poder - vai contar sobre a força e as qualidades dos que destravaram os planos, jamais dos que foram ridicularizados e desassistidos, quando os expuseram. Dos custos, só T.C.U. poderá saber.
De todo modo, é reconfortante ver (até onde se possa), as pequenas epopéias contadas sobre cada uma das personagens vencedoras (empresas, dirigentes, atletas, profissionais de várias áreas, inclusive da unimídia), que lá estarão. A ênfase dada às origens miseráveis de alguns atletas, heróis deles próprios, que se salvaram de infortúnios pelo Esporte, é real e comovente. Enchem de sonhos os marginalizados e apagam rastros.
As atividades esportivas, lúdicas em suas origens, formadoras de identidade pessoal e de manobrável comoção coletiva, em lugar algum do mundo podem ser desprezadas. Aqui não é diferente, pois uma parte do mundo ainda nos fornece espelhinhos. Menos mal, que os pressupostos da fraternidade e da igualdade entre todos os seres, mostrem-se através delas.
Pouco importa se é no Hoje, apenas. Pois, aqui, o Amanhã só é levado a sério quando justifica emendas orçamentárias e dispensas de licitações, por situações emergenciais.
Esporte é a vida boa de "poucos", e paga com os sonhos servidos com o dinheiro de "muitos", para outros "tantos"... carentes e contribuintes?
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "A paixão cabe nas mãos, a saudade... em todo o corpo!". Beijos muitos!
* Guga voltou a Roland Garros para entregar a Taça ao campeão da final. Justa homenagem ao primeiro brasileiro a chegar ao Topo do Ranking Mundial e que lá fez história. A sua vitória pessoal e a do seu treinador Larri Passos, jamais poderão ser contestadas. O Tênis nacional, no entanto, recém está se desfazendo da sua imagem elitista e ainda carece de um "perfil-escola". O Pan também vai ajudar nisto?
* Dr. André Guerreiro cada vez mais confirmado na CBAt, já tem ambiente consolidado entre as estrelas do atletismo. Na Medicina Esportiva, a anamnese vai além do consultório. E é um grande predicado!
* A cidade de Pelotas tem muitas coisas boas que a impostação menospreza. Existe uma grande má vontade com tudo que não foi ou não é "tradicional". A periferia e a população em geral, contam apenas quando tem eleição. Fora disto, salve-se quem puder!
* Nesta próxima 5ª feira, 14/jun, 15h30, haverá um chá, com desfile, sorteio de brindes, no salão de festas da Paróquia São Cristóvão. No dia 16, domingo, às 21h, no mesmo local, um jantar dançante, com animação de Alexandre Teclado & Banda. No cardápio, galeto, massa caseira, salada de maionese, salada verde, etc. O padre José Schramm quer a casa cheia, nos dois eventos. Informações pelo fone: 3223-2070.