TALENTO
“Até quando o silêncio das ruas vai segurar as
multifacetadas e maquiadas políticas governamentais?”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
O talento é um dom
inerente a quem o desperta. Os grandes atletas que ganham a mídia e os que são
reconhecidos pela platéia têm em comum, uma grande ação dos que lhes são
periféricos. Os chamados agentes indiretos dentro deste conceito são agentes
diretos do trabalho que prestam ao todo. O movimento desportivo é atualmente
amplamente técnico e científico. O papel dos voluntários não é mais
imprescindível.
Os talentos ou
possíveis grandes atletas, no entanto, podem ser levantados por qualquer
pessoa, nos mais diversos locais e até mesmo, dentro do próprio lar. Nas
brincadeiras, nos intervalos de aula e outros tantos lugares, no meio
esportivo, os atletas e seus dons vicejam. Não é preciso ser diplomado para
indicar alguém em que se acredita, ser um futuro grande competidor.
A partir deste ponto,
não há duvida, todos os referenciais são de pessoas habilitadas. Não se forja
um campeão, nos tempos de hoje, sem competência afirmativa. Bem apoiado e bem
trabalhado, os atletas tendem a galgar o pódio e abraçar o grande circo do
esporte de rendimento. A nossa noção é que isso só acontece com jogadores
pobres e praticantes de futebol. Mas, não. Com os outros também.
A nossa pátria de
chuteiras vertem craques todos os dias. A estatística nos mostra, porém, que a
grande maioria não encontra acesso e não tem toda a habilidade que este esporte
necessita. Está mais do que na hora de mostrar organização e projetar as
políticas desportivas governamentais, para além do traçado político-partidário.
Encapsular, tal
riqueza de oportunidade é desperdício. Todos os demais esportes devem se cercar
de melhor acuidade, para que o mundo social brasileiro desperte para a
descoberta de outros praticantes e em outros esportes, que não o futebol. Ainda
temos heróis catando medalhas ou, sem sequer enxergar seus próprios horizontes.
A miséria e a marginalização são obstáculos
a serem vencidos. A visibilidade social e a aceitação coletiva vêm a reboque.
Que todos tenham olhos para quem é guindado a outro patamar de vida, via
esporte e não apenas o futebol. A nossa paixão brasileira já está bem
assistida.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
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"Paixão e amor incertos, sentimentos dispersos!". Com
ou sem beijos.
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O dia de ontem foi
dedicado ao milhão sem sabugo. Xavante na cabeça, mas não esqueça.
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O número de pagantes na
arena gremista sugere que os lugares são maiores que a torcida, mas precisa
mudar esta escrita, caso contrário a “bombonera” terá apenas bombons, no seu
interior.
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Tem gente que não gostou do lançamento do Montanelli, como o
melhor gogó da mídia esportiva. Proíbam-no de falar e tudo se resolve. Simples
assim. As vaidades não tiram férias.
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Nas praças esportivas
as manifestações ainda estão dentro do padrão democrático. Rezemos para que
assim continue.
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O altiplano da
organização desportiva do País tem pessoas demais e renovações de menos. A
politicagem campeia solta. Nuzman é exemplo.