PRECOCIDADE E EXIBICIONISMO
"O povo tem memória, só não lhe dão explicações". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
A tendência à globalização já era prevista. A ela aderiram, em primeiro momento, aqueles que a inventaram e, por conseguinte, dela extraem o filé. Quem se insurgiu, manifestou-se mais em causa própria, do que na intenção de mostrar suas possibilidades positivas ou negativas. A globalização não é um ritual de castas, mas uma junção unilateral de vários segmentos geográficos e de "todas" as funções da vida coletiva, por meio da onipotência e onipresença da Economia. O Esporte nunca foi exceção.
Causa espanto, a forma abrupta e aberrante com que se abortou a discussão sobre vários aspectos de tão contundente atividade humana. Dentre estas, a precocidade da iniciação esportiva (por si própria), e muito mais ainda, a da carreira profissional. Os debates de antes, fundiram-se aos interesses comerciais de hoje. Pais e garimpeiros de talentos - mascarados por nobres motivos - acertam adrede os seus futuros imediatos, e determinam o futuro de quem não sabe e não pode racionar com ele.
O lado exibicionista de quem assim se porta, lá adiante, vai para os holofotes como senhor da vida do astro que adotou (?). Esta exibição supra-objetivos prosseguirá inventando compulsoriamente grandes espetáculos e "anseios da sociedade". Gastarão o que não se deveria e não se poderia gastar, sem antes melhorar o atendimento às necessidades dos seus cidadãos. Culpados de viver num País carente, esbanjador e demente.
Esta insistência em gastar dinheiro público para o Mundial 2014 é uma sandice deliberada, só não maior do que o delírio olímpico para 2016. O Tribunal de Contas da União deveria pleitear que isto, ao menos, aguardasse o final das questões da "Panfarra 2007", se é que vai poder fazer seu trabalho, sem ingerências "superiores" e indevidas, mas comuns.
A precocidade indiscutida leva o "Pato" para a Europa. A parceria matreira leva o Dr. Nuzman ao Codepa. A mídia atrelada leva a megalomania do Dr. Ricardo e Pindorama para a "politicagem sustentável".
No Brasil, no ar, na terra ou no mar há sempre algo para lotear. Sem dúvida, em "dois-mil-e-muitos", seremos potências no "Tiro-ao-Pato"!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Entalhei no seu tronco, meu nome e meus delírios". Beijos muitos!
· A música atual é nítida e "a-bunda-ntemente" mostrada. O negócio não "tá-lento"... tá é rápido demais. "Baseado" nisto, dizia um "crack" no assunto: - Fume-se com um rebu desses! "ONGue" é que nós estamos?
· O E. C. Pelotas caminha quase sem atropelos para a volta à elite (?) do futebol. Consagrar-se-ão os que buscaram evitar a mesmice. Cinco vitórias os separam dos seus objetivos. A sorte ajuda a quem se ajuda!
· O Xavante acredita na sua força e na sua mítica, mas o aporte de vestiário (a grana), nem sempre segura um tropeço de campo. A confiança dos dirigentes oscila entre a vontade que não falte e o desejo que funcione. Já a torcida é pura paixão, mas tem uma lesão no bolso, quase crônica. Nó de brasileiro!
· Romário (na dele), Paulo Coelho (quem diria), e Ricardo Teixeira (a caminho de verbas sociais), para realizar outro anseio da família Brasil Pavão: salvar as criancinhas com o Mundial de 2014, em solo pátrio.
· Será que foi por isto que nesta foto, os agradecidos atletas olímpicos brasileiros tentaram enforcar o tesoureiro "self-service", Luiggi Ignaccio, presidente do Primeiro Mundo, com uma medalha? Há controvérsias!
"O povo tem memória, só não lhe dão explicações". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
A tendência à globalização já era prevista. A ela aderiram, em primeiro momento, aqueles que a inventaram e, por conseguinte, dela extraem o filé. Quem se insurgiu, manifestou-se mais em causa própria, do que na intenção de mostrar suas possibilidades positivas ou negativas. A globalização não é um ritual de castas, mas uma junção unilateral de vários segmentos geográficos e de "todas" as funções da vida coletiva, por meio da onipotência e onipresença da Economia. O Esporte nunca foi exceção.
Causa espanto, a forma abrupta e aberrante com que se abortou a discussão sobre vários aspectos de tão contundente atividade humana. Dentre estas, a precocidade da iniciação esportiva (por si própria), e muito mais ainda, a da carreira profissional. Os debates de antes, fundiram-se aos interesses comerciais de hoje. Pais e garimpeiros de talentos - mascarados por nobres motivos - acertam adrede os seus futuros imediatos, e determinam o futuro de quem não sabe e não pode racionar com ele.
O lado exibicionista de quem assim se porta, lá adiante, vai para os holofotes como senhor da vida do astro que adotou (?). Esta exibição supra-objetivos prosseguirá inventando compulsoriamente grandes espetáculos e "anseios da sociedade". Gastarão o que não se deveria e não se poderia gastar, sem antes melhorar o atendimento às necessidades dos seus cidadãos. Culpados de viver num País carente, esbanjador e demente.
Esta insistência em gastar dinheiro público para o Mundial 2014 é uma sandice deliberada, só não maior do que o delírio olímpico para 2016. O Tribunal de Contas da União deveria pleitear que isto, ao menos, aguardasse o final das questões da "Panfarra 2007", se é que vai poder fazer seu trabalho, sem ingerências "superiores" e indevidas, mas comuns.
A precocidade indiscutida leva o "Pato" para a Europa. A parceria matreira leva o Dr. Nuzman ao Codepa. A mídia atrelada leva a megalomania do Dr. Ricardo e Pindorama para a "politicagem sustentável".
No Brasil, no ar, na terra ou no mar há sempre algo para lotear. Sem dúvida, em "dois-mil-e-muitos", seremos potências no "Tiro-ao-Pato"!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Entalhei no seu tronco, meu nome e meus delírios". Beijos muitos!
· A música atual é nítida e "a-bunda-ntemente" mostrada. O negócio não "tá-lento"... tá é rápido demais. "Baseado" nisto, dizia um "crack" no assunto: - Fume-se com um rebu desses! "ONGue" é que nós estamos?
· O E. C. Pelotas caminha quase sem atropelos para a volta à elite (?) do futebol. Consagrar-se-ão os que buscaram evitar a mesmice. Cinco vitórias os separam dos seus objetivos. A sorte ajuda a quem se ajuda!
· O Xavante acredita na sua força e na sua mítica, mas o aporte de vestiário (a grana), nem sempre segura um tropeço de campo. A confiança dos dirigentes oscila entre a vontade que não falte e o desejo que funcione. Já a torcida é pura paixão, mas tem uma lesão no bolso, quase crônica. Nó de brasileiro!
· Romário (na dele), Paulo Coelho (quem diria), e Ricardo Teixeira (a caminho de verbas sociais), para realizar outro anseio da família Brasil Pavão: salvar as criancinhas com o Mundial de 2014, em solo pátrio.
· Será que foi por isto que nesta foto, os agradecidos atletas olímpicos brasileiros tentaram enforcar o tesoureiro "self-service", Luiggi Ignaccio, presidente do Primeiro Mundo, com uma medalha? Há controvérsias!