ESPORTE: VERBAS E VERBORRAGIA
"Antes, disputa eleitoral é Projeto. Depois... Dejeto!". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Uma porção da mídia que analisa e informa sobre questões pré-espetáculo no esporte brasileiro, tem sabido separar o que é dito do que é realizado. Ela não tem o mesmo espaço cotidiano de efeito, mas é persistente, até onde pode. Este conjunto é formado de colunistas, comentaristas, repórteres e de agentes do Ministério Público, por suas evidentes responsabilidades. Ali, o conceito "falta de verba" é permanentemente visto e substituído pelo "existe, mas é mal usada".
Naquele universo de comunicação, todos têm presente que as verbas - cruciais à realização dos projetos, nascidas no "verbo" e garantidas num orçamento - não podem aparecer ou desaparecer, apenas na verborragia. O modo como este dinheiro - apartado do erário - é operado e a sua relação de excelência (aspecto custo e benefício), são alvos de olhares desprovidos de maquiagem e buscam a transparência, quase sempre, oculta.
Havia anteriormente nestas rotinas, um muro alto que se supunha fosse para ocultar o incerto, do suposto não sabido, mas consentido. Algumas CPI's (Comissões Permanentes Inoperantes), fizeram surgir o espetáculo dos espetáculos: um novo modelo de prestação de contas. As entidades de administração desportivas criaram-no e ele fez escola.
O efeito foi imediato. A transparência no fechamento das contas passou da calculadora - onde deveria ser permanente - para os holofotes, palcos e produção refinados. Esta sereia fez a moda, e o cofre que devia ser examinado de público, não mais pôde ser mostrado (por razões óbvias e insuspeitas de segurança), já que perderia a privacidade da sua senha. Maquiavel, Robespierre e seguidores não conspirariam com tal lucidez.
Prestar contas não é mais compromisso de quem usa o orçamento público. O esquete já está na fase dois: dura o tempo da apresentação e se preserva de ser visto pelos observadores, impondo sigilos legais e ridículos.
Há uma rede de influências minando a estrutura que deveria sustentar o esporte brasileiro, gastando por "iluminação", a energia alheia.
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Os aromas no amanhecer são carinhos feitos com doces sabores, em nossos palatos. Desjejum... para o dia todo!". Amo você! Beijos Muitos!
· O catarinense e o mais famoso tenista da era moderna, Gustavo Kuerten, despediu-se de sua épica carreira, competindo em sua terra natal. O menino encantou o mundo, mas é agora, um adulto aposentado. Nada lhe tira o brilho, nem a modorra do Tênis no País.
· Grandes tragédias são também fontes de mídia. A exploração não repõe vidas, nem tampouco resolve crimes. Os excessos ou os índices de audiência não são objetos de apreciação pelas vítimas. Fatos que não merecem destaque não recebem tratamento. Há quem os use como expiação, muito antes, de serem informação. Olhem do outro lado da rua!
· Os índios brasileiros continuam sendo escorchados e desta feita, com auxílio dos próprios. A situação é gravíssima e a Nação a desconhece. A Amazônia brasileira é um Mico e certas fronteiras já foram violadas. Por aqui, isso não merece citação, mas irrita perceber como o Brasil não respeita a sua própria grandeza e territorialidade. Há quem já saiba!
· O Futebol feminino está em Pequim. Outra trajetória épica? Para as mulheres, só as vitórias ainda não bastam. Motivo de orgulho e boa luta!Na base, em trabalho constante e embrionário, há as seleções brasileiras femininas de Sub-17 e Sub-20, frutos do garimpo e da dedicação de profissionais e dirigentes. Destaque para a miscigenação inclusiva e social. Aiuinã, (foto), é descendente Guarani e zagueira. Promessa feita do seu talento e esforço.
"Antes, disputa eleitoral é Projeto. Depois... Dejeto!". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Uma porção da mídia que analisa e informa sobre questões pré-espetáculo no esporte brasileiro, tem sabido separar o que é dito do que é realizado. Ela não tem o mesmo espaço cotidiano de efeito, mas é persistente, até onde pode. Este conjunto é formado de colunistas, comentaristas, repórteres e de agentes do Ministério Público, por suas evidentes responsabilidades. Ali, o conceito "falta de verba" é permanentemente visto e substituído pelo "existe, mas é mal usada".
Naquele universo de comunicação, todos têm presente que as verbas - cruciais à realização dos projetos, nascidas no "verbo" e garantidas num orçamento - não podem aparecer ou desaparecer, apenas na verborragia. O modo como este dinheiro - apartado do erário - é operado e a sua relação de excelência (aspecto custo e benefício), são alvos de olhares desprovidos de maquiagem e buscam a transparência, quase sempre, oculta.
Havia anteriormente nestas rotinas, um muro alto que se supunha fosse para ocultar o incerto, do suposto não sabido, mas consentido. Algumas CPI's (Comissões Permanentes Inoperantes), fizeram surgir o espetáculo dos espetáculos: um novo modelo de prestação de contas. As entidades de administração desportivas criaram-no e ele fez escola.
O efeito foi imediato. A transparência no fechamento das contas passou da calculadora - onde deveria ser permanente - para os holofotes, palcos e produção refinados. Esta sereia fez a moda, e o cofre que devia ser examinado de público, não mais pôde ser mostrado (por razões óbvias e insuspeitas de segurança), já que perderia a privacidade da sua senha. Maquiavel, Robespierre e seguidores não conspirariam com tal lucidez.
Prestar contas não é mais compromisso de quem usa o orçamento público. O esquete já está na fase dois: dura o tempo da apresentação e se preserva de ser visto pelos observadores, impondo sigilos legais e ridículos.
Há uma rede de influências minando a estrutura que deveria sustentar o esporte brasileiro, gastando por "iluminação", a energia alheia.
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Os aromas no amanhecer são carinhos feitos com doces sabores, em nossos palatos. Desjejum... para o dia todo!". Amo você! Beijos Muitos!
· O catarinense e o mais famoso tenista da era moderna, Gustavo Kuerten, despediu-se de sua épica carreira, competindo em sua terra natal. O menino encantou o mundo, mas é agora, um adulto aposentado. Nada lhe tira o brilho, nem a modorra do Tênis no País.
· Grandes tragédias são também fontes de mídia. A exploração não repõe vidas, nem tampouco resolve crimes. Os excessos ou os índices de audiência não são objetos de apreciação pelas vítimas. Fatos que não merecem destaque não recebem tratamento. Há quem os use como expiação, muito antes, de serem informação. Olhem do outro lado da rua!
· Os índios brasileiros continuam sendo escorchados e desta feita, com auxílio dos próprios. A situação é gravíssima e a Nação a desconhece. A Amazônia brasileira é um Mico e certas fronteiras já foram violadas. Por aqui, isso não merece citação, mas irrita perceber como o Brasil não respeita a sua própria grandeza e territorialidade. Há quem já saiba!
· O Futebol feminino está em Pequim. Outra trajetória épica? Para as mulheres, só as vitórias ainda não bastam. Motivo de orgulho e boa luta!Na base, em trabalho constante e embrionário, há as seleções brasileiras femininas de Sub-17 e Sub-20, frutos do garimpo e da dedicação de profissionais e dirigentes. Destaque para a miscigenação inclusiva e social. Aiuinã, (foto), é descendente Guarani e zagueira. Promessa feita do seu talento e esforço.